Autor: Vera Batista
A eleição da nova diretoria da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da Força Sindical) será na segunda, 30 de novembro, às 10h, em Brasília, no auditório do Kubitschek Plaza Hotel (SHN, Quadra 2, Bloco “E”, Asa Norte).
Participam do processo eleitoral, por meio de Assembleia Geral Extraordinária de Eleições Sindicais, representantes das entidades filiadas à CNTM em todo o país (nove federações e 145 sindicatos, que representam em torno de 1,2 milhão de trabalhadores metalúrgicos).
A chapa única é encabeçada pelo atual presidente da CNTM, Miguel Torres, também presidente da Força Sindical. Ele destaca a importância da participação da categoria metalúrgica nas ações unificadas do movimento sindical:
“Queremos a retomada do crescimento econômico do Brasil, com valorização da indústria nacional e do mundo do trabalho. E a CNTM é fundamental nesta ampla luta pela geração de postos de trabalho, distribuição de renda, manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas e sociais no País”, diz Miguel Torres.
A nova diretoria, cujo mandato vai de 1 de dezembro de 2015 a 1 de dezembro de 2019, terá a seguinte composição:
Diretoria (Efetivos)
Presidente – Miguel Eduardo Torres
Vice-Presidente – Mônica de Oliveira Lourenço Veloso
Secretário-Geral – Pedro Celso Rosa
1º Secretário-Geral – Valcir Ascari
Secretário de Finanças – Francisco Dal Prá
1º Secretário de Finanças – Carlos Albino de Rezende Júnior
Secretário de Educação Sindical – Arnaldo Woicichoski
Secretário de Assuntos Sindicais – Alfani Alves
Secretário de Relações Públicas – Delson José de Oliveira
Secretário para Assuntos Parlamentares – Carlos Cavalcante de Lacerda
Secretário de Relações Internacionais – Edison Luis Venâncio
Suplentes da Diretoria
1º Suplente Carlos Alberto Pascoal Fidalgo
2º Suplente José Pereira dos Santos
3º Suplente Paulo Roberto dos Santos Pissinini Júnior
4º Suplente Luiz Antonio da Costa Abreu
5º Suplente Sílvio José Campos
6º Suplente José Luiz Ribeiro
7º Suplente Danilo de Amorim
8º Suplente Edgard Nunes da Silva
9º Suplente Maria Rosângela Lopes
10º Suplente Valdir de Souza
11º Suplente Jorge Nazareno Rodrigues
Conselho Fiscal
1º Efetivo Aparecido Inácio da Silva
2º Efetivo Luis Antônio Visentainer
3º Efetivo Raimundo Nonato Roque de Carvalho
Suplentes do Conselho Fiscal
1º Suplente Cláudio Roberto Pereira
2º Suplente Júlio Helton Medeiros da Silva
3º Suplente Adilson Torres dos Santos
Reforço de pessoal visa o enfrentamento de crimes de contrabando, tráfico de drogas e armas
O direito de todos os juízes do DF de votar para a presidência do Tribunal de Justiça pode ser definido hoje, 27 de novembro. A partir das 13h, o Pleno do TJDF aprecia o pedido da Associação dos Magistrados do DF (Amagis-DF), que amplia o colégio eleitoral para cargos diretivos da Corte, nele incluindo todos os juízes, inclusive os de primeira instância. A proposta é acompanhada de abaixo assinado subscrito por cerca de 200 juízes locais.
A proposta de mudança regimental integra a campanha nacional da magistratura, intitulada “Diretas Já”, encabeçada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com todas as entidades de magistrados estaduais, para instituir as eleições diretas nos tribunais de todo o país. A mudança já foi julgada e acolhida por cinco tribunais brasileiros – o Tribunal de Justiça de Roraima (RR) e os Tribunais Regionais do Trabalho da 1ª, 4ª, 16ª e 17ª Regiões (RJ, RS, MA e ES).
“As eleições diretas representam a libertação do Poder Judiciário, dos acordos das cúpulas e verdadeira valorização da Primeira Instância, que passará a influenciar nos destinos dos Tribunais, especialmente beneficiando os jurisdicionados”, atenta o presidente da Amagis-DF, desembargador Sebastião Coelho.
Entenda o pleito – Atualmente, apenas os magistrados de segundo grau – os desembargadores – podem votar para presidente, vice e corregedor da Casa. E são estes que detêm o poder de direcionar estrategicamente os rumos do Judiciário, decidindo, por exemplo, sobre a alocação de recursos e projetos prioritários. Os juízes de primeiro grau, porém, representam 80% da magistratura. Somam 12.553 em todo o país, enquanto os de segundo grau totalizam apenas 2.305. Em 2014, 27 associações protocolaram um pedido de mudança no regimento interno nos tribunais estaduais.
O pleito no DF – A Amagis-DF está em campanha pelas eleições diretas desde março deste ano e já apresentou requerimento administrativo para mudança do Regimento Interno no TJDF, acompanhado de abaixo assinado subscrito por cerca de 200 magistrados, de um total de 305, pugnando pelo direito ao voto para todos os magistrados integrantes do Tribunal.
O desembargador Sebastião Coelho está otimista quanto à votação favorável ao pleito dos juízes e lembra que a ideia não é tornar juiz presidente do Tribunal, mas seu direito ao voto. “Nós vamos conseguir. O momento está lançado. Lembrando que não estamos querendo que o juiz seja presidente de tribunal, mas que seja dada a ele a capacidade de votar e que todos os desembargadores possam ser votados, não apenas aqueles com mais tempo de Casa.”
Serviço: Plenário do TJDFT – Palácio da Justiça – Praça Municipal – Brasília/DF
Data: 27 de novembro, às 13h
GOVERNO VAI ALTERAR LOA PARA POSTERGAR PRAZO DE ENTREGA DE PROJETOS DE REAJUSTE DE SERVIDORES
Fontes ligadas ao governo garantem que acordos com carreiras de Estado serão fechados ainda neste final de semana
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, comunicou, ontem, aos 26 deputados e seis senadores que compõem a Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Rodoviária Federal, que enviará ao Congresso uma solicitação de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo a mudança do prazo – para 18 de dezembro – da entrega dos projetos que autorizam os reajustes dos servidores. Barbosa admitiu, também, que não há “condições de fechar os acordos até 30 de novembro, mas que todas as categorias serão chamadas”, contou Pedro Cavalcanti, presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF).
Fontes ligadas ao governo informaram que está sendo preparada uma força-tarefa para atender as carreiras de Estado – que não receberam o aviso oficial de reajuste de 21,3% em quatro parcelas – neste final de semana. De acordo com o técnico, que preferiu o anonimato, a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) agiria semelhante ao período final da greve geral de 2012: recebendo as lideranças sindicais dos servidores até altas horas da noite e finalizando acordos durante a madrugada. Só faltava, disse, concretizar o acordo com as carreiras jurídicas, o aconteceu no fim da tarde de ontem.
“Creio que amanhã (hoje) teremos novidades. Todos da SRT, sem exceção, serão obrigados a permanecer em Brasília”, disse a fonte, fato que não foi confirmado pela assessoria de imprensa do Planejamento.
Após longo debate e muita polêmica, o governo assinou acordo salarial, em quatro anos até 2019, com as carreiras jurídicas: advogados da União, procurador federal, da Fazenda Nacional, do Banco Central e o quadro suplementar da Advocacia Geral da União (AGU). Além do aumento de 21,3%, os advogados, a partir de agosto de 2016, mais R$ 3 mil de honorários de sucumbência (taxa de quem perde ação) e também estarão liberados para o exercício da advocacia privada.
Os eleitos para a diretoria executiva da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) terão mandato de três anos
Duas chapas concorrerão ao pleito:
Mais de 12 mil policiais federais estão aptos a votar, segundo a Comissão Eleitoral Nacional.
Somente poderá participar desse processo eleitoral na condição de eleitor o servidor do Departamento de Polícia Federal associado a sindicato filiado a Fenapef até 120 dias antes da eleição, nos termos do art. 11 do Regimento Eleitoral.
O horário de votação se dará das 09 h às 17 h em todas as unidades da Polícia Federal do país e será permitido voto em trânsito, o que viabiliza a votação daqueles que estejam em missão em localidade diversa da sua unidade de lotação, desde que nela exista uma unidade da PF.
PREVIDÊNCIA INVESTE R$ 15,9 BILHÕES NA SEGUNDA PARCELA DO 13º
A Previdência Social vai desembolsar mais de R$ 15,9 bilhões no pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário. No total, 28 milhões de beneficiários têm direito à gratificação natalina. No estado de São Paulo, por exemplo, que tem o maior número de benefícios por unidade da federação, 90% têm direito ao abono. São R$ 4,4 bilhões para 6,4 milhões de beneficiários (para conhecer os valores, por estado, acesse tabela com o total de recursos investidos).
Os depósitos da segunda parcela salário começaram nesta terça-feira (24) juntamente com o pagamento da folha de novembro. Recebem primeiro os segurados cujo benefício é de até um salário mínimo. Quem ganha acima do mínimo começa a receber a partir do dia 1º de dezembro. Os depósitos seguem até o dia 7 dezembro.
O valor desta segunda parcela do décimo terceiro vem com o desconto de Imposto de Renda (IR). O contracheque de pagamentos pode ser acessado no site da Previdência Social ou nos terminais de autoatendimento do banco em que o segurado recebe o benefício.
De acordo com a lei, têm direito à gratificação aposentados, pensionistas e segurados da Previdência que estão recebendo auxílio-doença. Aqueles que possuem benefícios assistenciais (LOAS) não têm direito ao 13º salário (cerca de 4,5 milhões de beneficiários).
A primeira parcela da gratificação natalina foi paga com a folha de setembro passado.
RECURSOS INVESTIDOS PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL
2ª PARCELA DO 13° SALÁRIO – POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
UF | Total de Benefícios | Benefícios com 13º | Valor de 13º |
02-Alagoas | 504.268 | 390.488 | 185.624.817,90 |
03-Amazonas | 295.238 | 197.567 | 103.219.390,54 |
04-Bahia | 2.306.447 | 1.884.367 | 907.127.519,87 |
05-Ceara | 1.438.978 | 1.186.262 | 535.322.172,65 |
06-Mato Grosso do Sul | 358.619 | 276.137 | 140.893.733,35 |
07-Espirito Santo | 575.861 | 508.457 | 277.431.741,31 |
08-Goias | 716.818 | 590.295 | 299.815.945,23 |
09-Maranhao | 1.044.447 | 841.442 | 358.217.600,60 |
10-Mato Grosso | 382.730 | 298.957 | 145.348.914,57 |
11-Minas Gerais | 3.683.390 | 3.236.472 | 1.726.681.156,42 |
12-Para | 842.065 | 639.742 | 302.071.427,58 |
13-Paraiba | 698.780 | 587.400 | 262.254.376,85 |
14-Parana | 1.855.453 | 1.647.699 | 900.809.625,11 |
15-Pernambuco | 1.474.304 | 1.169.368 | 575.132.732,32 |
16-Piaui | 606.004 | 529.840 | 226.010.307,76 |
17-Rio de janeiro | 2.846.682 | 2.517.447 | 1.683.919.277,08 |
18-Rio Grande do Norte | 551.232 | 466.034 | 212.414.633,28 |
19-Rio Grande do Sul | 2.548.458 | 2.346.473 | 1.340.282.951,65 |
20-Santa Catarina | 1.339.733 | 1.263.145 | 724.932.789,39 |
21-Sao Paulo | 7.234.862 | 6.485.663 | 4.494.989.039,23 |
22-Sergipe | 325.450 | 269.105 | 128.945.715,91 |
23-Distrito Federal | 376.998 | 295.337 | 199.221.050,54 |
24-Acre | 89.304 | 57.771 | 26.626.819,47 |
25-Amapa | 56.626 | 32.203 | 15.546.739,24 |
26-Rondonia | 224.511 | 179.669 | 78.551.814,52 |
27-Roraima | 40.236 | 28.216 | 12.963.174,89 |
28-Tocantins | 189.094 | 150.914 | 65.850.181,84 |
Total | 32.606.588 | 28.076.470 | 15.930.205.649,10 |
Fonte: Dataprev
PETROBRAS CONQUISTA PELA QUINTA VEZ O PRÊMIO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA
Ampliação da licença-maternidade no caso de filhos prematuros, iniciativa ainda em votação no Congresso Nacional, é uma das ações de destaque
A Petrobras, pioneira entre as empresas brasileiras a ampliar a licença-maternidade no caso de filhos prematuros, que passa a ser contabilizada a partir da alta hospitalar da criança, receberá, hoje, pela quinta vez consecutiva, o Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. O programa coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, reconhece as práticas cotidianas em empresas públicas e privadas para promover a igualdade de gênero e raça.
Entre outras medidas adotadas pela Petrobras nesta 5ª edição do programa, destacam-se a extensão dos benefícios e reembolso de auxílio-creche para os empregados homens e a ampliação do número de salas de apoio à amamentação (de 14 para 29). Além da Petrobras, as subsidiárias Transpetro, Liquigás, Petrobras Distribuidora e Petros (Fundo de Pensão dos empregados da Petrobras), aderiram à 5ª edição do programa e conquistaram o Selo.
Na Liquigás o destaque fica para a distribuição de cartilhas educativas de combate ao assédio moral e sexual aos empregados. Na Transpetro, as cartilhas ganharam versões em inglês e espanhol, para alcançar tripulantes de navios estrangeiros atracados nos terminais operados pela subsidiária. Já a Petrobras Distribuidora, em aperfeiçoamento de ação afirmativa no processo seletivo de estágio, destinou 50% das vagas para candidatos que se autodeclararam negros no formulário de inscrição, além de material sobre diversidade para creches onde estão matriculados filhos de empregados e empregadas da companhia. Na Petros, o novo Plano de Cargos e Salários estabelece remuneração igual por cargo, garantindo isonomia entre profissionais independente de gênero e raça.
A Petrobras participa do programa desde a primeira edição, em 2005, e tem contabilizado o crescimento da participação feminina. Em 2003, a companhia empregava 4.406 mulheres, ou 12% do efetivo total da força de trabalho. Em outubro de 2015, este número subiu para 9.135 mulheres, ou 16 % do efetivo total. O crescimento da participação feminina foi observado inclusive nas carreiras que historicamente apresentam predomínio masculino como engenharia e geologia. Em 2004, as mulheres representavam apenas 15,4% do total de geólogos da empresa, em 2014 esse percentual subiu para 23,6%. Hoje, por exemplo, as mulheres ocupam 29,1% dos cargos de engenharia de produção, 25,6% dos cargos de engenharia de processamento e 18,6% dos cargos geofísica.
Serviço:
Cerimônia de entrega dos selos do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
Local: Sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC
Endereço: SGAS, 902 Sul, Conjunto C, Brasília – DF
Data: terça-feira (24/11), às 16h30
Servidores do Judiciário acabam de decidir, em assembleia, na Praça dos Tribunais, a suspensão da greve, que começou em 9 de junho. Eles reivindicavam a reposição das perdas inflacionárias sobre os salários da categoria desde 2006. Fizeram vários movimentos de protesto pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei que reajustaria os ganhos mensais em cerca de 59%, mas perderam a briga no Congresso.
GOVERNO RETIRA DO CONGRESSO PROJETO DE LEI ORGÂNICA DA POLÍCIA FEDERAL
O Projeto de Lei nº 6.493/2009 — conhecido como Projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal e que dispõe sobre a organização e o funcionamento do órgão — não está mais no Congresso Nacional. Por meio de Mensagem Presidencial encaminhada na última terça-feira (17), a presidente Dilma Roussef solicitou a retirada de tramitação do projeto, pedido que foi deferido pelos parlamentares tendo em vista que a proposição é de autoria do Poder Executivo.
A Mensagem de Dilma cita Exposição de Motivos elaborada pelo Ministério da Justiça para justificar a retirada de tramitação do projeto. Segundo o documento, desde o envio do projeto ao Congresso Nacional, ocorrido no final 2009, “alterações normativas resultaram em importantes mudanças na estrutura e competências atribuídas à Polícia Federal”. Dessa forma, o conteúdo da proposta estaria defasado, obrigando a Administração a realizar novos debates com as categorias da Polícia Federal para chegar a um texto mais adequado.
A Exposição de Motivos cita ainda documento elaborado pelas entidades policiais no início do ano solicitando a retirada do projeto da pauta do Plenário da Câmara. Contudo, o contexto em que aquele documento foi produzido é totalmente distinto. À época, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), queria votar no Plenário o texto original da proposta, enquanto as categorias queriam que a matéria voltasse a ser debatida em uma Comissão Especial.
O SINPECPF lamenta o fato. “A Lei Orgânica era uma excelente oportunidade para solucionarmos problemas históricos do órgão, tanto da categoria administrativa quanto da categoria policial”, avalia a presidente Leilane Ribeiro. “Esperamos que essas questões seja tratadas agora com a Casa Civil, conforme planejado pela Direção-Geral”, conclui.
Confira aqui a Mensagem Presidencial que solicita a retirada de tramitação do PL 6.493/2009.