Confira as recomendações da Criança Segura para deixar os pequenos caírem na folia sem riscos
É Carnaval! Muitas festas e blocos acontecendo em todo o país. Fantasias, música, confete e serpentina em todos os lugares. Diversão garantida para a criançada. E para garantir que a tristeza não tenha espaço na folia, a Criança Segura separou cinco dicas para evitar acidentes com os pequenos durante as festas. Confira:
1. Verifique onde será a festa e esteja atento aos detalhes
Antes de sair correndo atrás do trio elétrico e se jogar na festa sem preocupação é preciso estar atento a alguns detalhes. Para isso, pense sobre onde vai ser a folia: na rua ou no salão?
Em um salão, é preciso observar se o piso é escorregadio, se o acesso às escadas é protegido por uma porta ou portãozinho, se as janelas possuem telas ou grades, etc. Já na rua, verifique se o local está fechado para o acesso de carros, por exemplo. Para garantir a segurança dos pequenos, cada situação deve ser observada a partir de suas especificidades. Mas, o mais importante é a supervisão constante de um adulto, que deve ficar sempre alerta a qualquer sinal de perigo.
2. Com que roupa eu vou? Atenção aos detalhes pode evitar sustos
Seja com alguma fantasia ou só com uma roupa bem leve, para se divertir muito na festa sem ter preocupação é importante prestar atenção em alguns detalhes da roupa que a criança irá usar para garantir que ela não se machuque. Evite roupas com cordões ou o uso de correntes no pescoço, pois eles podem se prender em algum lugar e causar estrangulamento. Também fique atento a botões e pequenos ornamentos, que podem se soltar e ser engolidos pela criança, causando sufocação.
3. Cuidado com os sapatos
Carnaval é para correr, pular, dançar e brincar. Por isso, muita atenção ao calçado da criança para evitar quedas. Sandálias devem ser seguras e firmes nos pés e tênis precisam ficar com os cadarços sempre muito bem amarrados.
Uma boa ideia é se inspirar nessa iniciativa de uma professora que foi aluna de um curso da Criança Segura e trocar os cadarços dos sapatos por elásticos coloridos. Essa dica dá um charme a mais à fantasia, não acha?
4. Atenção para evitar intoxicação e engasgamento
Confete, serpentina, espuma, tatuagens temporárias, tinta e glitter. Tudo isso pode ser usado para aumentar a diversão dos pequenos durante a folia. Porém, os responsáveis pelas crianças devem ficar atentos para evitar casos de intoxicação e sufocamento. Observe se os produtos que serão utilizados na folia são atóxicos e hipoalergênicos e evite deixar a criança entrar em contato com artigos de procedência duvidosa, sem selo do Inmetro ou sem aprovação da Anvisa. Além disso, explique para as crianças porque elas não devem colocar confete na boca, enrolar a serpentina no pescoço ou brincar de jogar espuma nos olhos e na boca de outras pessoas. Assim a brincadeira é garantida e segurança dos pequenos também.
5. Alalaô ôôô ôôô, mas que calor ôôô ôôô! Não se esqueça de oferecer alimentos leves e bastante água para as crianças durante a festa
Curtir o Carnaval com os pequenos e permitir que eles corram, pulem e brinquem livremente, além de garantir lindas lembranças e boas histórias para contar, é ótimo para o desenvolvimento das crianças e sua socialização. Mas, devido às altas temperaturas que costumam fazer nessa época do ano, é importante que os responsáveis pelas crianças não se esqueçam de oferecer água constantemente para meninos e meninas para evitar desidratação.
Além disso, é importante que as crianças ingiram alimentos leves. Mas lembre-se: na hora de comer é melhor que a criança esteja parada e calma, para que ela mastigue bem e devagar os alimentos, evitando, assim, engasgamento.
A Criança Segura
A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.