Em live hoje (quinta-feira) Guinga e Leila Pinheiro prestam tributo ao letrista carioca
Uma reverência a Aldir Blanc será feita hoje (12/11), às 20h, no encerramento do projeto Guinga e as vozes femininas, comemorativo dos 70 anos do genial compositor e violonista carioca. Na live que ele e Leila Pinheiro, acompanhados pelo violonista Marcus Tardelli, farão no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro tem por base o repertório do álbum Catavento e girassol, que a cantora paraense lançou em 2007, considerado um dos mais importantes da carreira dela.
Todas as canções do disco são fruto da parceria de Guinga e Aldir, entre as quais Baião de Lacan, Chá de panela, Luas de subúrbio, Valsa pra Leila e, claro, a faixa título. Entre os músicos que participaram da gravação, estavam dois músicos que iniciaram a carreira em Brasília, o violonista e guitarrista Lula Galvão e o violonista Jorge Helder. Eles também assinaram alguns arranjos desse trabalho.
O projeto, idealizado e dirigido pela artista visual e cineasta Fernanda Vogas, com o patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo Cultural, teve início em outubro e reuniu em nove shows, oito intérpretes, entre as quais Ana Carolina e Simone Guimarães — cantora mineira radicada aqui na capital — e quatro instrumentistas. Leila, que se apresentou na abertura, fecha a programação.
“No show de encerramento haverá uma tripla celebração: dos 70 anos de Guinga, 60 anos de Leila Pinheiro e um tributo a um amigo de ambos, o compositor Aldir Balanc. Viva Guinga!, Viva Leila!, Viva Aldir!, Viva a música popular brasileira”, celebra Fernanda Vogas.