Ajuda para Ilan

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O novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ganhou duas ajudas de peso para fazer uma travessia mais tranquila neste início de gestão. Está praticamente certo que o Federal Reserve (Fed), o BC dos Estados Unidos, não elevará a taxa básica de juros em julho e que o Reino Unido não deixará a União Europeia, como mostram as mais recentes pesquisas.

Juros em queda

» Com isso, afirma Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Partners, todas as moedas de países emergentes ganharam força ante o dólar, o que tende a dar um alívio nas expectativas de inflação. Se nada de mais grave ocorrer no front político e o impeachment de Dilma for aprovado, os juros poderão cair a partir de agosto, no máximo, em outubro.

Meta ajustada

» Que ninguém espere sinais de Ilan sobre os rumos da política monetária no Relatório Trimestral de Inflação, que será divulgado no fim deste mês. A perspectiva dentro do BC é de que ele só explicite o compromisso de levar a inflação para o centro da meta em 2018 por meio de declarações públicas.

Vicente Nunes