AERONAUTAS SUSPENDEM GREVE NO CARNAVAL E RETOMAM 12 DE FEVEREIRO

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Em assembleia nesta quarta-feira (3), pilotos e comissários de voo decidiram suspender o movimento de greve durante o período de carnaval e retomar as paralisações a partir do dia 12 de fevereiro, sempre das 6h às 8h da manhã, por tempo indeterminado, nos mesmos aeroportos: Congonhas, Guarulhos, Viracopos, Santos Dumont, Galeão, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.


Entre esta quinta e sexta-feira, será feitaaudiência de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), na qual as empresas aéreas devem apresentar ao Sindicato Nacional dos Aeronautas uma nova proposta, que será levada a deliberação da categoria em assembleia no dia 11 de fevereiro.

Caso a proposta seja aceita pela categoria na assembleia do dia 11, o movimento de greve fica cancelado. Se a proposta for negada, as paralisações são retomadas no dia 12 e nos dias seguintes, até que haja uma resposta positiva.

A reivindicação da categoria é um reajuste de 11%, contemplando unicamente a reposição da inflação, retroativo à data-base de 1º de dezembro de 2015 —o INPC fechou o período em 10,97%.

As propostas das empresas previam reajustes progressivos e não-retroativos, encerrando a recomposição somente em novembro de 2016, de forma a deixar a categoria quase dois anos sem reposição inflacionária.

Paralisações de 3 de fevereiro

Nesta quarta-feira (3), pilotos e comissários de voo cruzaram os braços nos 12 aeroportos das 6h às 8h da manhã.

“A estimativa do sindicato é de que, em um universo de 3.060 voos em todos o país, cerca de 200 tenham sido afetados com a paralisação. Ou seja, menos de 10% do total de voos. Desta forma, cumprimos as determinações exigidas e chamamos a atenção para essa desvalorização da nossa profissão”, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Adriano Castanho.

“Lamentamos ter que fazer uma greve apenas para conseguir a reposição da inflação e ressaltamos nossa preocupação com os passageiros e com a sociedade. Por isso mesmo, a paralisação foi parcial”, afirmou o secretário-geral do sindicato, Rodrigo Spader.
 

FISCAIS AGROPECUÁRIOS DO MAPA RETOMAM NEGOCIAÇÕES

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Grupo de trabalho será criado para discutir pleitos da categoria. Por enquanto, greve continua suspensa

Para evitar a retomada da greve dos fiscais federais agropecuários, as negociações com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em relação aos pleitos da categoria, foram retomadas na terça-feira (10). A secretária executiva da pasta, Mila Jaber, recebeu representantes do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) e concordou em criar um grupo de trabalho para tratar das reivindicações.

O grupo será composto por membros do Anffa Sindical e do ministério, e os nomes dos representantes sindicais terão de ser apresentados até sexta-feira (13). Entre os assuntos que serão discutidos pelo grupo estão: criação de lei para institucionalização da Escola Nacional Agropecuária (Enagro), regulamentação do adicional de fronteiras, ocupação dos cargos de gestão do Mapa por meritocracia, nomeação dos fiscais federais agropecuários excedentes do último concurso público e novos certames.

Os fiscais federais agropecuários suspenderam a greve no dia 2 de outubro, mas mantiveram o estado de assembleia geral permanente. Com a retomada das negociações com o Mapa, a greve continuará suspensa, e somente após a execução do grupo de trabalho é que a categoria vai deliberar sobre o retorno ou o fim da paralisação.

Sobre o Anffa Sindical

O Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de fiscal federal agropecuário, servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre os profissionais estão engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas, que há mais de 150 anos exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar às famílias brasileiras. Atualmente, existem 2,7 mil fiscais na ativa, atuando nas áreas de fiscalização nos portos, aeroportos e postos de fronteira, campos brasileiros, laboratórios, programas agropecuários, empresas agropecuárias e agroindustriais, relações internacionais e nas cidades, fiscalizando os produtos vegetais, o comércio de fertilizantes, os corretivos e as sementes e mudas.

 

Brasília, 16h25min