WLDS_S1_Unit_107_10197RC_thumb Crédito: Amazon Prime Vídeo/Divulgação

The wilds surpreende ao misturar trama de sobrevivência e conspiração com dramas adolescentes

Publicado em Séries

Série da Amazon Prime Vídeo, The wilds acompanha um grupo de meninas numa ilha após um acidente de avião. Confira a crítica!

Uma mistura de Lost e Maze runner com dramas típicos da vida adolescente. Essa é uma forma simples de explicar a série The wilds, lançada no fim do ano passado na Amazon Prime Vídeo. A primeira temporada é composta por 10 episódios e tem produção executiva de Sarah Streicher, Amy B. Harris, Jamie Tarses e Dylan Clark. Uma sequência foi confirmada pelo streaming.

A produção acompanha um grupo de meninas, sendo nove ao todo, que, após um acidente de avião, tenta sobreviver numa ilha. Todas tiveram problemas em suas vidas que a fizeram estarem juntas na mesma aeronave em direção a uma espécie de programa de desenvolvimento pessoal, o “Amanhecer de Eva”.

A cada episódio, a trama se destrincha sobre o passado de uma das jovens unido flashbacks com os acontecimentos na ilha e também no presente, quando as meninas estão dando depoimentos após o resgate. Assim, o espectador conhece Leah (Sarah Pidgeon), que acaba sendo um pouco mais protagonista e fio condutor da narrativa; Toni (Erana James); Nora (Helena Howard); Rachel (Reign Edwards); Shelby (Mia Healey); Dot (Shannon Berry); Martha (Jenna Clause); Fatin (Sophia Ali); e Jeanette (Chi Nguyen). Por meio do passado das personagens, a trama aborda distúrbios alimentares, sexualidade, suicídio, abuso sexual, entre outros assuntos de forma aprofundada.

Crédito: Amazon Prime Vídeo/Divulgação

Durante o período na ilha, esses temas também estão presentes, mas os focos são a sobrevivência do grupo no local e os mistérios que envolvem o acidente e a ilha em si. Diferentemente de Lost, a série não demora para explicar ao espectador o que está por trás da narrativa. Pelo contrário, a reviravolta é logo entregue e, ao longo dos episódios, ela vai se desenvolvendo fazendo com que a narrativa seja instigante para quem assiste.

É o tipo de série que dá para teorizar ao mesmo em que é possível se envolver com a figura de cada uma das personagens, todas muito carismáticas e diferentes a ponto de serem empáticas ao maior número de pessoas. De forma inteligente, apesar de nem tanto surpreendente, o seriado deixa um gancho ótimo para a segunda temporada, já confirmada pelo estúdio, quando poderá responder as perguntas deixadas no primeiro ano.