O Móveis Coloniais de Acaju começou a carreira em 1998 e foi saudado como um dos destaques do cenário nacional.
Quando surgiu em 1998, o Móveis Coloniais de Acaju foi saudado como uma das melhores novidades da cena do rock nacional. A banda brasiliense, influenciada pelo indie-rock, rock garage, ska, MPB e ritmos do leste europeu, tinha na formação original André Gonzales, Fernando Jatobá, Beto Mejia, Eduardo Borém, Esdras Nogueira, Fabio Pedroso, Paulo Rogério, Anderson Nigro, Alexandre Leonardo Bursztyn, Renato Rojas, BC e Gabriel Coaracy. Os cinco últimos deixaram o Móveis antes de o grupo decidir interromper a carreira em 2016, dois anos antes de completar 20 anos.
Ao longo da trajetória de quase duas décadas, o Móveis lançou três álbuns: Idem (2005), C mpl te (2009) e De lá até aqui (2013); os EPs Moveis Coloniais de Acaju (2001) e Vai Thomaz no Acaju (2007). Foram lançados ainda seis singles: Seria o rolex (2006), Sem palavras (2007), O tempo (2009), Falso retrato (2009), Dois sorrisos (2011) e Vejo em teu olhar (2012).
Incontáveis shows no Brasil e no exterior marcaram a história da banda. Mas o lugar em que mais se apresentou foi em Brasília, em especial no Centro Comunitário da UnB. A interação entre palco e plateia foi uma característica marcante nessas apresentações, nas quais a presença de jovens fãs predominava.
Sem perspectiva de um reencontro neste ano, para celebrar os 20 anos, alguns dos integrantes do Móveis vêm realizando projetos solo. O vocalista André Gonzales está à frente do Señor Gonzales, uma espécie de conjunto de baile, que, desde 2017, no primeiro domingo de cada mês, vem animando festas no Clube previdenciários, na 913 Sul. Já o saxofonista Esdras Nogueira, que faz show na próxima quarta-feira, no Clube do Choro, vem de uma turnê pelo país, com o seu quinteto. Ele lançou dois CDs individuais Capivara e Na Barriguda; e no segundo semestre do ano passado gravou o DVD Esdras Nogueira Quinteto.
Confira depoimentos de André Gonzalez e Esdras Nogueira sobre o Móveis Coloniais de Acaju