vitor1

Vitor Thiré acredita na arte agindo em prol do planeta

Publicado em Séries

Em cartaz em Aruanas e em Intervenção: É proibido morrer, ator Vitor Thiré acredita na arte como elemento transformador da sociedade

Para o ator Vitor Thiré, “a arte existe, sobretudo, para fazer com que o cidadão reflita, pense e aja em prol do planeta e do bem estar comum”. Atualmente ele pode ser visto em duas produções no streaming que flertam com esse lado social da arte. Vitor vive o ativista André na segunda temporada da série Aruanas (Globoplay) e o traficante Fió no filme Intervenção: É proibido morrer (Netflix).

Na segunda temporada de Aruanas, André vem bem mais maduro, promovido a advocacy da ONG Aruana. A série toda está mais intensa, ainda mais politizada no sentido clássico da palavra e o personagem acompanha esse caminhar. “O André realmente deu um upgrade na segunda temporada. Evidenciou-se seu lado mais humano. Mais maduro e mais sério, viveu mais intensamente sua pessoalidade”, define Vitor.

Com essa segurança, André acaba assumindo a homossexualidade e vivendo um romance com o empresário Théo (Daniel de Oliveira), um dos investidores da Aruana. Um dos destaques dessa fase são as cena de beijo entre eles, um deles com bastante “pegada”. “Muitos elogiaram a cena do beijo de André e Theo. Minha vontade é que relacionamentos homoafetivos, dentro ou fora das telas, sejam cada vez mais naturalizados. Espero, de coração, que quando (a série) for para a TV aberta as pessoas encarem este relacionamento como qualquer outro”, comenta o ator.

Fotos: Karen Gadret/ Divulgação

Um dos orgulhos de Vitor Thiré com Aruanas é ter despertado em algumas pessoas uma semente, um olhar diferente para a ecologia: “É um orgulho imenso e uma alegria incomensurável saber e ver que muitas pessoas que assistiram a Aruanas passaram a não só se importar com o tema ambiental como um todo, como passaram também a agir em favor do meio ambiente. Isso não tem preço. Realmente: missão cumprida.”

Com outra pegada, Intervenção também tem um forte apelo social, falando sobre as questões das UPPs e da ação policial em morros do Rio de Janeiro. “Intervenção vem para mostrar a polícia que acredita na paz, no ser humano, e que é possível um presente e um futuro sem violência. O papel da polícia é fundamental: garantir a segurança. E com um plano pensado de segurança pública, acredito piamente que isso seja possível”, defende o intérprete, que espera que 2022 marque a volta dele aos palcos.