A Justiça determinou a reintegração de posse pelo herdeiro da residência, avaliada em mais de R$ 2 milhões. Ricardo Lima Rodrigues Cunha alegou perante a juíza responsável pelo caso que o imóvel foi ocupado ilegalmente, já que não assinou nenhum contrato de venda ou aluguel. O casal não conseguiu comprovar que o negócio era legal.
O herdeiro do imóvel só ficou sabendo da invasão depois de finalizar um longo tratamento de saúde fora de Brasília. Em junho deste ano, ele foi visitar a casa que os pais haviam lhe deixado, mas não conseguiu entrar. Todas as fechaduras tinham sido trocadas.
Percebendo que havia gente na mansão, ele pediu para falar com alguém. Um homem apareceu e disse que tinha alugado o imóvel. O herdeiro questionou a informação, pois disse que jamais autorizou o aluguel. Pediu, então, a cópia do contrato. O homem começou a dar sinais de nervosismo e, com medo de violência, o dono da mansão foi embora.
Segundo processo ao qual o Blog teve acesso, o casal acusado de invasão de propriedade já respondeu a três processos semelhantes. Em todos, foi obrigado a desocupar as residências e a indenizar os verdadeiros proprietários. O casal também foi acusado de estelionato.
Para Ricardo Cunha, a decisão de Justiça é um alento, pois lhe foi garantido o direito de retomar o que é seu. Ele acredita que a desocupação da mansão será mantida, mesmo que o casal recorra. Durante o período de ocupação, a mansão foi frequentada pelo rapper Hungria. São comuns festas no imóvel, que tiram o sossego da vizinhança.
Brasília, 22h01min