VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br 

BNDES  a sete chaves
Tomando o histórico do vem ocorrendo nos últimos treze anos , a decisão da presidente Dilma ,vetando o texto aprovado pelo Congresso que determinava o fim do sigilo nos empréstimos e financiamentos feitos pelo BNDES, não causou surpresa alguma.
Já vem se tornando rotina, neste governo e no governo passado de seu antecessor , esconder da opinião pública as decisões envolvendo a aplicação de dinheiro público, principalmente quando essas transações são feitas à luz de ideários do partido e quando envolvem empréstimos à países que, supostamente, compartilham das mesmas orientações políticas.
Na justificativa para o veto, o governo alegou que “a divulgação ampla e irrestrita das demais informações das operações de apoio financeiro do BNDES feriria sigilos bancários e empresariais e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras.” Nada mais longe da verdade.
O BNDES é um banco 100% público, operando com recursos diretos oriundos do Tesouro Nacional ou seja, dinheiro do contribuinte. A verdade é que a partir de 2002, o banco passou a ser usado de forma sistemática para fomentar uma política econômica com base nos ditames impressos na cartilha petista. Esse modo de operar, é para muitos analistas do mundo financeiro, uma decisão distante  da realidade do mercado e pior, abre brechas para desvios e para o favorecimento de determinados grupos políticos e privados alinhados com o governo. Como se trata aqui de dinheiro público não há razão para  esconder do cidadão as operações feitas com seu próprio dinheiro, ainda mais quando pairam sobre a instituição e sobre o atual governo sérias denúncias sobre a malversação dos recursos públicos.
Ao agir para continuar a poupar a população das operações feitas pelo BNDES, o governo dá munição para oposição requerer a abertura de mais uma CPI. A decisão deve atiçar também a curiosidade do ministério público sobre a atuação do banco , transformado em um iceberg desconhecido  gigantesco de uma era obscura.

A frase que  foi pronunciada:
“Ninguém perde o que não tem!”
Dona Maria Vidal respondendo a filha que perguntou se alguns políticos perderam a vergonha na cara.

Release
O Deputado Wellington Luiz (PMDB) pediu à Mesa Diretora da Câmara, Ministério Público e ao Tribunal de Contas do DF que investiguem denúncia que chegou ao seu conhecimento sobre uma operação da Terracap.

Denúncia
De acordo com a denúncia, a empresa teria deixado de pagar uma dívida de R$ 206 milhões com a Fazenda nacional e repassado os recursos para o tesouro do GDF. Mas posteriormente a Justiça condenou a Terracap pela ação e o prejuízo imposto foi R$ 49 milhões. “A Casa tem que apurar isto. Se for mesmo verdade, quem vai pagar esta conta?”, questionou.

Livro
Uma viagem o livro A língua de Eulália de Marcos Bagno. Uma licença para a pluralidade de jeitos falatórios que se espalham pelo país, desconhecidos da norma culta. É uma manifestação de que a casca da comunicação não é mais importante que o miolo.
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