Próximo Capítulo indica produções que alegram o Dia dos Namorados sem cair no clichê

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O Próximo Capítulo indica produções românticas que não se atêm apenas ao romance, mas agradam todo tipo de casal no Dia dos Namorados

Por Pedro Ibarra

O Dia dos Namorados no Brasil tem uma data própria, distante do Dia de São Valentim, comemorado, em 14 de fevereiro, em tantos outros países. Em terras brasileiras, hoje, 12 de junho, os casais celebram o namoro e reservam o dia para ficarem juntos.

Pensando no tempo de qualidade para os casais que pretendem passar o Dia dos Namorados em casa, o Próximo Capítulo indica produções temáticas para a data comemorativa, regadas de muito romance e disponíveis nos serviços de streaming. No entanto, não serão apenas comédias românticas, mas filmes e séries que ultrapassam o gênero e trazem algo diferente.

Primeira morte

Apelidado carinhosamente de “Crepúsculo da Netflix”, a série da plataforma foi lançada na última sexta. O enredo trata do amor proibido entre Calliope e Juliette, uma caçadora de vampiras e uma vampira. Juliette, interpretada por Sarah Catherine Hook, precisa matar a primeira vítima de sua vida e decide que será Calliope, personagem de Imani Lewis, uma menina de uma famosa família de caçadores de vampiros. O que deveria ser uma relação assassina se torna em uma paixão secreta e perigosa.

Canções de amor

Filme musical francês de Christophe Honoré, Canções de amor apresenta um triângulo amoroso formado por Ismaël (Louis Garrel), Julie (Ludivine Sagnier) e Alice (Clotilde Hesme). O trio passa por uma tragédia que os leva a repensar toda a vida e a forma como o relacionamento funciona. Além do enredo envolvente, o longa tem como destaque as músicas do artista francês Alex Beaupain, que foi premiado no César, um dos mais importantes eventos do cinema da França, como Melhor música original. A produção está disponível na Amazon Prime Video.

Palm Springs

Um Feitiço do tempo em casal. O filme apresenta a história de Nyles (Andy Samberg) e Sarah (Cristin Milioti), que, por conta de uma condição física e temporal única, ficam presos sempre no mesmo dia. Os dois precisam conviver com a raiva um do outro, enquanto tentam descobrir uma forma de saírem do loop em que estão vivendo. Diferentemente do longa de Bill Murray, claramente referência, esta narrativa é mais científica e moderna, e com muito mais cara de comédia romântica. O longa, lembrado pelo Globo de Ouro em duas categorias em 2021, é uma produção Hulu e, no Brasil, está disponível na Star .

Convidado vitalício

Alice (Maya Erskine) e Ben (Jack Quaid) são dois solteiros em fases diferentes da vida. Alice está superando um relacionamento recém-terminado, enquanto Ben está na busca do amor da própria vida. Os dois amigos de longa data decidem que, como não têm par para vários casamentos de amigos, vão começar a ir juntos para os matrimônios, muito comuns no verão estadunidense. Contudo, a relação dos dois vai se alterando nesse processo. Este enredo clássico de comédia românticas é Convidado vitalício e, apesar de ser uma produção original TNT, está disponível na HBO Max.

Shippados

A série segue Rita e Enzo, respectivamente interpretados por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch, um casal que se encontra após terem tido encontros muito ruins. Os dois decidem, então, tentar um relacionamento moderno, pautado por aplicativos e redes sociais. Com muitos altos e baixos, os dois vão se amando de forma peculiar no seriado original Globoplay. A produção também marca o último trabalho de Fernanda Young, morta em 2019, que assina a criação. A atriz, apresentadora e roteirista é responsável também por Os normais e Minha nada mole vida.

Seu nome gravado em mim

Um drama histórico sobre uma paixão perigosa. Após o fim da lei marcial de Taiwan, em 1988, os dois estudantes Jia-han (Edward Chen) e Birdy (Jing-Hua Tseng) se apaixonam. Para viver esse amor, eles precisam lidar com todo o estigma social que gira em torno dos homossexuais, a pressão das famílias e, principalmente, a homofobia, muito violenta na época. Além de um romance bonito, é uma representação de como era a situação dos LGBTQIA em Taiwan nas décadas passadas.

Pedro Ibarra

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