A Autofagia da Direita Extremista

Publicado em Atentado Extremismo, Direitos Humanos, Eleições 2018, Estudos de Mídia, Fascismo, Feminismos, Filosofia e Política, Gênero, Igualdade de Direitos, Intervenção Militar, Lesbianismo, LGBTI, Liberdade de Expressão, Machismo, Mapa da Fome, Marielle Franco, Milícias, Mulheres brasileiras, Raça Etnia, Religião, Trabalho Escravo, Trabalho Infantil, Universidades e Golpe 2016, Violência de Gênero, Violência Policial

A Voz de Marielle Ecoará por Tempos sem Fim

Algo básico, elementar, que qualquer força obscura dos porões do extremismo das escolas nazi-fascistas deveria tomar nota, até pelos repetidos fatos históricos, é que assassinatos por motivação política de um ou uma representante popular, eleita/o pelo povo, tem consequências bem mais sérias e permanentes do que crimes comuns, ou circunstanciais, que ocorrem ao acaso ou à revelia. Atentados e execuções, assim como injustiças penais judiciais, na esfera política (domínio público) criam mártires, símbolos de resistência, e referências históricas para lutas e militâncias por muitas gerações, ou ad aeternum na(s) História(s) das Civilizações.

Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, completamente tomada, ontem (20), ecoando a voz ceifada da vereadora assassinada Marielle Franco (PSol). Fontes partidárias estimam que mais de 100 mil manifestantes foram às ruas em protesto contra o atentado, em diversas capitais. Em São Paulo, as tempestades atrapalharam a manifestação que aconteceria na Avenida Paulista. Foto: Mayara Donaria
Avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro, completamente tomada ontem (20), ecoou a voz ceifada da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL). Fontes partidárias estimam que mais de 100 mil manifestantes foram às ruas em protesto contra o atentado, em diversas capitais. Em São Paulo, as tempestades atrapalharam a manifestação na Avenida Paulista.
Foto: Mayara Donaria

Entretanto, talvez até pela cegueira ou por ignorância pura e simples, o fundamentalismo segue criando mártires ou episódios que ensejam focos e fortes laços de reação e resistência populares. É o que ocorre, por exemplo, após atentados como o de Paris, contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em janeiro de 2015. As 12 mortes de integrantes de seu corpo editorial conseguiram fazer renascer das cinzas, e das dívidas, o tabloide que, hoje mais do que nunca, faz sátiras políticas, culturais e religiosas.

Poderia mencionar uma infinidade de outros casos de tentativa de cercear liberdades e direitos humanos e civis, que serviram para fortalecer movimentos, ideias, costumes, modos e orientações de vida. Recordemos da violência de atentados contra bares e boates do público LGBTI, como o de Orlando, na Florida (EUA), em junho de 2016. As 49 mortes causadas pelo massacre na boate gay Pulse não apenas fortaleceram as marchas do orgulho gay naquela região, como suscitou a aderência e a solidariedade de pessoas heterossexuais que jamais se preocuparam com a causa.

No Brasil, a Caixa de Pandora aberta com a recusa e a virulência dos partidos de (centro) direita em aceitarem (e acatarem) a vontade popular, na quarta derrota seguida em processos eleitorais democráticos, vem causando rupturas e protestos atrás de rupturas e protestos. O processo que depôs a presidenta (re)eleita Dilma Rousseff, embora tenha seguido os trâmites legais, foi visivelmente viciado, baseado em castelos de areia criados por uma massa de figuras públicas afundadas em escândalos de corrupção, caso do então presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O povo não foi enganado. A honestidade de Dilma Rousseff jamais foi questionada. Nem tampouco convenceram as historinhas sobre “pedaladas fiscais”. Tanto os eleitorados de “esquerda” como os de “direita” sabem o que ocorreu no país entre 2015 e 2016. Tanto aqui como mundo afora.

Os movimentos contra o que se instalou no Brasil de lá para cá só aumentam e fortalecem os partidos políticos de (centro) esquerda, golpeados junto com a Democracia. Isso não passa fácil na garganta de ninguém. E o resultado é o contínuo crescimento, em todas as pesquisas eleitorais, do ex-presidente Lula e de outras figuras do PT, execrados em processos judiciais de supostos casos de corrupção. Também viciados, mal provados e mal contados, fazem acender os sinais de alerta na população contra novos atentados aos direitos e às liberdades coletivos e individuais.

Sem contar o fato de serem (os políticos do PT), basicamente, os únicos “punidos”, sendo que tantas figuras públicas de centro (ou extrema) direita, com vídeos, áudios e malas de dinheiro gravados e fartas provas documentais, continuam impunes, livres, leves e soltos. Aliás, diariamente, seus processos são arquivados por algum motivo tosco, como a prescrição ou alegados “vícios” nas provas apresentadas.

Os atentados e execuções extremistas contra figuras públicas populares servem para acordar no povo o sentimento de dignidade, liberdade e fraternidade. Em especial, quando a representante popular é alguém como a vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), que recebeu mais de 46 mil votos, em 2016, de um eleitorado com amplo espectro de classes, diversidades étnicas, de gênero e orientação sexual. Ela era a voz e a face das periferias e favelas do Rio de Janeiro, cidade símbolo e síntese do Brasil para o resto do mundo.

Por isso, na terça-feira (20), o jornal The Washington Post, um dos mais importantes do mundo – aquele que derrubou o ex-presidente norte-americano Richard Nixon devido ao escândalo Watergate –, estampou em sua primeira página a foto de Marielle e a elegeu personalidade mundial: “De vereadora do Rio a símbolo global”.

Segundo o jornal, Marielle se torna agora uma mártir da luta contra a violência e a discriminação racial. A reportagem questiona, acertadamente, o mito brasileiro sobre sua “democracia racial” e destaca o genocídio praticado contra a população negra, pobre e periférica no Brasil. O Post ressalta ainda que o crime até agora está longe se ser esclarecido.

Washington Post Marielle
Marielle na capa do Washington Post. Mito e símbolo global da luta contra o genocídio de pessoas pobres, pretas e pardas das favelas do Brasil.

Marielle na capa do Washington Post, ontem (20). Mito e símbolo global da luta contra o genocídio de pobres, negros/as, das favelas do Brasil.

O jornal inglês The Guardian também alcunhou Marielle com uma “campeã” para as comunidades pobres do Rio. Uma defensora e um símbolo, dentro da política, das minorias/diversidades historicamente massacradas e às margens da sociedade. Lembremos que a defesa dos direitos humanos é uma conquista civilizatória. Os países mais desenvolvidos e menos violentos são aqueles que mais respeitam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi elaborada em 1948, pela então recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU, 1946).

Não por acaso os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais altos são de países como a Finlândia, a Islândia, a Dinamarca ou a Noruega, onde o respeito pelos direitos humanos traduz-se em sociedades pacíficas, com taxas quase zeradas de criminalidade, e civilizadas. A vida e a luta de Marielle estão sendo honradas em todo o mundo porque foram dedicadas a tentar passar a limpo o Brasil, apostando no caminho dos direitos humanos. Hoje, o país patina próximo ao 80º lugar mundial em IDH. Caiu nos últimos dois anos e a ONU já denuncia o país pelos assassinatos e torturas contra as lideranças militantes pelos direitos humanos e ambientais, além das violações contra as populações pobres, negras, quilombolas e/ou indígenas.

O historiador Fernando Horta publicou um levantamento sobre o crescimento dos assassinatos políticos contra defensores de direitos humanos e ambientais, após a deposição da presidenta Dilma Rousseff, em 2016. “Quando a democracia é destruída, o sangue corre nas ruas. E é quase sempre o sangue de quem sempre defendeu igualdade, de quem sempre defendeu a vida.”, afirma Horta.
O historiador Fernando Horta publicou um levantamento sobre o crescimento dos assassinatos políticos contra defensores de direitos humanos e ambientais, após a deposição de Dilma Rousseff, em 2016. Ele afirma: “Quando a democracia é destruída, o sangue corre nas ruas. E é quase sempre o sangue de quem sempre defendeu igualdade, de quem sempre defendeu a vida.”

Um bom resumo desse sentimento nacional e global foi publicado em artigo da colunista Ruth Aquino, em O Globo:

Quem Marielle pensava que era? Não pensava. Agia, tinha pressa, engravidou na adolescência, uma amiga morreu de bala perdida, ela conseguiu bolsa na PUC, fez Sociologia. Mestrado em Administração Pública, com dissertação sobre as UPPs. Quantos concluem mestrado no Brasil? Marielle estudou a si mesma e a sua realidade carente de tudo. Casou com uma mulher. Com esse nome quase francês, uma mistura de Maria com “elle”, a estampa poderosa, o cabelo afro e a fala potente, Marielle reunia num só corpo e numa só cabeça todas as definições de minorias. Gênero, cor, orientação sexual e ideologia política. Era mais conhecida entre os militantes à esquerda da esquerda no Rio. Mas nem isso definiria Marielle. Suas fronteiras eram globais. Daria uma palestra em Harvard (universidade norte-americana) no dia 7 de abril, sobre renovação política. Marielle não poderia imaginar que sua morte brutal polarizasse tanto as redes. Houve quem a acusasse de “defender bandidos, ter ligação com o Comando Vermelho e passar a mão na cabeça de vagabundos”. Esse pessoal, que vai votar em a gente sabe-quem, não entende o significado de se silenciar uma voz parlamentar com uma pistola. Não entende que não se trata de mais um episódio de violência urbana. Nem de feminicídio, nem homofobia, nem racismo. Trata-se de nós. De cada um. De liberdade, igualdade e fraternidade.  Artigo de 17/03/2018

Toda a comoção e os movimentos, e protestos, nacionais e mundiais sobre a morte brutal de Marielle contrastam com o descaso do atual gabinete da Presidência da República para com cidadãs e cidadãos brasileiros. Mede-se o inquietante desleixo, aliás, exatamente pela (falta de) resposta do governo Michel Temer à atrocidade cometida contra a vereadora carioca. Desde o primeiro momento, quando as notícias sobre o assassinato já se espalhavam pelo mundo, salta aos olhos a inação e tamanha falta de compromisso com a apuração célere e eficiente sobre a autoria (a responsabilidade) do atentado que matou Marielle e seu motorista Anderson Gomes.

O crime tem todas as características de uma execução a sangue frio, claramente encomendada e levada a cabo por profissionais. Daqueles assassinatos selvagens que remetem a memória do povo brasileiro aos anos de chumbo, do período da ditadura militar, de 1964 até 1985. Especialistas dos quadros policiais descartaram de cara que tal execução pudesse ter sido elaborada por traficantes ou, menos ainda, por ladrões ou criminosos comuns.

As únicas poucas e rasas palavras de consternação externadas por membros do governo federal foram emitidas quase que na defensiva, imediatamente procurando eximir de culpa as forças de segurança do Exército que ocupam o Rio de Janeiro, há mais de um mês. Acrescente-se aí as trapalhadas, ou mentiras, do ministro da Segurança, Raul Jungmann, sobre de onde “foram roubadas” as balas usadas no atentado. Já é sabido, pela perícia policial, que os projéteis são de um lote adquirido pela Policia Federal. Até o fim da tarde de ontem, Jungmann resistia a dar uma entrevista ao Jornal Nacional (TV Globo). Por que será, não é?

Com tal início de investigações, será que poderemos confiar que esta atrocidade será esclarecida? Que a sociedade saberá, em algum futuro próximo, de onde partiram as ordens para a execução da vereadora? A quem interessa a morte desta mulher negra, periférica, bissexual, mãe desde os 19 anos, que conseguiu vencer na vida política e dar voz às favelas cariocas, de seu próprio lugar de fala?

Sobre a pouca credibilidade das ações do atual governo federal, o jornal Valor Econômico publicou um levantamento da consultoria de risco político Eurasia Group:

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) coloca o presidente Michel Temer (MDB) na defensiva e alimenta a raiva da população antes das eleições, afirma a consultoria de risco político Eurasia Group. Em relatório divulgado nesta sexta-feira (16), a empresa destaca que o episódio levou a uma série de protestos em todo o país, levantando dúvidas sobre a intervenção do governo federal na área de segurança no Rio de Janeiro. “A principal repercussão política do assassinato, contudo, pode ser aprofundar a ira dos eleitores e a desconfiança nas instituições”, diz o texto. O ocorrido pode dar à esquerda um tema unificador ligado à área de segurança, ao mesmo tempo em que causa dificuldades ao pré-candidato de extrema-direita, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Na visão da Eurasia, o “assassinato chocante” de Marielle foi um golpe direto na administração de Temer. Assumir a responsabilidade pela segurança num lugar como o Rio foi uma estratégia arriscada desde o começo para um governo tentando recuperar a sua popularidade, aponta o relatório. “Um modo de descrever os protestos de ontem é dizer que o profundo sentimento de raiva e desconfiança contra as instituições brasileiras aumentou uma nota, com a descrença geral na capacidade das autoridades de descobrir quem matou Marielle e interromper o banho de sangue no Rio.” Segundo a consultoria, ainda é muito cedo para fazer comparações com as manifestações de junho de 2013, mas, de qualquer modo, elas foram uma evidência concreta do desencanto profundo que as pesquisas mostram todos os meses (…) Matéria publicada em 16/03/2018.

A socióloga, mestra em Administração Pública, e vereadora Marielle será lembrada por muito tempo. Pela História, no Brasil e no mundo. Essa mulher corajosa, firme, guerreira que lutou na Assembleia fluminense, por meio de seus 16 projetos de lei (em menos de dois anos), tanto pelas comunidades pobres, pretas e pardas – principalmente, pelas mulheres –, quanto também pelas famílias de policiais vitimas da violência. Sim, porque policiais que estão na linha de fogo também pertencem às periferias, às margens sociais, como bem sabemos.

As incertezas que nós, brasileiras e brasileiros, estamos vivenciando com especial desgosto neste ano de 2018 só podem ser comparadas às dos períodos mais obscuros e pouco, ou nada, democráticos da História do país. Não sabemos ao certo porque, da noite para o dia, foi decretada uma intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. E Marielle questionou e foi contra esse movimento abrupto. Não sabemos quais são os planos e projetos dessa intervenção, se é que os há. Não sabemos se isso será alastrado para outros estados, com cidades até mais violentas que a capital carioca.

O principal: não sabemos se há algum plano em andamento, por parte de um impopular e questionável governo federal, para as eleições deste ano. Sobre se haverá algum tipo de interferência no processo eleitoral. Algo que partes arbitrárias do Judiciário já andam a comentar e a opinar. Como se tivessem algo a ver ou a interferir nas leis e no processo de escolha de governos (Executivo) ou de membros do parlamento (Legislativo). Enfim, estamos aqui neste lugar de desconforto. Em suspense. Em suspenso.

A Democracia do Brasil está abalada. E ainda levou mais nove tiros. Que vergonha deste país, dos últimos três anos. Que tristeza saber que alguém do tamanho de Marielle, com um futuro imenso pela frente, foi ceifada dessa forma estúpida. O mundo inteiro parece saber melhor do que a própria sociedade brasileira o que se passa por aqui. Melhor informado o resto do mundo está, com certeza. Suas mídias têm mais pudores, via de regra. Mais ética em relação aos valores da igualdade e dos direitos universais.

Não se pode matar a mesma pessoa duas vezes. Não queiram desidratá-la de todo o seu conteúdo, de suas bandeiras e das suas falas. A cabeça de Marielle foi morta por quatro balas. Entretanto, seu pensamento está mais vivo que nunca. Vemos hoje, nas redes sociais, várias reclamações de pessoas diversas, mas com o mesmo teor: “como é que não conhecíamos esta mulher? Como só fomos conhecê-la morta? Como ouvimos e vemos, todos os dias, lixos como Bolsonaro nas mídias, mas não alguém como Marielle?”

Pois é. Como? Por quê? Qual é o sentido de manter a invisibilidade da mulher? Da mulher preta (ou indígena, imigrante, cigana), pobre, periférica? Da mulher militante de “esquerda”? Da mulher lésbica ou bissexual? Da mãe adolescente, que cria sua criança sozinha, sem a ajuda do pai – sempre ausente, sempre sumido no mundo?

Para além da divisão por classes/castas sociais, o Brasil peca, sobretudo, em seu machismo, em seu racismo, e em suas fobias e ódios. A sociedade desconhece suas milhares de potenciais Marielles. Nem mesmo toma conhecimento das poucas que já estão aí, atuando ativamente no Senado, na Câmara dos Deputados, ou nas assembleias estaduais e municipais. São constantemente varridas para debaixo do tapete. Querem devolvê-las às favelas, às periferias, ou às aldeias e aos quilombos isolados. Ou, às casas grandes das classes mais abastadas. Lá onde se pode apagá-las sem barulho, sem justiça, sem choro nem vela. Lá onde se pode calá-las e sufocá-las.

A vereadora por Niterói Talíria Petrone (PSOL-RJ) também sofre ameaças de grupos de extrema direita. Por meio de suas redes, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) expressou preocupação e fez denúncias. Ela vem sendo difamada nas redes sociais por um vereador ligado ao deputado fascista que é pré-candidato a presidente, o único que não repudiou o assassinato a sangue frio de Marielle.
A vereadora por Niterói Talíria Petrone (PSOL-RJ), amiga de Marielle Franco, também sofre ameaças dos grupos de extrema direita. Por meio de suas redes, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) expressou preocupação e fez denúncias. Ela vem sendo difamada nas redes sociais por um vereador fascista ligado ao deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato a presidente: o único que não repudiou nem declarou nada sobre o assassinato da vereadora.

Marielle será, sim, mártir. Já é. Foi eleita por quase 50 mil pessoas, o que é votação maior do que a de muitos deputados federais. Com certeza, ela chegaria a outras esferas mais altas. Como sempre, os fundamentalistas, extremistas, odiosos, haters violentos e pouco inteligentes, erram a mão. Erraram feio no caso Marielle, vereadora sangue bom. Sua morte e toda a repercussão e as retaliações, inclusive em níveis econômicos, como o voto no Parlamento Europeu para não se negociar com o Mercosul, poderão mudar muito do que foi “encomendado” para as eleições deste Brasil 2018.

#Marielle, Presente!

Nesta terça-feira (20), Viola Davis fez uma publicação em seu Instagram se manifestando sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido na semana passada. A atriz postou no Instagram uma foto da ativista acompanhada da seguinte legenda: “Acabei de ler sobre esta mulher corajosa, Marielle Franco, que lutou pelos direitos dos pobres nas favelas. Eu os apoio e estou lutando com vocês!! Viva Marielle e Anderson!!!”. Inúmeras personalidades vêm se manifestando e demonstrando solidariedade. No último fim de semana, durante seu show no Rio de Janeiro, Katy Perry homenageou Marielle Franco chamando a filha e a irmã da vereadora no palco e dedicando a ativista a música “Unconditionally”. Na segunda-feira (19), RuPaul também se pronunciou sobre o assassinato através de seu perfil no Twitter. “O assassinato da ativista de direitos humanos Marielle Franco foi uma grande perda para o Brasil e para o mundo”, disse no post. Veja: The assassination of human rights activist #MarielleFranco was a huge loss for Brazil — and the world @ShaunKing https://t.co/POeQR2bsgG pic.twitter.com/Ocrw1WwYoB — RuPaul (@RuPaul) March 19, 2018 (Ver em http://www.papelpop.com/2018/03/viola-davis-se-manifesta-sobre-o-assassinato-de-marielle-franco/ )
Nesta terça-feira (20), a atriz Viola Davis publicou em seu Instagram sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Viola postou uma foto da ativista acompanhada da legenda: “Acabei de ler sobre esta mulher corajosa, Marielle Franco, que lutou pelos direitos dos pobres nas favelas. Eu os apoio e estou lutando com vocês!! Viva Marielle e Anderson!!!”.
Inúmeras personalidades vêm se manifestando e demonstrando solidariedade. No último fim de semana, durante seu show no Rio de Janeiro, a cantora Katy Perry homenageou Marielle Franco ao chamar a filha e a irmã da vereadora ao palco, e dedicou à Marielle a música Unconditionally.
Na segunda-feira (19), RuPaul também falou sobre o assassinato em seu perfil no Twitter:
“O assassinato da ativista de direitos humanos Marielle Franco foi uma grande perda para o Brasil e para o mundo”, disse no post.
Veja: The assassination of human rights activist #MarielleFranco was a huge loss for Brazil — and the world @ShaunKing https://t.co/POeQR2bsgG pic.twitter.com/Ocrw1WwYoB
— RuPaul (@RuPaul) March 19, 2018
Hoje (21), o Papa Francisco telefonou para a mãe de Marielle, em solidariedade e para confortar a família.

One thought on “A Autofagia da Direita Extremista

  1. Tempos sombrios, onde corre sangue,perseguições e lamentavelmente a democracia sendo, cerciada,tolida!
    Marielle Franco e Anderson Presente!!!

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