ANALISTAS TRIBUTÁRIOS DA RECEITA PARALISADOS EM TODO O PAÍS

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Nesses dois dias de paralisação não serão realizados atendimentos nas unidades da Receita Federal em todo o país. Será suspenso o atendimento ao contribuinte, não serão efetuadas a Emissão de CND, o Parcelamento de Débitos, a recepção de documentos Malha Fiscal, a Emissão de DARF e GPS entre outros. Também serão paralisados os serviços nas Alfândegas e Inspetorias como Despachos de Exportação, Conferência Física, Trânsito Aduaneiro, Embarque de Suprimentos, Vigilância Aduaneira, Repressão entre outros.

 

Os Analistas-Tributários da Receita Federal paralisam nesta terça e quarta-feira, dias 26 e 27 de janeiro, as atividades em todo o País para aguardar a apresentação formal da proposta de reestruturação salarial que deverá ser encaminhada pelo Ministério do Planejamento ainda esta semana.

Os Analistas-Tributários da Receita Federal negociam com o governo a construção de uma proposta efetiva visando assegurar uma relação remuneratória mais justa, a instituição do Bônus de Eficiência, bem como lutam para garantir em Lei as atribuições da categoria entre outros pontos que consta da pauta de reivindicações que foi encaminhada ao governo.

A presidenta do Sindireceita, Sílvia de Alencar, destaca que a proposta inicial apresentada pelo governo não atende os Analistas-Tributários e que o subsídio da categoria está defasado em mais de 30%. “Precisamos avançar em questões estruturantes da Carreira de Auditoria como o padrão remuneratório, a construção de uma proposta concreta de Bônus de Eficiência e de definição de atribuições. Os Analistas-Tributários não aceitarão serem submetidos a um acordo que não reconheça a importância do cargo”, reforçou.

Em todo o País, a Receita Federal conta com mais de 8 mil Analistas-Tributários que atuam nas Agências, Centros de Atendimento, Delegacias, Alfândegas, Inspetorias e postos de fronteira. Durante estes dois dias, as atividades realizadas por esses servidores serão interrompidas. Além de aguardar a apresentação da proposta formal pelo governo, os servidores vão analisar e discutir a possibilidade de novas paralisações, caso a proposta que deve ser encaminhada pelo governo não contemple a categoria.