A decisão do Banco Central de limitar encontros de seus diretores com representantes de instituições financeiras — agora, só é possível uma conversa a cada 45 dias, intervalo das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) — reacendeu um debate nos bastidores do governo.
Muitos questionam a presença maciça de representantes da XP Investimentos no Ministério da Economia e no Palácio do Planalto. É como se as portas estivessem escancaradas a essa instituição. Inclusive, muitos associam a demissão da economista Zeina Latif da XP a um pedido de uma proeminente figura governamental.
Não custa ressaltar: depois da saída de Zeina, ninguém da XP colocou mais o dedo nas feridas do governo. Mesmo com deficiências escancaradas, a XP só vê notícia boa. Tudo o que o Palácio do Planalto mais quer.
Mas que fique claro: o trânsito a XP também é grande no Congresso. Basta apresentar a credencial da instituição para as barreiras caírem na Câmara e no Senado.
Fato curioso: os analista da gestora de recursos usam credencias de imprensa mesmo não sendo jornalistas.
Brasília, 17h47min