Fisioterapia acelera recuperação muscular e neurológica

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Lívia Borges, veterinária. Crédito: Arquivo pessoal

Já foi o tempo em que pets só se tratavam com medicamentos. Hoje, há diversas opções de terapias, especialmente as voltadas para a reabilitação animal. A médica Lívia Borges, da Natural Pet, em Brasília, explica algumas delas:

  • Cinesioterapia: consiste no alongamento e exercícios terapêuticos para aumentar a força muscular, melhorar a amplitude dos movimentos, trabalhar coordenação e equilíbrio. A técnica auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica dos animais.
  • Eletroterapia: diminui o edema e dor; aumenta o tônus e força muscular, reduzindo atrofias, auxiliando, também, a reabilitação ortopédica e neurológica.
  • Fototerapia: com LED ou laser, é uma terapia que acelera a cicatrização de feridas e diminui dor e inflamação.
  • ILIB: tem um efeito imunomodulador, que combate a inflamação sistêmica e ajuda a potencializar o efeito de outras terapias coadjuvantes e farmacológicos. O laser azul tem ação bactericida, fungicida e cicatrizante e melhora a hidratação da pele.
  • Hidroesteira: ajuda no fortalecimento muscular, melhora o sistema cardiorrespiratório, perda de peso em animais obesos, auxilia na reabilitação ortopédica e neurológica. O impacto nas articulações é reduzido, devido ao empuxo gerado pela água, que deixa o corpo mais leve. Ainda promove a movimentação de toda musculatura e articulações.
  • Magnetoterapia:  diminui dor e inflamação, relaxa a musculatura, estimula a consolidação óssea e o reparo tecidual.
  • Massoterapia: pode ajudar tanto no relaxamento muscular, aliviar tensões como também drenagem linfática e liberação miofascial.
  • Ultrassom terapêutico: promove um aumento térmico local com efeito analgésico e anti-inflamatório, ajuda a reduzir edema e contraturas na musculatura com seu relaxamento.

“Todas essas terapias ajudam muito o animal a se recuperarem de cirurgias, sejam elas ortopédicas, neurológicas ou eletivas. Vale lembrar que animais, de qualquer espécie e idade, que possuem algum problema ortopédico ou neurológico e não podem ser operados, podem e devem fazer o tratamento com a fisioterapia, não apenas nos pós-operatórios. Incluindo animais idosos que possuem dificuldades de locomoção e dores articulares“, explica Lívia Borges.

Pets fazem sucesso em app de hospedagem

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Crédito: Divulgação/Airbnb

Muitas pessoas têm optado por viajar como melhor amigo. Um levantamento do Aribnb mostrou que mais de 3 milhões de pets viajaram viajaram para acomodações disponíveis na plataforma no mundo todo desde novembro de 2021, quando novas proteções para os anfitriões contra danos a animais de estimação foram lançadas sob o AirCover

Além disso, os animais domésticos não estão apenas viajando, mas também se tornando “anfitriões” ao lado de seus tutores. Durante o primeiro semestre de 2022, mais de 40% das acomodações no Brasil foram classificadas como pet-friendly. O requisito também está presente entre as cinco comodidades mais procuradas por brasileiros na plataforma em 2021, sendo, em ordem decrescente: wifi, cozinha equipada, pet-friendly, estacionamento gratuito e ar condicionado.

As dez cidades com a maior porcentagem de acomodações pet-friendly ativas no Airbnb no mundo, durante o primeiro semestre de 2022, foram:

  • Viñales, Pinar del Río (Cuba)
  • Lignano Sabbiadoro, Friuli Venezia Giulia (Itália)
  • Tramandaí, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Peruíbe, São Paulo (Brasil)
  • Itanhaém, São Paulo (Brasil)
  • Torres, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Guaratuba, Paraná (Brasil)
  • Paranaguá, Paraná (Brasil)
  • Capão da Canoa, Rio Grande do Sul (Brasil)
  • Imbituba, Santa Catarina (Brasil)

Os cinco locais de origem nacional de hóspedes que mais viajaram com animais de estimação no primeiro semestre de 2022, foram:

  • São Paulo
  • Florianópolis
  • Rio de Janeiro
  • Ubatuba
  • São Sebastião

Em 2022, um quarto das noites reservadas por hóspedes globais no Airbnb durante o primeiro semestre incluía pelo menos um animal de estimação para viagens de 28 dias ou mais – mostrando que estadias mais longas com animais de estimação são mais do que possíveis. Os cinco locais de origem de hóspedes globais que mais viajaram com animais de estimação no primeiro semestre de 2022, foram:

  • Londres (Reino Unido)
  • Paris (França)
  • Los Angeles (Estados Unidos)
  • Nova York (Estados Unidos)
  • São Paulo (Brasil)

 

Quando o “coça-coça” é um problema

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Crédito: Kristian Niemi/Divulgação

Popularmente conhecido como comichão ou coceira, o prurido é um incômodo rápido que aparentemente não oferece risco à saúde dos cães. No entanto, quando esse hábito se torna exagerado, acompanhado de alterações físicas e comportamentais, pode ser um sinal para o tutor investigar o causador dessa sensação desagradável.

Embora seja um processo natural dos cães, que serve como autoproteção para afastar insetos e outros elementos, o médico veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Régis Bergamaschi, afirma que o incômodo ao se coçar pode indicar o princípio de doenças.

“Existem animais que têm alergias atópicas desencadeadas pelo ambiente, alimentação ou pelo contato com outros pets. O médico veterinário deve ser consultado para avaliar qual a procedência da coceira. Se n

ecessário, poderá realizar tratamento medicamentoso ou orientar o tutor a mudar os alimentos oferecidos ao animal, indicar shampoos específicos ou excluir certos petiscos da dieta”, alerta.

A seguir, conheça os tipos de coceiras mais comuns nos peludos:

Coceira por ectoparasitas

O motivo mais comum de coceira entre os cães são os ectoparasitas, como pulgas, carrapatos e piolhos. Apesar de acontecer com frequência e ser de fácil prevenção, o tutor deve estar atento para qualquer intercorrência, pois esses parasitas costumam picar e se alimentar do sangue do pet, e podem transmitir doenças como verminoses e infecções por microrganismos, ou até mesmo levar a quadros de anemia, dependendo da carga parasitária.

Coceira por ácaros

Diariamente dividimos o lar com seres que não é possível enxergar a olho nu, como o ácaro. Para mantê-lo longe de casa, é necessário também higienizar os itens e acessórios dos pets. A sarna, por exemplo, é uma doença contagiosa causada por um tipo de ácaro que ataca a pele, gerando lesões e coceira. Os principais sinais desse problema são, além da coceira, a perda de pelos, vermelhidão, inflamação da pele, feridas e mau cheiro.

Coceira alérgica

A coceira alérgica pode ter diversas origens e é um dos principais motivos de visitas ao veterinário. Os processos alérgicos mais comuns podem incluir as alergias alimentares, as dermatites por contato e as dermatites atópicas. Geralmente, acontecem pela alimentação que está sendo consumida pelo pet, contato com produtos químicos, como shampoo, condicionador ou produtos de limpeza, ou mesmo contato com plantas e insetos.

Coceira por ansiedade e estresse

Não muito distantes dos humanos, os cachorros também sofrem de ansiedade e estresse. O pico de emoção sofrido pelo pet costuma gerar distúrbios mentais e a coceira é um indicador acompanhado do latido, respiração ofegante e agitação. Para evitar esses distúrbios ao bichinho, não o deixe sozinho por muito tempo, busque atividades que possam distrair e promover o gasto de energia, como passeios e brinquedos interativos.

Tratamento e prevenção

O profissional veterinário está preparado para cuidar e aliviar os sintomas e irritações causados por lesões e feridas no animalzinho. E somente ele é capaz de identificar a origem das coceiras, por meio de testes específicos para o diagnóstico de cada tipo de problema.

O pet que sofre com doenças de pele, por exemplo, terá um tratamento direcionado, de longo prazo e com supervisão do profissional de confiança. Portanto, para qualquer tipo de alteração pruriginosa, ou seja, que cause coceira, o tutor deve ir imediatamente à clínica veterinária, pois a coceira pode estar associada ou pode desencadear situações mais graves, e em alguns casos as complicações podem levar o pet à morte.

 

Escolas apostam na integração com animais

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Lilica é tão querida pelos alunos e professores que até ganhou festa de aniversário. Ela passeia na coleira pela escola. Crédito: FSB/Divulgação

Segundo estudo realizado na Austrália pela Pediatric Research, crianças que têm contato direto com cães apresentaram 30% menos chances de desenvolver problemas de relacionamento com seus colegas em comparação às que não conviviam com animais. E 40% demonstravam mais facilidade de conviver com outras pessoas, sendo que 34% eram mais engajadas em situações de
convivência. Por isso, algumas instituições de ensino estão apostando na companhia dos animais para auxiliar os estudantes a desenvolver o senso de cuidado coletivo e a atingirem o equilíbrio socioemocional.

Em Ribeirão Preto (SP), o Colégio Itamarati criou o PetDay, quando os estudantes podem levar seus animais de estimação para passar um dia na escola. A ação tem como objetivo conscientizar as crianças sobre a tutela responsável, o respeito aos animais e o controle emocional. “Além do convívio e do pet play, que montamos para os pets se divertirem, também trouxemos uma adestradora para falar sobre a importância de perceber e respeitar os sinais que o animal nos dá. Além disso, fizemos uma oficina de bandanas, na qual os alunos trabalharam com estamparia e criaram um belo presente para enfeitar o companheirinho deles”, conta Aline Fernanda Tapetti, coordenadora pedagógica fundamental anos iniciais da escola e idealizadora do projeto. “Esse projeto também beneficiou os alunos que nunca tiveram a oportunidade de conviver com animais de estimação e viram a chance de interagir com o animalzinho dos amigos”, completa.

Já o Colégio Novo Tempo, em Santos (SP), adota a filosofia sociointeracionista e mantém um Núcleo Ambiental, onde os estudantes têm contato direto com a natureza e com animais. Entre eles, está a cabra Lilica, xodó dos alunos e dos professores. A mascotinha da escola passeia de coleira e é tão querida que ganhou até festa de aniversário. Além da Lilica, os alunos convivem com as codornas e as coelhas Jurema, Pelúcia, Mika e Naná. “Qualquer ser vivo reconhece quando é amado e bem cuidado, isso vale para plantas e animais. Aqui mostramos a importância da preservação do meio
ambiente com as atividades do plantar, colher e degustar. Com os animais que temos aqui mostramos que não são só cães e gatos que precisam ser tratados com carinho e respeito”, explica Gabrielle Gravanich, bióloga responsável pelo Núcleo Ambiental.

Paçoca foi adotado de uma ONG. Crédito: FSB/Divulgação

 

No Colégio Acesso, em Curitiba (PR), vive um casal de jabutis, Juca e Lola. No ano passado, os répteis e a comunidade escolar ganharam um novo companheiro, o cãozinho Paçoca. O nome foi escolhido pelos mais de 120 alunos da unidade que receberam com amor e carinho o mascotinho, adotado no centro de proteção dos animais, ONG SOS 4 Patas. Segunda a diretora do da escola, Juliana Caroline Corna, a adoção teve como intuito proporcionar aos alunos a alegria de conviver com um animal de estimação, pois muitos não têm pets em casa. “O paçoca é dócil e muito carinhoso. Ele sempre recepciona as crianças e os pais na entrada e na saída da escola”, relata a gestora escolar, que aproveitou o movimento para conscientizar a comunidade
escolar de que animais de rua podem ser adotados e oferecer amor.

 

“Temos dois alunos que tinham receio em tocar no paçoca, um deles por causa do barulho alto do latido. Nesses casos fizemos um trabalho direcionado, com respeito aos limites de cada aluno”, relata Juliana.  “Após esse trabalho da nossa equipe, as crianças correm e brincam com o cãozinho como se nunca tivesse havido receio entre eles”, explica. O mascote adora brincar com os amigos de duas pernas e todos da escola ficam responsáveis por verificar se a água, comida, se a casinha está em ordem, pois, segundo a diretora, isso traz aos alunos o senso de responsabilidade, cuidado e empatia com o próximo.

 

Planta Viscum album é opção para tratar o câncer

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Crédito: NaturalPet/Divulgação

Viscum album, originário da Europa, essa planta é considerada a mais amplamente estudada para o tratamento do câncer em humanos e animais. Em alguns países europeus, medicamentos fabricados a partir dessa planta estão entre os mais prescritos para o tratamento de pacientes com câncer.

Trata-se de uma planta hemiparasita que tem sido usada há séculos para tratar inúmeras doenças humanas. Existe uma variedade de diferentes formas de fabricação dos extratos dessa planta sendo fabricadas e comercializadas, como medicamentos injetáveis. “Atualmente, a medicina veterinária oferece recursos para os tutores cujo animal recebe o diagnóstico de câncer. A terapia Viscum album, consiste em aplicações, por meio de injeções, com intuito de estimular a imunidade e atacar as células do câncer”, afirma a médica veterinária, Ana Catarina Valle, à frente da NaturalPet, em Brasília.

Apesar de ser um medicamento relativamente novo no Brasil, o Viscum album já é utilizado há mais de 100 anos no continente europeu para o tratamento do câncer, pela medicina complementar. Ele tem efeito contra as células tumorais (efeito citotóxico), mas não agride as células naturais do organismo. Segundo Ana Catarina, a substância estimula a imunidade dos animais para melhorar o combate às células tumorais (efeito imunomodulador). Ainda pode ser usado em associação aos tratamentos quimioterápicos convencionais, para melhorar a  exercendo uma  a tolerância aos medicamentos quimioterápicos, diminuir o desconforto gástrico e diminuir a fadiga, entre outros.

“Tenho diversos resultados fantásticos, desde a cura de determinados tipos de câncer, como melhora na qualidade de vida dos animais oncológicos, principalmente, aqueles em cuidados paliativos”, garante a veterinária.

Pets também precisam de cuidados com a saúde mental

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Para chamar a atenção da sociedade em relação aos cuidados com a saúde mental, em janeiro é celebrado o movimento Janeiro Branco, que neste ano tem como tema “A vida pede equilíbrio!”. O assunto ainda é visto com receio por muita gente, mas é de extrema importância ter um olhar atento aos assuntos relacionados à saúde mental, inclusive dos animais.

 

Crédito: Guiapet/Divulgação

Segundo Laura Ferreira, que atende pela plataforma de medicina veterinária de família Guiavet, os pets também desenvolvem doenças mentais como depressão, ansiedade, transtornos obsessivos compulsivos, redirecionamento de emoções e estresse crônico. “Ainda é bastante desafiador na medicina veterinária diagnosticar, com certeza, qual doença mental o animal apresenta. Mas já sabemos que há, sim, diversos transtornos mentais nos pets muito similares aos dos humanos”, explica.

 

Os problemas podem ser surgir quando os animais ficam muito tempo sozinhos em casa ou ao se sentirem abandonados, quando os tutores viajam. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais sutis. Ao perceber que o seu pet está mais quieto do que o normal, evita interações, come compulsivamente, arranca pêlos ou se automutila, não consegue relaxar, está com o sono e apetite alterados ou fica muito ativo e inquieto, busque ajuda de um médico veterinário especializado em comportamento e psiquiatria animal.

 

Há doenças mentais que podem, inclusive, desencadear doenças físicas, como dermatites, cistites (inflamação nas vias urinárias) e queda na imunidade. Já o tratamento vai depender dos sintomas apresentados por cada animal, como explica a Dra. Laura: “Em geral, busca-se restabelecer o equilíbrio e a qualidade do ambiente. Isto é, organizar os itens básicos, como ração, água e brinquedos, manter a limpeza do ambiente e estabelecer uma rotina, além de incentivar interações positivas e de bem-estar entre o tutor e o pet. Contudo, em alguns casos, principalmente nos mais crônicos ou graves, é necessário intervenção com medicamentos psicoativos para reabilitar mais rapidamente o emocional desse animal”.

 

Como perceber os sinais

  • Lamber excessivamente patas ou outras regiões do corpo, podendo arrancar pelos e se ferir;

  • Ficar sem comer por longos períodos, com o tutor ausente ou presente;

  • Ficar mais quieto do que o costume;

  • Apresentar medo excessivo de coisas ou situações que antes não incomodavam (barulho, pessoas etc);

  • Apresentar alteração de comportamento, podendo ficar agressivo sem motivo aparente;

  • Adoecer de forma aguda, mesmo com os cuidados preventivos em dia.

 

Rotina de cuidados

A veterinária explica que os cuidados são bem simples, mas exigem a criação de uma rotina de alimentação, passeios e brincadeiras com o animal. São eles:

  • Realizar atividades físicas e brincadeiras com frequência. Reservar de 15 a 20 minutos para caminhadas ao ar livre (em horários de temperaturas amenas), duas vezes ao dia, no mínimo, é ótimo para estimular a mente e o corpo do pet;

  • Ter momentos de socialização com o cão para que ele tenha contato com outras pessoas e animais.

  • Os gatos podem gostar de socializar, mas precisam que o tempo dele seja respeitado. O tutor não deve não forçar a interação;

  • Reservar um tempo para brincadeiras e brinquedos é essencial. Alguns pets têm brinquedos espalhados pela casa e não brincam porque, mesmo que seja um brinquedo muito legal, precisam ser estimulados;

  • Oferecer alimentação adequada, optando por ração ou alimentação natural. Isso vai depender da conversa com um profissional, que orientará sobre as necessidades nutricionais de cada pet. A nutrição em dia faz com que o animal tenha uma boa saúde mental.

  • Ter tempo de carinho. O tutor não precisa ficar o tempo todo junto, mas é preciso deixar o pet sentir o amor por ele. Por isso, é importante fazer muito carinho e conversar com seu animal.

Azar? Nada disso: gato preto traz desconto

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

A primeira sexta-feira 13 do ano é uma oportunidade de combater o preconceito com gatos pretos. Segundo organizações de bem-estar e resgate animal, nesta data, os bichanos que vivem nas ruas sofrem ainda mais episódios de crueldade. Um levantamento realizado com 18 ONGs, entre dezembro/2022 e janeiro/2023, pela petshop online Petlove mostra que, do total de gatinhos para adoção, 21% são pretos. Muitos, segundo a pesquisa, são resgatados em condições de maus-tratos.

Para combater o preconceito, a Petlove fez uma parceria com a ONG brasileira Catland e vai distribuir cupons de descontos relacionados a alguns dos bichanos que estão aguardando, na instituição, por uma família repleta de amor. Os vouchers trarão os nomes, focinhos e histórias de cada pet, como a Colin, uma gata timida com mais de 7 anos, e o Justin Alexander, um carinhoso gatinho com cerca de 4 anos e que sofre de Felv (leucemia felina). Além de incentivar a adoção dos bichanos pretos, os cupons vão oferecer até 50% de descontos em itens selecionados especialmente para felinos. Os tutores que adotarem os gatos pretos da Catland ganharão um ano de plano de saúde.Precisamos desconstruir os mitos que envolvem os gatos pretos – que nada têm a ver com azar ou má sorte. Isso só contribui para a disseminação do preconceito e, por consequência, dos maus tratos e abandono desses animais, que muitas vezes passam anos aguardando um novo lar nos abrigos, chegando até mesmo ao fim da vida sem nunca encontrar um tutor”, comenta Jade Petronilho, médica-veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove. De acordo com a Catland, os gatos pretos detém a segunda colocação de menos adotados na história da ONG.

Como parte da campanha Black Cat Friday, que foi premiada em 2022, a petshop online também vai dar 50% de desconto em alguns produtos para gatos, como rações, petiscos, medicamentos, brinquedos e arranhadores, entre outros.

Crédito: Wikipedia Commons

 

Além disso, para o período, a Petlove apresenta uma nova protagonista, Agatha, a gata conselheira, que será a porta-voz da ação de cunho social e da dinâmica de descontos relevantes para os tutores de gatos. Estrelado pela felina, o filme da Black Cat Friday, desenvolvido pela CP+B, endereça, de forma leve e bem-humorada, a importância da desconstrução dos mitos infundados que envolvem os gatos pretos e estará disponível nos canais oficiais da marca e nas redes sociais.

SERVIÇO:
Campanha Petlove – Black Cat Friday 2023
Data: 13 de janeiro
Promoção: Descontos de até 50% em itens selecionados para gatos
Site: www.petlove.com.br

Quais plantas o pet pode comer?

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Descubra em quais espécies o melhor amigo pode mexer, sem risco para a saúde

Crédito: Rawpixel.com

 

Se você é daquelas pessoas que amam plantas e animais, é importante saber quais espécies podem conviver em harmonia com os bichanos e quais podem ser tóxicas. Já que, geralmente, os pets adoram plantas, seja por serem filhotes, por curiosidade, pelo sabor e até por algum desconforto gastrointestinal. Mas, o mais importante é que eles podem viver em harmonia! Para isso, a paisagista Renata Guastelli preparou uma lista de plantas inofensivas e que podem trazer ainda mais cor e sabor para sua casa… e para o paladar do seu animalzinho de quatro patas!

Para começar: as saborosas ervas aromáticas e hortaliças, que podem ser cultivadas dentro de casa mesmo. Pode apostar com tranquilidade em:

  • Alecrim
  • Capim-limão
  • Coentro
  • Erva-do-gato
  • Hortelã
  • Manjericão
  • Manjerona
  • Salsa
  • Sálvia
  • Tomilho

Já para as plantas e vegetações ornamentais, estão liberadas:

  • Amor Perfeito: supercoloridas na decoração e comestíveis até para os humanos, que utilizam em saladas e sobremesas.
  • Bambu: não tóxicas e está em alta na decoração, fica bonita em arranjos, vasos e jardineiras, além de poderem ser cultivados na terra ou até na água e gosta de sombra
  • Bromélia: apesar de não ser uma planta comestível, ela não é tóxica para cães e gatos. As lindas flores também são fáceis de cultivar porque não precisam de muita luz e são ideais para dentro de casa.
  • Camomila: lindas e delicadas, as flores da Camomila podem ser ingeridas pelos pets e por humanos, em chás.
  • Lavanda: além de deixar o jardim lindo e aromático, ela não faz mal para os bichinhos. Além de poder ser usada em chás, saladas e doces.
  • Malva-branca: é uma planta ornamental não tóxica para gatos e cães e se vai muito bem em ambientes pequenos, como vasos e jardineiras. Ela pode ser deixada sob o sol constante.
  • Orquídea: elas não são tóxicas, mas será uma pena se o seu bichinho comer uma flor!
  • Violeta perfumada: é Viola odorata, uma plantinha que exala aroma intenso e muito utilizada para ornamentar jardins e canteiros. Suas folhas são muito utilizadas em saladas, mas também podem ser servidas em receitas doces. Mas, atenção: violeta comum é extremamente tóxica para cães e gatos.

E atenção para aquelas que são venenosas e que devem ser colocadas em local seguro – para os animais e para as plantas ficarem longe de mordidas! O melhor local para essas espécies é onde nenhum animal possa circular livremente.

  • Antúrio
  • Azáleia
  • Bico-de-papagaio
  • Comigo-ninguém-pode
  • Copo-de-leite
  • Coroa-de-cristo
  • Costela-de-Adão
  • Espada-de-São-Jorge
  • Espirradeira
  • Hera
  • Jiboia
  • Lírio
  • Mamona
  • Violeta

Atenção ao peso do melhor amigo

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria

Considerada uma das principais doenças que acometem os cães sedentários, a obesidade é uma condição séria que merece atenção dos tutores. Caracterizada pelo excesso de peso, a obesidade apresenta, ainda, outros sinais como o cansaço fácil ao tentar andar ou correr, dificuldade para se levantar e se locomover, dificuldade respiratória e outros agravantes que podem aparecer com o decorrer do tempo, como a diabetes, a dor nas articulações e problemas do trato cardíaco.

Crédito: divulgação

 

De acordo com Aldo Macellaro Jr., médico veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, algumas medidas simples como o controle da alimentação e a prática de exercícios físicos podem ajudar a prevenir e contornar os quadros de obesidade nos cães. “Alguns tutores optam por alimentar seus pets com ração, outros com alimentação caseira e natural, mas em todos os casos, é preciso administrar a quantidade ideal diária, de acordo com o porte, a idade e as necessidades específicas de cada animal. Deixar água à disposição também ajuda a controlar a sensação de fome. É preciso evitar os petiscos em excesso e não ceder aos pedidos de comida durante as refeições dos tutores também”, explica.

Quanto à prática de exercícios, Macellaro Jr. pontua que todas são válidas, desde as caminhadas até outras mais intensas como a natação e o agility. “O importante é manter uma frequência diária ou de pelo menos três vezes na semana para que o pet esteja sempre ativo. Vale pontuar que cada animal tem um ritmo e talvez se adeque a alguma atividade específica. Cães obesos podem sentir dores, então, é preciso dosar a intensidade dos exercícios e o tempo de prática. Evitar horários em que o sol é mais quente, assim como a realização das atividades logo após as refeições são medidas básicas para garantir a saúde e o bem-estar dos animais”, pontua.

Corgis: os súditos mais fiéis

Publicado em Deixe um comentárioSem categoria
Crédito: AFP

Os corgis da rainha Elizabeth II foram os servos mais leais da monarquia, proporcionando à rainha companhia doméstica por quase um século, até sua morte, aos 96 anos, no dia 8 de setembro.

A rainha e seus corgis são tão parte da memória britânica quanto chá e bolo. A família real tornou popular a pequena raça de pernas curtas originária do País de Gales que passou um tempo ameaçada.

Os pequenos cães cor de areia com orelhas pontudas eram uma presença permanente na corte de Elizabeth II, seguindo-a por todos os cômodos do Palácio de Buckingham, além de aparecer em fotos e retratos oficiais.

Eles ainda ganharam um papel no vídeo que a rainha estrelou ao lado do ator Daniel Craig, interpretando James Bond, para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

A rainha parou de criar corgis quando completou 90 anos para não deixá-los órfãos após sua morte. A morte em 2018 de Willow, o último de seus corgis, encerrou a dinastia.

Mas em fevereiro de 2021, seu filho Andrew deu a ela dois pequenos dorgis – uma mistura de dachshund e corgi -, Muick e Fergus, para animá-la durante a internação de seu marido, o príncipe Philip, que morreu pouco depois, em 9 de abril.

Elizabeth II encontrou conforto caminhando com eles pelos terrenos do Castelo de Windsor, mas Fergus morreu inesperadamente em maio daquele ano.

A rainha amava tanto seus corgis que supervisionava pessoalmente sua dieta diária, de acordo com o livro de Brian Hoey “Pets by Royal Appointment”, que traça os animais de estimação da realeza britânica desde o século 16.

Um funcionário preparava o jantar dos cães, composto por um bife e um peito de frango, que era servido todos os dias às 17h em ponto. A própria rainha chegou a servir o banquete.

Em seu livro, Hoey sugere que a monarca preferia a companhia de animais à de humanos. A realeza “desconfia de quase todos fora de sua própria família, então as únicas criaturas em que realmente confiam não são da espécie humana”, disse ele.

Mas nem todos no Palácio de Buckingham tinham o mesmo entusiasmo. Dizem que o príncipe Philip era avesso a esses animais porque eles latiam muito, de acordo com Hoey.

A rainha criou dezenas de corgis em vida e alguns deles se tornaram fonte de dor. Um de seus favoritos, Pharos, teve que ser sacrificado depois de ser violentamente atacado pelo bull terrier inglês de sua filha, a princesa Anne, em 2003.

Ameaçada de extinção em 2014, quando apenas 274 exemplares foram registrados, a raça vivenciou um renascimento quando anos depois a produtora de televisão Netflix os retratou ao lado de Elizabeth II na série de sucesso “The Crown”, que narra seu reinado.

Assim, os corgis voltaram à moda. Desde que a primeira temporada foi ao ar em 2017, os registros de filhotes de corgis aumentaram constantemente, quase dobrando entre 2017 e 2020, de acordo com o Kennel Club, a maior organização de saúde canina britânica. Em 2018, a instituição conseguiu removê-los da lista de raças de cães em perigo de extinção.

(Da Agência France-Presse)