Gasolina Foto: Rafaela Gonçalves/ CB.Press

Fim de semana tem gasolina R$ 0,15 mais barata, abaixo de R$ 7

Publicado em Economia

Não se trata de uma queda expressiva nos preços, mas os postos de combustíveis resolveram dar um alívio no bolso dos consumidores neste fim de semana. Em média, o litro da gasolina ficou R$ 0,15 mais barato. No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), é possível encher o tanque do carro por R$ 6,899.

 

Na maioria dos postos da região central de Brasília, o litro da gasolina é encontrado por R$ 6,999. Nas cidades do Entorno, também houve recuo no valor do combustível nas bombas, e pode-se abastecer os veículos com o o litro por menos de R$ 7.

 

Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que acompanha os preços dos combustíveis pelo país, há duas semanas seguidas o valor da gasolina e do diesel estão estáveis nas bombas. Na média nacional, a gasolina sai por R$ 6,748 e o diesel, por R$ 5,366.

 

Os últimos reajustes promovidos pela Petrobras na gasolina e no diesel ocorreram em 26 de outubro, o que provocou chiadeira por parte do presidente Jair Bolsonaro. Os combustíveis são os principais vilões da inflação, que, no acumulado de 12 meses, alcança 10,73%.

 

Preços abusivos, dizem motoristas

 

Para Luciano Antunes, 35 anos, motorista de transporte por aplicativo, realmente houve uma ligeira queda nos preços dos combustíveis nos últimos dias, mas o valor cobrado nas bombas dos postos ainda está longe do ideal. “Na minha avaliação, é inaceitável o litro da gasolina acima de R$ 5”, diz.

 

Para ele, que vem perdendo clientes e vendo a renda cair, não dá para aceitar gasolina sendo vendida por R$ 7 ou mais. “As empresas de aplicativos aumentaram em 10% a nossa remuneração, mas as corridas estão muito mais caras. Tem muita gente desistindo de usar nossos serviços'”, ressalta.

 

A tendência é de a Petrobras, para não comprar mais briga com o governo, segurar por mais tempo os próximos aumentos dos combustíveis. De um lado, o recuo nas cotações do petróleo no mercado internacional ajuda a empresa, porém, de outro, há a pressão da disparada do dólar.

 

Brasília, 13h31min