Apesar de ter sido um ano marcado pela qualidade nas telinhas, não dá para negar que nem tudo foi perfeito na televisão em 2021
A vida é mesmo um Yin-Yang, e parece que nem mesmo a TV escapa da milenar máxima chinesa. Se por um lado, as telinhas encantaram com pesada qualidade em 2021, por outro tropeçaram com produções que não embalaram nem um pouco o público. Se alguma destas cinco produções foi sua favorita, não nos xinguem. Discordar é viver.
5º lugar — Verdades secretas 2
Vamos colocar todos os problemas que Verdades secretas 2 teve nos seus bastidores de lado e encarar a produção só pela história apresentada, certo? Mesmo assim, a expectativa para a trama que fugia da clássica linha conservadora da TV nacional definitivamente não foi alcançada. Na prática, a história ficou perdida, enrolada, com furos e algumas “viagens” difíceis de engolir — Angel e Giovanna? Oi?
4º lugar — The wheel of time
Protagonizada pela excelente Rosamund Pike, The whell of time prometeu muito. Além do elenco estrelar, a trama ainda tinha nas costas todo o peso da saga literária. O resultado, contudo, foi travado e enfadonho. Tudo bem, deixar alguns mistérios para o avançar da trama é até bom, mas apresentar diversas cenas sem a mínima referência lógica já é um pouco demais. Esse que vos escreve quase não conseguiu terminar o piloto.
3º — BBB21
Alguns cactos podem até discordar, mas a grande verdade é que o Big Brother Brasil 20 foi muito (muito) melhor que a versão deste ano. Foi tanto cancelamento — ou medo de cancelamento — que no fim nada mais fazia sentido. Saudades paredão icônico entre Gavassi e Prior…
2º — I know what you did last summer
O clássico do terror, Eu sei o que vocês fizeram no verão passado tinha tudo para voltar renovado e mais detalhado para a TV. O resultado, todavia, foi uma série chata e sem o menor sentido. Alerta de spoiler: sabe aquele plot das irmãs gêmeas boas e más que disputam o mesmo homem das novelas mexicanas da década de 1980? Pois é…
1º — Elite (4ª temporada)
Elite era uma série tão boa. Com personagens cativantes e histórias que andavam. O pior é que o gênero da produção não é datado, não tem um limite curto. É curioso, então, pensar que “apenas” na quarta temporada, a história tenha se transformado nesse surto sexual totalmente esgotado. A relação de Guzmán com Nadia (nutrida desde a primeira temporada) foi destruída por um triângulo forçado, Omar e Ander seguiram o mesmo caminho (pelo menos ela já é uma relação chata desde a última temporada), o novo mistério foi profundamente simplório e por fim, os novos personagens ganharam um destaque longe do merecido.