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MasterChef Brasil: Acabou a hora extra

Publicado em Reality show

Chega! Já deu! Com a quantidade de gente que já saiu da cozinha do MasterChef, não dá mais para manter ninguém que fica sempre “na média”. Acabou a hora extra!

Vamos começar o texto dessa semana reconhecendo que o MasterChef não é uma competição fácil. A pressão é muito grande, e até pratos simples se tornam complicados com um relógio enorme na sua frente; a Ana Paula gritando: ‘tá acabando gente!’; a Paola vindo até sua bancada, provando sua comida e fazendo caras enigmáticas; trinta câmeras em cima de você; o pessoal no mezanino se dividindo entre os times ‘ela está fazendo tudo errado’ e ‘essa daí é cheia de técnica diferente, vai arrasar’; parar sua receita para ficar falando para os câmeras o que você está fazendo… Nossa, muito difícil.

Dito isso, podemos passar para a parte venenosa do texto (hihihi). Tem muito participante que já está fazendo hora extra na cozinha, não é mesmo? Acontece que já estamos nos aproximando do top 10, e não tem mais espaço para esse tipo de concorrente no programa. Taise foi a primeira a rodar, e não será a última. Enquanto vários participantes se destacam nas provas individuais, outros oscilam, mas conseguem subir para o mezanino de vez em quando, tem aqueles que ficam na média, não surpreendem, e não marcam presença.

Episódio 14 (06/06): Jacquin experimenta a receita de Taise.

Fiz um teste esses dias e perguntei para algumas pessoas (que eu sei que acompanham o MasterChef todas as semanas) sobre os participantes. Essa edição realmente está superlotada. Tem muita gente na cozinha, mas enquanto alguns cozinheiros surpreendem e deixam sua marca, outros passam batido. Taise, por exemplo, não foi lembrada por ninguém. Ao contrário de Leonardo, que chegou a cozinha arrancando elogios de todos os jurados; Yuko que luta diariamente para deixar a cozinha tailandesa um pouco de lado (e quando acerta, faz coisas sensacionais); Valter, que é mais sério, concentrado, e também se destaca quando se sente desafiado; Victor V. sempre é lembrado pelas provas em grupo, em que costuma se mostrar um líder calmo e cheio de vitórias; Deborah, outra boa cozinheira que também é uma grande estrategista; Ana Luiza (se bem que nesse caso, ela é mais lembrada pela polêmica do amadorismo. Não sabe do que eu estou falando? Nós explicamos aqui); e Vitor B que fez uma grande virada quando cortou o dedo e entregou um prato perfeito. E quem mais? Quem? Ninguém lembra. Só eu, que vejo cada episódios quarenta e sete vezes, aproximadamente, sei o nome de todo mundo.

Se seu favorito está entre os não citados, acho melhor começar a preparar o coração, porque se esse programa foi um indicativo, está na hora de cortar esses pontos extras, mandar os coadjuvantes para casa, e dar o play nessa competição para valer. E está certo! Está na hora de ver esses cozinheiros rebolarem para continuar na cozinha!

Se você perdeu o programa dessa semana…

Esta semana, os participantes se separaram em duplas e trios, para fazer acarajé e caldinho de sururu. Eles tiveram que apresentar os pratos para a quituteira Dadá, e a cantora Daniela Mercury. O time do baiano Fabrizio levou a melhor. Ele subiu para o mezanino com Leo e Fernando, além da dupla Aderlize e Deborah, que fizeram a segunda melhor receita.

Para a prova de eliminação, uma combinação inusitada. Os participantes tiveram que fazer um sorvete como acompanhamento de um prato principal (salgado). Entre os destaques, Valter levou a melhor com um atum de marinada oriental com sorbet de manga, e Taise rodou com uma carne vermelha e um sorvete de abacaxi.

Na semana que vem…

E no próximo episódio, os participantes vão se separar em dois grupos para fazer um almoço para um evento beneficente. Na eliminação, eles vão ter que fazer uma sopa, com direito a uma aula do chef Jacquin.