Tão certo quanto o nascer do dia estão as apostas em novas séries médicas a cada fall season. Neste ano, a bola da vez foi New Amsterdam. Longe do último hit do ano passado, The good doctor, New Amsterdam recorre a uma receita mais realista, entretanto, ainda mergulhada em grandes clichês do gênero.
A produção de New Amsterdam está nas mãos da rede NBC, e foi criada por David Schulner (já conhecido pelo trabalho de escrita em Desperate housewives e Everwood). No enredo, o público é apresentado ao heroico Dr. Max Goodwin (Ryan Eggold), o novo diretor do hospital público mais antigo de todo os Estados Unidos: o New Amsterdam, datado ainda da época da colonização inglesa no país.
Construído sobre todo aquele clássico espectro do médico garanhão, Max tem no novo trabalho no hospital o desafio de voltar as estruturas daquela máquina médica de volta aos pacientes derrubando a negligência, a burocracia e a corrupção, que atualmente engolem esse cenário.
O novo chefão tenta então ser o “super-herói” do hospital, na esperança de uma medicina mais humana e não tão lucrativa. A proposta de criticar o sistema hospitalar norte-americano é um dos pontos positivos da série, e, de certa forma, lembra The residents, outra produção do gênero.
Por mais que Max tenha a alma heroica, o público logo descobre que o médico tem mais problemas do que aparenta. Sofrendo de um câncer fatal e com uma arriscada gravidez da mulher, Max, no fundo, é extremamente solitário.
A série conta ainda com outros personagens como a doutora Lauren Bloom (Janet Montgomery), uma médica eficaz e profissional, responsável pela ala de traumas do hospital, e o Dr. Iggy Frome (Tyler Labine), um homem excêntrico e divertido, que responde pela psiquiatria do hospital. Outro personagem importante é o Dr. Floyd Reynolds (Jocko Sims), um cardiologista que virará chef após os outros companheiros serem demitidos na renovação que o hospital enfrenta.
A doutora Helen Sharpe (Freema Agyeman) é uma das personagens chaves da série. Especializada em oncologia, a médica foi ao longo do tempo se afastando das atividades médicas para se dedicar aos programas de auditório da televisão, com dicas de saúde fúteis. Agora, com a presença de Max, o grupo ganhará uma injeção de ânimo em busca de uma medicina mais voltada a quem precisa.
Por mais que tenha uma proposta singelamente interessante e um piloto bem construído, New Amsterdam não alcança voos muito longos. A história é excessivamente permeada por clichês do gênero das séries médicas, como o médico problemático e herói, o paciente que é o “caso” da semana (isso já no piloto, inclusive), diálogos rasos e os procedimentos médicos de emergência com uma trilha sonora macabra e com olhares assustados por cima das mascarás brancas. Em alguns momentos, é possível adivinhar as próximas falas.
Felizmente, para a NBC, o formato ainda segue firme e forte no gosto da grande maioria dos telespectadores. Com quase 10 milhões de espectadores gerais (e 1,59 milhão na demo, ou seja, público-alvo) na estreia – e uma média de 7,64 milhões, a série foi uma das primeiras a ganhar uma temporada completa (com 22 episódios) pela NBC. Atualmente, a produção segue para a exibição do 7º episódio.
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