Filme registra rodas de samba com a participação de cantores, compositores e músicos cariocas
Uma roda de samba descompromissada e acústica que, até antes da pandemia de covid-19, ocorria nas noites de segunda-feira no mix de bar e confeitaria Da Casa da Táta, no bairro da Gávea (Zona Sul do Rio de Janeiro) ganhou registro em documentário. Intitulado Samba da Gávea — Prendi meu coração nesse lugar, com direção de Eduardo Hunter, da Hunter Filmes, retrata esse encontro artístico que tem a participação de cantores, compositores e instrumentistas da cena musical carioca contemporânea.
Iniciativa de Alfredo Del Penho, o Samba na Gávea, que tem como integrantes João Cavalcanti, Pedro Miranda, Luís Filipe de Lima, Thiago da Serrinha, Bruno Barreto e Paulino Dias, ganhou ares quase místicos para os músicos, que costumam tocar composições autorais e clássicos do gênero musical mais representativo do Brasil. O evento já teve como convidados os sambistas Pretinho da Serrinha, Mosquito e Alan Martins, o gaitista brasiliense Gabriel Grossi e as cantoras Dóris Monteiro, Zélia Duncan, entre outros.
Produzido pela Cambuci Produções Artísticas e Culturais, por meio do Edital Retomada Cultural da Lei Aldir Blanc, a história é costurada por imagens de arquivo, depoimentos dos integrantes e cinco clipes originais bem representativos do Samba da Gávea. O documentário inclui ainda três rodas de samba virtuais, realizadas neste mês, que contaram com a participação do Jongo da Serrinha e das cantoras Lazir Sinval e Deli Monteiro; e o encontro do Samba da Gávea com alunos da Casa do Choro, além de um bate papo.
O filme será apresentado hoje (sábado), às 18h, e terá reapresentações amanhã (domingo), às 15h e na segunda-feira, às 20h, no canal do Samba da Gávea do YouTube. O vídeo não ficará disponível após as exibições. Cinco músicas gravadas no documentário serão lançadas em EP nos aplicativos de música.
