1_captura_de_tela_2021_01_21_a__s_14_32_41-6506672 crédito: coringa comunica/ divulgação

Live de Maria Bethânia é atração deste sábado (13/2)

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Cantora se rende ao formato e se apresenta hoje (13/2), às 22h, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, com transmissão pelo Globoplay

Maria Bethânia finalmente se rendeu à live. A cantora, que embora tenha resistido à ideia de fazer show sem a presença de público, depois de assistir às apresentações on-line de Teresa Cristina e de Caetano Veloso, decidiu soltar a voz em evento que ocorre hoje (13/2), às 22h, na Cidade das Artes, espaço artístico localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Não foi por acaso a escolha da data. No dia 13 de de fevereiro, de 1965, ela, oficialmente, iniciaria a carreira, ao subir ao palco do Teatro Opinião, no Shopping Copacabana, para substituir Nara Leão no espetáculo Opinião, ao lado de Zé Kéti e João do Valle.

No mesmo dia, em 2016, era a grande estrela da Mangueira, no desfile dos campeões do carnaval, na Marquês de Sapucaí. Naquele ano a irmã de Caetano foi homenageada pela tradicional escola de samba, com o enredo A menina dos olhos de Oyá.

Bethânia faz questão de deixar claro que vai ser uma live sem festa, em razão da pandemia de covid-19. “Aceitei fazer a live porque aprendi muito sobre este formato de show ao assistir as apresentações do meu irmão Caetano, para a qual fiz sugestão de música; e as da Teresa Cristina, que me comoveu, por ela se mostrar uma artista bastante corajosa”, destaca. Quem a dirige é LP Simonetti, o mesmo das lives de Roberto Carlos, Paulinho da Viola, Ivete Sangalo e Caetano Veloso. A transmissão será pelo Globoplay.

Acompanhada por quatro músicas, durante 1h15, Maria Bethânia interpretará canções que, quase sempre, fazem parte do setlist dos seus shows, como Negue (Adelino Moreira) e Explode coração (Gonzaguinha), além de Olhos nos olhos (Chico Buarque) e Onde estará o meu amor (Chico César). É provável que ela inclua no repertório músicas do Noturno, álbum — já gravado — que lançará neste ano, entre as quais o clássico Evidências, de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.