Para quem está caindo de paraquedas, aqui vai um importante contexto da produção: Liar apresentou um problema complexo, uma acusação de estupro por parte de Laura, jovem professora, que afirmou ter sido violentada pelo médico Andrew – que, por sua vez, nega veementemente a acusação. Sem saber exatamente quem é o mentiroso, o público é entregue às consequências do caso, que, neste terceiro episódio, usaram de todo o elenco secundário para oferecer importantes respostas.
O capítulo começa com a jovem estudante Makeda passando muito mal na escola e sendo socorrida por Laura após uma tentativa de abordo. O plot até parece dar uma fugida do sufocante conflito entre Laura e Andrew, mas, em poucos minutos, entendemos onde a produção quer chegar com a repentina nova personagem: o pai do bebê da jovem Makeda é Luke, filho de Andrew.
O encontro de Laura e Andrew no hospital acontece de uma forma direta e coesa. Sem grande enrolação, os dois lados daquela história se encontram para um choque em que o homem se mostra uma pessoa “melhor” do que pressupunha a mulher. Mas logo descobriremos que isso não se passa de uma encenação.
Antes de expor o clímax do episódio, vamos a alguns apontamentos importantes. O primeiro deles é o ex-namorado de Laura (que já sabemos manter um caso com a irmã da protagonista) sendo um completo covarde. Ao tentar defender Laura, o policial acaba sendo ameaçado por Andrew que deixa claro saber da traição que ele promove e que pode espalhar a informação a qualquer momento. Outro personagem que ganhou mais espaço foi o misterioso diretor que tinha acusado Laura de também mentir em outra acusação de assédio no passado. Por fim, a detetive responsável pelo caso de Laura finalmente percebe que não poderá ganhar um julgamento contra Andrew sem as provas necessárias para afirmar o abuso, e decidi ir tentar uma última conversa com o homem.
Mais aliviado após saber que provavelmente não será processado, Andrew se transforma, sendo mais impulsionado pelo sentimento de impunidade que o cerca e, surpreendentemente, passa a cantar a detetive de uma maneira agressiva, tendo como resposta a icônica frase: “Eu não saio com estupradores”.
Por fim, somos levados ao flasback que vai revelar Andrew como o grande mentiroso da série ao mostrar o homem, na noite do encontro retratado no piloto, colocando um alucinógeno no vinho de Laura. Tecnicamente, a cena é brilhantemente construída, os atores estão no ápice de suas atuações (#EmmyFellings), os planos – por mais que sejam simples – levam o telespectador ao ambiente maligno planejado por Andrew, e todas as referências (como a música do Lukas Graham e o alarme do carro) deixam o momento mais impactante.
A grande conclusão do episódio é que Andrew é o mentiroso. Mesmo que outros plots ainda sejam apresentados (como o fato de talvez ter existido a entoxicação de Laura, mas não o estupro), nada muda o fato de que o homem mentiu descaradamente e merece pagar por isso.
Se você está se interessando pela produção, pode acompanhar os episódios no site da emissora Sundance.
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