Fim de semana tem gasolina R$ 0,15 mais barata, abaixo de R$ 7

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Não se trata de uma queda expressiva nos preços, mas os postos de combustíveis resolveram dar um alívio no bolso dos consumidores neste fim de semana. Em média, o litro da gasolina ficou R$ 0,15 mais barato. No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), é possível encher o tanque do carro por R$ 6,899.

Na maioria dos postos da região central de Brasília, o litro da gasolina é encontrado por R$ 6,999. Nas cidades do Entorno, também houve recuo no valor do combustível nas bombas, e pode-se abastecer os veículos com o o litro por menos de R$ 7.

Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que acompanha os preços dos combustíveis pelo país, há duas semanas seguidas o valor da gasolina e do diesel estão estáveis nas bombas. Na média nacional, a gasolina sai por R$ 6,748 e o diesel, por R$ 5,366.

Os últimos reajustes promovidos pela Petrobras na gasolina e no diesel ocorreram em 26 de outubro, o que provocou chiadeira por parte do presidente Jair Bolsonaro. Os combustíveis são os principais vilões da inflação, que, no acumulado de 12 meses, alcança 10,73%.

Preços abusivos, dizem motoristas

Para Luciano Antunes, 35 anos, motorista de transporte por aplicativo, realmente houve uma ligeira queda nos preços dos combustíveis nos últimos dias, mas o valor cobrado nas bombas dos postos ainda está longe do ideal. “Na minha avaliação, é inaceitável o litro da gasolina acima de R$ 5”, diz.

Para ele, que vem perdendo clientes e vendo a renda cair, não dá para aceitar gasolina sendo vendida por R$ 7 ou mais. “As empresas de aplicativos aumentaram em 10% a nossa remuneração, mas as corridas estão muito mais caras. Tem muita gente desistindo de usar nossos serviços'”, ressalta.

A tendência é de a Petrobras, para não comprar mais briga com o governo, segurar por mais tempo os próximos aumentos dos combustíveis. De um lado, o recuo nas cotações do petróleo no mercado internacional ajuda a empresa, porém, de outro, há a pressão da disparada do dólar.

Brasília, 13h31min

Vicente Nunes