Ao Próximo Capítulo, Raquel Bertani, que interpreta a vilã Nadine, comenta a experiência na novela e relembra início da carreira
A atriz Raquel Bertani é um dos destaques da novela As aventuras de Poliana, do SBT. Na trama, a loirinha vive Nadine, uma jovem geek interesseira e ambiciosa que vai trabalhar como programadora na O11O. Essa é a primeira vez que a artista dá vida a um vilã e conta que, por isso, se preparou de forma especial.
“Como a Nadine é programadora de games, dei uma boa pesquisada neste universo e busquei referências do meio do YouTube. Além disso, assisti muitos filmes que mostram mulheres empoderadas, pois ela é muito bem resolvida. E claro, assisti e li sobre muitas vilãs, para entender onde a Nadine mais se encaixaria”, revela ao Próximo Capítulo.
Integrante do elenco de um dos folhetins de sucesso da tevê atual, Raquel acredita que o motivo da novela ter conquistado a audiência tem a ver exatamente com a mensagem positiva, que vem dos livros de Poliana. “É exatamente a essa mensagem de positividade que atribuo o sucesso da novela. Precisamos levar amor ao próximo, independentemente da situação do país e do mundo, e a novela ensina isso. É importante, pois só assim o ser humano pode evoluir por meio de valores do bem. A essência do homem é o amor e temos que praticá-lo todos os dias”, analisa.
A carreira de Raquel Bertani na tevê começou graças ao seu bom desempenho como modelo em frente às câmeras. “Já haviam me falado ao longo da minha carreira de modelo que eu fotografava muito bem no vídeo e que eu tinha que fazer televisão”, lembra. Na época, ela fazia teatro, mas encarava como hobby até que assumiu o comando do Cine Play na Play TV e depois conseguiu um papel em Guerra dos sexos, na Globo. Agora, a jovem atriz pretende expandir os horizontes para o cinema: “Nunca fiz e morro de vontade de desbravar este mundo”.
Entrevista / Raquel Bertani
Como surgiu a oportunidade de integrar o elenco de As aventuras de Poliana?
Foi um teste. Quando recebi a descrição física da personagem, já fiquei muito empolgada, porque era igual a mim. Fiz o teste e depois de umas duas semanas fiquei sabendo que faria a Nadine. Está sendo incrível!
Você interpreta a vilã Nadine. Como se preparou para a personagem?
Como a Nadine é programadora de games, dei uma boa pesquisada neste universo e busquei referências do meio do YouTube. Além disso, assisti muitos filmes que mostram mulheres empoderadas, pois ela é muito bem resolvida. E claro, assisti e li sobre muitas vilãs, para entender onde a Nadine mais se encaixaria.
Normalmente os atores gostam de interpretar vilões pelas possibilidades de interpretação. Você vê assim também?
Eu acredito que a vilã propõe muito mais situações que a mocinha da história. Por isso é interessante como muitas possibilidades se abrem. Mas, de qualquer forma, lidando com ambos os personagens vemos uma vastidão enorme na arte da interpretação, que se mostra necessária e possível de explorar.
A novela As aventuras de Poliana tem ido muito bem com a audiência. A que você atribui o sucesso do folhetim?
Acredito que o sucesso da novela tem muito a ver com a mensagem que passamos. A proposta é levar valores bons e importantes às famílias e trazer um momento de união em frente à TV. É importante este momento leve e lúdico em um mundo tão violento. É um respiro. Fora isso, o elenco é muito talentoso, então é uma delícia ver os atores em cena. Eu, não só como atriz, mas também como telespectadora, me divirto!
A trama tem inspiração no livro de Poliana. Você chegou a ler quando era mais nova?
Eu não li quando fui chamada para o teste, mas muitas tias minhas disseram que era o livro de cabeceira delas quando mais novas.
As aventuras de Poliana tem uma mensagem de positividade. No momento em que vive o país, para você, qual é a importância de transmitir esse tipo de mensagem?
É exatamente a essa mensagem de positividade que atribuo o sucesso da novela. Precisamos levar amor ao próximo, independentemente da situação do país e do mundo, e a novela ensina isso. É importante, pois só assim o ser humano pode evoluir por meio de valores do bem. A essência do homem é o amor e temos que praticá-lo todos os dias.
Como mulher, como você vê hoje a situação da mulher no audiovisual? Acha que melhorou? Ou ainda almeja mais avanços?
Acredito que assim como em outras profissões, nós, mulheres, temos ainda bastante a conquistar. Mas questões como esta têm sido muito discutidas atualmente e revelado as discrepâncias. Este ativismo vai ser fundamental para chegarmos ao dia em que, independente de qualquer coisa, inclusive o gênero, sejamos avaliados pela nossa competência.
Como surgiu o seu interesse pela carreira de atriz?
Foi surgindo naturalmente. Já haviam me falado ao longo da minha carreira de modelo que eu fotografava muito bem no vídeo e que eu tinha que fazer televisão. Mas era muito nova, não tinha essa percepção. Sempre fiz teatro só que encarava como hobby. O primeiro start foi quando comecei a apresentar o Cine Play na Play TV, já tinha 18 anos. Todos diziam que eu apresentava com muita naturalidade e eu senti que havia encontrado algo que gostava muito de fazer. Primeiro tentei o jornalismo, mas foi quando comecei a fazer o curso de teatro no Célia Helena que percebi que a minha paixão é atuar. Quando passei no teste para fazer a Analú, em Guerra dos sexos, tive a certeza de que adorava estar diante das câmeras e era essa profissão que queria pra vida.
Além de As aventuras de Poliana você tem outros projetos?
Tenho sim! Um deles é fazer cinema, que nunca fiz e morro de vontade de desbravar este mundo.