INSATISFEITOS, AUDITORES DA RECEITA RECORREM AO LÍDER DO GOVERNO

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O presidente do Sindicato Nacional do Auditores Fiscais da Receita Federal, Cláudio Damasceno, se reuniu na tarde de ontem com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), para pedir apoio da base aliada do Palácio do Planalto às reivindicações da categoria. Ele mostrou ao parlamentar a defasagem salarial dos auditores, que no ranking nacional dos fiscos estão na 25ª posição, abaixo dos fiscais de receitas estaduais como Amazonas, Amapá ou Piauí.

Ao comparar vencimentos, Damasceno destacou a defasagem de aproximadamente 123% para os auditores da Receita do Amazonas. Em relação aos do Piauí, a diferença chega a 76%, enquanto que no caso dos do Amapá é 43%. Uma questão incômoda quando se observa que os três estados estão entre os de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo o “Atlas do Desenvolvimento Humano 2013”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

“A intermediação do Poder Executivo é urgente. Esse 25º lugar é vergonhoso”, salientou Damasceno, acrescentando que “se o governo continuar postergando uma negociação direta conosco, só vai gerar acirramento. É preciso entender que somos os responsáveis por alimentar o erário da União e não estamos recebendo a atenção que merecemos”.

Guimarães prometeu encaminhar as demandas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy (Fazenda).

“Não” unânime à proposta do governo

Na semana passada, 100% dos auditores rejeitaram o reajuste dos salários do funcionalismo em 21,3% – em quatro parcelas de 2016 a 2019. A decisão saiu de assembleia nacional.

No encaminhamento à categoria, o Sindifisco Nacional destacou que “além de aviltante, uma vez que sequer cobrirá a inflação futura, a ‘generosa’ oferta do governo colocará amarras nos servidores públicos por quatro anos, período que, inclusive, invade o mandato do próximo presidente da República”.

Para Damasceno, se os auditores aceitassem os 21,3%, as perdas ficariam ainda maiores, “pois qualquer que seja o próximo governo certamente vai fechar as portas para novas conquistas salariais”.

48 horas sem computador

A nova fase do Dia Nacional sem Computador será duas vezes por semana, sempre terças e quintas-feiras. Os aparelhos permanecerão desligados, sem acesso aos sistemas da Receita, inclusive no Plantão Fiscal. E não haverá desembaraço nas aduanas.

Brasília, 12h01min

Vera Batista

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