Depois do destaque em A força do querer como Leila, a pernambucana Lucy Ramos volta à telinha para viver uma personagem importante em outra novela. É a advogada Vanda, de O tempo não para, que deve ajudar a família Sabino a encontrar sua riqueza. “É muito importante ter esses personagens fortes representados por mulheres. Uma mulher negra nesse posto, que é bem masculino, mostra que independentemente da cor, do sexo, o trabalho é feito. E muito bem feito! Dar vida a Vanda é dizer que sim, podemos fazer personagens sem estereótipos”, classifica.
Esse é o terceiro trabalho de Lucy ao lado do autor Mário Teixeira, com quem teve experiências em I love Paraisópolis (2015) e Liberdade, liberdade (2016). “Trabalhar novamente com o autor Mário Teixeira é um prazer que não tem tamanho, além de trabalhar pela primeira vez com o diretor Leonardo Nogueira e sua equipe”, revela.
O tempo não para tem tido uma boa repercussão com público por conta do teor cômico da trama dos congelados. “Temos a comédia e a crítica social. Ao mesmo tempo que você ri, você pensa sobre certos temas. Essa atmosfera parte do belo texto, da ótima direção e, claro, um elenco super em sintonia e disposto a trocar e levar um trabalho de qualidade para o telespectador”, completa.
Como foi a sua preparação para viver a Vanda de O tempo não para?
Cada personagem é uma página em branco, com uma personalidade diferente. E quanto mais pesquisar sobre esse novo ser, melhor para estar preenchida em cena. Estudar a profissão, como pensar, falar, andar… Além do que já estudo sozinha, gosto de trocar com profissionais, como a diretora e preparadora Bia Szvat e a fonoaudióloga Renata Ferrari. Para dar vida à advogada Vanda Lorde, fui em busca de uma referência na vida real, e encontrei a Analu Nogueira, uma advogada negra e diretora jurídica de uma empresa. Estou me espelhando em muitos pontos da vida dela para compor a minha personagem.
A sua personagem parece ter bastante personalidade, ser bem decidida e tem um papel importante na trama. Para você, como mulher negra, qual é a importância de fazer papéis assim?
A Vanda porta-se como durona e exigente, porque nada chegou de graça para ela, que teve que lutar e trabalhar muito para chegar nesse patamar. Dessa mesma forma, ela exige que as pessoas, os funcionários, que estão ao seu redor, pensem e trabalhem como ela, de maneira competente e responsável. É muito importante ter esses personagens fortes representados por mulheres. Uma mulher negra nesse posto, que é bem masculino, mostra que independente da cor, do sexo, o trabalho é feito. E muito bem feito! Dar vida a Vanda é dizer que sim, podemos fazer personagens sem estereótipos.
Desde I love Paraisópolis você vem emendando um trabalho no outro na tevê. Como tem sido isso para você? E como faz para se desvincilhar de um personagem para o outro?
Tenho muito a agradecer a todas as oportunidades que chegam e que são conquistadas. Se consigo tempo, gosto de fazer uma bela viagem, ver coisas novas, me despir do personagem no pensamento e na aparência também. Abro espaço para o novo e encaro os novos personagens, como uma página em branco. Sempre é um friozinho na barriga, sensação de primeira vez.
Como surgiu o seu interesse em se tornar atriz?
Eu iniciei na carreira de modelo e, sendo modelo, descobri a atriz que existia em mim. Para aperfeiçoar e aprender a atuar com propriedade e segurança, estudei e me formei na profissão.
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