A novela Amor sem igual, da Record, marca uma nova fase na carreira da atriz Michelle Batista. Acostumada a trabalhos mais curtos, como as séries O negócio (HBO) e Vítimas digitais (GNT), agora ela pode ser vista como Maria Antônia na trama de Cristianne Fridman.
“O ritmo de gravações de novela é realmente muito diferente. Me sinto aprendendo a cada dia. As demandas de cenas são muitas e isso, além de desafiador, é bem prazeroso. É sempre uma novidade! Estou feliz com a oportunidade de interpretar Maria Antônia, dar sentido ao seu mundo”, afirma Michelle, em entrevista ao Próximo Capítulo.
E o mundo de Maria Antônia não é dos mais simples. A personagem de Amor sem igual é bipolar e ainda acaba se expondo demais em redes sociais, a ponto de encontrar desilusões amorosas.
“É uma temática delicada, mas de grande relevância. Me preocupo sempre em atuar com a verdade do meu coração. Eu leio livros, vejo séries e busco estar em contato com este novo universo. Acredito, também, que uma das maiores referências seja a própria vida, as pessoas, suas formas de se expressar. A trama é carregada de mensagens importantes, sendo uma delas a própria bipolaridade da Maria Antônia. Suas variações de humor, oscilação de sentimento e, consequentemente, atitudes, são grandes desafios para interpretação”, afirma.
Titular do canal do YouTube GiMi, ao lado da irmã gêmea, Michelle sabe que a linha que demarca o excesso de exposição é tênue e, mais do que isso, pessoal: “Cada um sabe até onde é confortável para si. Eu gosto de contar histórias de família, dar opiniões, mas não exponho muito quando os assuntos são relacionamentos.”
Na entrevista a seguir, Michelle Batista fala mais sobre Maria Antônia, a série O negócio e ainda sobre carreira internacional. Confira!
Como é a composição de uma personagem bipolar, como a Maria Antônia de Amor sem igual?
É uma temática delicada, mas de grande relevância. Me preocupo sempre em atuar com a verdade do meu coração. Eu leio livros, vejo séries e busco estar em contato com este novo universo. Acredito, também, que uma das maiores referências seja a própria vida, as pessoas, suas formas de se expressar. A observação que tenho tido é um laboratório para meu aprimoramento como atriz.
O que mais te desafia em Amor sem igual?
Essa é uma novela que me alegra muito, pois, além de ter uma personagem marcante, a trama é carregada de mensagens importantes, sendo uma delas a própria bipolaridade da Maria Antônia. Suas variações de humor, oscilação de sentimento e, consequentemente, atitudes, são grandes desafios para interpretação. É um aprendizado diário.
A Maria Antônia faz de tudo para chamar a atenção dos homens e acaba se frustrando por um amor não correspondido. Acha esse tipo de situação ainda pode desencadear problemas para mulheres da vida real?
Acredito que devemos ter nosso autoamor, e isso significa não implorarmos sentimentos e nem vermos as pessoas como propriedade. A liberdade, ao me ver, é o segredo de uma relação saudável, ou seja, não podemos obrigar pessoas a serem o que gostaríamos ou a sentir na mesma intensidade. Se exigirmos muito dos outros, ou esperarmos demais, corre-se o risco de nos frustramos, porque cada um tem sua liberdade, suas motivações, suas escolhas. O melhor que podemos fazer é não descuidarmos de nós, nos admirarmos, nos cuidarmos. A energia emanada sempre retorna.
A Maria Antônia usa as redes sociais para desabafar. Na vida real, isso não pode ser perigoso?
A internet e as redes sociais são maravilhosas, mas a gente precisa ter responsabilidade na hora de usá-las, assim como muitas coisas na vida. Não estamos falando com os nossos amigos íntimos. Então acho que tem um limite nessa exposição. Contudo, se você usa as redes sociais para expressar um sentimento, qual problema fazer isso, por exemplo, em forma de poesia, desenho, contos? Acho bonito.
Você tem um canal no YouTube ao lado de sua irmã. Como saber o momento de se expor e o de se resguardar nas redes?
O limite de exposição é muito pessoal. Cada um sabe até onde é confortável para si. Eu gosto de contar histórias de família, dar opiniões, mas não exponho muito quando os assuntos são relacionamentos.
Você vive a Magali em O negócio. Personagens polêmicos e fortes como ela e a Maria Antônia te atraem mais?
Adoro personagens desafiadores. Vivi momentos incríveis interpretando a Magali e agora estou tendo oportunidades únicas com a Maria Antônia. Acho que, quanto mais diferentes de mim, melhor. É muito especial para um ator poder emprestar seu corpo, mente e coração para uma história que contém diversas reviravoltas e emoções. Dá uma sensação de muito crescimento e aprimoramento na arte da interpretação.
Com O negócio você acaba sendo vista em outros países, especialmente na América Latina. A carreira internacional é uma meta?
Fico muito feliz com tudo que tem acontecido em minha carreira, inclusive pela visibilidade em outros territórios. Então, havendo oportunidades de fazer arte, independentemente do país, irei abraçar, principalmente se for um trabalho que converse com meu coração e me deixe realizada.
Você fez muitos trabalhos curtos e agora está numa novela. Quais são as principais diferenças?
O ritmo de gravações de novela é realmente muito diferente. Me sinto aprendendo a cada dia. As demandas de cenas são muitas e isso, além de desafiador, é bem prazeroso. É sempre uma novidade! Estou feliz com a oportunidade de interpretar Maria Antônia, dar sentido ao seu mundo.
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