Em 25 de dezembro do ano passado, a Netflix disponibilizou em seu catálogo a produção La casa de papel. Por não ser uma série oficial do serviço de streaming, ela chegou à plataforma sem muita propaganda. No entanto, por meio do boca a boca e das publicações nas redes sociais (quem não viu uma cena da produção no stories do Instagram dos amigos?), a série se tornou uma das atrações mais comentadas de 2018.
La casa de papel é uma produção do canal Antena 3, da Espanha, e foi criada por Álex Pina. Na versão espanhola, ela foi exibida como uma minissérie de 15 episódios. A Netflix optou por dividir a produção em duas temporadas e esticar alguns capítulos. Assim a primeira temporada tem 13 episódios que correspondem aos 9 primeiros da versão original. A sequência estreia em 6 de abril e terá seis episódios.
1. A história
O primeiro grande trunfo de La casa de papel está exatamente na história. A série acompanha uma gangue que pretende dar um golpe na Casa da Moeda. Liderados pelo Professor (Álvaro Morte), oito bandidos com diferentes habilidades se juntam para se infiltrar no local. O objetivo é manter reféns e a atenção da polícia por pelo menos 11 dias, enquanto imprimem 2,4 bilhões de euros.
À primeira vista, a trama lembra produções que mostram grandes roubos, como a franquia 11 homens e um segredo. Mas, ao longo dos episódios, é possível ver que a produção segue um caminho completamente original unindo ação, suspense, humor e até romance.
2. O ritmo
O ritmo narrativo de La casa de papel é outro ponto de destaque. A história mescla flashback e tempo real para mostrar o planejamento do “assalto” e o que acontece dentro da Casa da Moeda. Apesar de a Netflix ter mudado a construção dos episódios, não há um problema de ritmo. Pelo contrário, a série é rápida, instigante e sempre termina os episódios com uma reviravolta e um gancho para o próximo capítulo.
3. Os personagens
Por ser uma série, e não um filme, o seriado consegue fazer um aprofundamento interessante dos personagens. Tanto os bandidos, quanto os reféns ganham espaço de destaque, com cenas do passado e de histórias desenvolvidas além e durante o assalto, como romances, conflitos internos e até debates a temas como bullying e violência contra mulher. Isso faz com que o espectador crie empatia pelos personagens, até os bandidos, que deveriam ser os “vilões” da história.
4. O elenco
Apesar de não ser uma produção com nomes conhecidos mundialmente, o elenco consegue segurar muito bem a responsabilidade. Os maiores destaques são Úrsula Corberó, que interpreta Tóquio, a narradora da história, e Álvaro Morte, que vive o Professor, dono do plano mais infalível de um roubo.
Mas também é preciso ficar de olho em nomes como Paco Tous (Moscou), Alba Flores (Nairóbi), Miguel Hérran (Rio), Pedro Alonso (Berlim), Enrique Arce (Arturu Román), Maria Pedraza (Alison Parker), Itziar Ituño (Raquel Murillo), Jaime Lorente (Denver) e Esther Acebo (Mônica Gaztambide). Ou seja, praticamente, o elenco inteiro da série.
5. A trilha sonora
La casa de papel, como um todo, é uma série bastante ligada a música e tem uma trilha sonora maravilhosa. A canção de abertura é chiclete e fica logo na cabeça. É My life is going on, de Cecilia Krull. Os episódios também são compostos por músicas muito boas, como Like a falling star, Fado boémio e vadio e Bella ciao. E como a internet é maravilhosa no Spotify é possível encontrar uma playlist com todas as faixas. Ouça aqui!
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