GABRIEL PONTE
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve uma sessão de fortes ganhos nesta quarta-feira (13/03), encerrando os negócios locais em expressiva alta de 1,10%, aos 98.904 pontos, novo recorde de fechamento. Ao longo do dia, o índice chegou a ultrapassar o patamar dos 99 mil pontos, quando alcançou os 99.267 pontos, novo recorde intradiário. O volume negociado, no dia, foi de R$ 17,5 bilhões.
Pesou, no pregão, o bom humor do mercado em torno da tramitação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, sendo reforçada pelas falas de Paulo Guedes, durante a posse do novo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que voltou a defender, veementemente, um ajuste nas contas públicas. Também teve impacto, nos negócios locais, o bom desempenho dos índices estadunidenses na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês), que operava, no dia, em alta. Às 17h45, os índices Dow Jones (+0,58%) e o tecnológico Nasdaq (+0,69%) registravam alta na sessão norte-americana.
Papéis de companhias com peso na composição de carteira do Ibovespa, como Petrobras, cujas ações preferenciais apresentaram alta de 2,18%, sendo impactadas, diretamente, pela cotação do barril do petróleo no mercado internacional, assim como os ativos ordinários da Vale, os quais valorizaram-se 1,46%, impulsionaram o índice. Agora, o mercado espera a confirmação da instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que julga, inicialmente, a admissibilidade da PEC da Previdência na Câmara dos Deputados.
Em relação ao câmbio, o dólar norte-americano, na sessão de negócios, teve leve depreciação de 0,08%, sendo negociado a R$ 3,8133 na venda, em meio às expectativas dos investidores com o andamento do texto da Previdência, no Congresso, assim como pela expectativa, por parte dos agentes econômicos, em torno da entrada de recursos provenientes do estrangeiro no país.
Brasília, 17h53min