Adriane Galisteu volta à Record para o Power couple
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Maio é um mês sob medida para fãs de reality show

Publicado em Reality show

Maio está recheado de atrações para quem curte reality show, formato que virou febre na televisão e no streaming brasileiros

Os reality shows conquistaram de vez a audiência brasileira. Difícil dizer quando foi a última vez que as grandes emissoras nacionais não estavam com pelo menos uma temporada sendo exibida ou produzida. Tem opção para quem gosta de aventura, de cantar, de cozinhar ou apenas de conviver com outras pessoas. Tudo por um prêmio, claro. Só nesta semana chegam duas temporadas novinhas em folha: Power couple 5, na Record, a partir de hoje; e a quinta temporada de No limite, na Globo, terça-feira. Semana passada foi a vez da segunda temporada de Se sobreviver, case, no Multishow, na terça-feira; e da terceira de Mestre do sabor, na Globo, na quinta-feira.

Sob o comando de Adriane Galisteu pela primeira vez, Power couple 5 reúne 13 casais numa espécie de gincana em busca de um prêmio em dinheiro cujo valor vai depender da performance deles. Estão no jogo o cantor e compositor Filipe Duarte e a modelo e influenciadora digital Nina Cachoeira; Pimpolho e a professora Bibi Paolillo; a ex-ginasta Daniele Hypolito e o coreógrafo e professor de dança Fábio Castro; a apresentadora e atriz Deborah Albuquerque e o médico Bruno Salomão; a cantora Márcia Fellipe e o produtor musical Rod Bala; o Dj Claytão e a cantora e compositora Medrado; a atriz e cantora Li Martins e o apresentador JP Mantovani; o empresário Matheus Yurley e a influenciadora digital Mari Matarazzo; a cantora Mirella e o cantor Dynho Alves; o Dj JonJon e a empresária Carolina Santos; o cantor Thiago Bertoldo e a atriz Geórgia Fröhlich; a atriz Renata Dominguez e o relações públicas Leandro Gléria; e a dançarina Mirela Janis e o empresário Yugnir.

A dinâmica de Power couple tem três provas semanais: a dos homens, a das mulheres e a dos casais. Em cada uma delas, as duplas apostam dinheiro, com o teto de R$ 40 mil. Se eles estiverem entre os vencedores da prova, levam a bolada. Se não, gastam o quanto apostaram. As eliminações de Power couple são às quintas-feiras, um dia depois da formação da DR.

Reality show para quem tem espírito aventureiro

André Marques no cenário do reality No limite
Foto: Globo/ Divulgação. André Marques não gosta de saber das provas antes de gravar

A sobrevivência na selva é o mote para No limite, reality que também estreia novo apresentador: André Marques. Apesar de estar na quinta temporada, há uma geração que não conhece a atração, cuja temporada anterior foi exibida em 2009 — a estreia foi em 2000, e 2001 teve duas edições.

Desta vez, 16 ex-participantes do Big brother Brasil disputam o prêmio de R$ 500 mil numa eterna prova de resistência. André (BBB13), Angélica (BBB15), Arcrebiano (BBB21), Ariadna (BBB11), Carol Peixinho (BBB19), Elana (BBB19), Gleici (BBB18), Gui Napolitano (BBB20), Iris Stefanelli (BBB7), Jéssica (BBB18), Kaysar (BBB18), Lucas Chumbo (BBB20), Mahmoud (BBB20), Marcelo Zulu (BBB4), Paula Amorim (BBB18) e Viegas (BBB18) serão divididos entre os Carcarás e os Calangos para enfrentar provas que valem ora “regalias”, como fósforo ou ferramentas, ora a imunidade para o grupo inteiro. É interessante notar que as eliminações de No limite não são definidas pelo público e, sim, pelos companheiros de equipe, numa decisão que vai ao ar às terças.

“Quando cheguei aqui, achei que as provas não eram tão pesadas e que eu aguentaria. Mas vi que não. Os participantes terão o próprio limite testado a cada prova. E nem sempre é a força que vai importar. Algumas vezes, eles terão que trabalhar com a emoção e com a mente. Quando o corpo não obedece mais, por estar cansado, a mente tem que segurar. É um mix de força bruta e mente equilibrada”, afirma André Marques, que, assim como os participantes, está numa praia “secreta”, onde são gravadas as cenas.

“Estou passando perrengues também. O protetor solar fator 90 não é suficiente. Tem um sol para cada um aqui”, brinca o apresentador, que garante não saber as provas que serão realizadas naquele dia com antecedência. A única garantia é de que a prova da comida — famosa por promover um banquete de olho de cabra na primeira temporada — estará de volta. “Quem sabe com olho de avestruz?”, sugere André.

Rumo ao altar

Cena do reality show Se sobreviver, case
Casais enfrentam perrengues sem roupa em Se sobreviver, case

O cenário selvagem também está presente em Se sobreviver, case. A ideia é que quatro casais de noivos ou namorados tenham que se virar sozinhos, na selva. O detalhe: pelados e munidos apenas de uma caixa, cujo conteúdo é renovado a cada dia.

As provas envolvem interação entre os casais e, às vezes, um deles tem que “dormir fora da casa” no chamado “escambo”. A segunda temporada se passa em uma reserva ecológica com praia e cachoeiras. No fim dessa verdadeira aventura, Álisha e Gerson, Liwarie e Witch, Thaís e Ricardo e Tuane e Jadson precisam decidir se estão prontos para o casamento.

Semana passada, a Globo estreou a terceira temporada de Mestre do sabor. Assim como na primeira temporada, quando Brasília teve o finalista Lui Veronese, neste ano, a capital federal é representada por Leninha Camargo. A temporada continua sendo apresentada por Claude Troisgros e, ao todo, serão 18 participantes, novamente divididos em três times, comandados pelos mestres Kátia Barbosa, Leo Paixão e Rafa Costa e Silva.

Três perguntas // Leninha Camargo

O que a motivou participar do programa?
Primeiro pela proposta de supervalorização da cultura gastronômica brasileira, que é infinitamente mais rica que a de tantos outros países. É uma proposta que vem ao encontro à bandeira que eu levanto, de realmente transformar toda nossa riqueza em pratos bem elaborados de alta gastronomia, assim como a valorização dos pequenos produtores e da agricultura familiar, com o resgate de produtos regionais. Tudo isso como forma de auxiliar no desenvolvimento do turismo e, consequentemente, na geração de renda local e empregos. Segundo, porque o programa seleciona a dedo os melhores do país e nos trata como estrelas, independentemente do que aconteça. Terceiro, pela grande visibilidade não só no Brasil, mas no exterior também.

Você é uma chef experiente e com um nome já consolidado em Brasília. Como é ser julgada por colegas?
Pois é. Essa é minha maior insegurança. Sou conhecida por aqui, com uma carreira consolidada. Acho que sou mais velha do que a maioria dos jurados e com muito mais tempo de profissão que eles. Tenho um currículo rico em eventos de grande porte e de muito glamour, como a Copa do Mundo em 2014. Porém, não só os mestres, mas todos os participantes da temporada são feras no assunto. Ser julgada por esses três mestres é a melhor coisa do mundo, porque terei a chancela para sempre de grandes nomes da gastronomia aprovando meu trabalho e mostrando isso ao mundo.

Quais são as suas expectativas no programa?
Não crio expectativas com relação a chegar à final. Se eu sair no primeiro ou a qualquer tempo, terei a chance de mostrar ao Brasil um pouco do meu trabalho. Mas não é fácil, trata-se de um reality, e só tem feras. O bom é que você é eliminado por detalhes, não existe erro grave ou um de nós que não seja bom.

 

Colaborou Sibele Negromonte