A jornada da banda Grateful Dead é tema de Long strange trip

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Long strange trip, com produção-executiva de Martin Scorsese, chega à plataforma Amazon prime nesta sexta (2/6).

É interessante e extremamente benéfico ver como cineastas de renome, como David Lynch e Woody Allen estão atualmente com produções na televisão — especialmente no serviço de streamig.

Agora, Martin Scorsese assina a produção-executiva de Long strange trip, documentário em quatro episódios de uma hora cada, que está disponível a partir desta sexta (2/6), na Amazon Prime (saiba como assinar o serviço). A direção fica a cargo de Amir Bar-Lev, conhecido pelo longa Tillman, um herói sob medida. Long strange trip estará disponível em inglês e, em breve, contará com legendas em português, espanhol, francês e italiano.

Long strange trip fala sobre a banda californiana Grateful Dead, um nome que pode não dizer nada para alguns, mas é de extrema importância para o rock psicodélico na segunda metade dos anos 1960. Foi a Grateful Dead que abriu as portas para o som de Pink Floyd, The Jimi Hendrix Experience, Big Brother & The Holding Company, The Doors, Jefferson Airplane e The Velvet Underground.

Em Long strange trip, o diretor mostra como a banda serviu com influência para o que veio na cena rock dos anos seguintes. Está tudo lá: a sintonia entre os integrantes da banda, as famosas jams ao vivo, o sempre presente LSD.

Amir Bar-Lev tem cenas de arquivo, entrevistas dadas à época e relatos inéditos com a banda, a equipe de produção e familiares. O grupo tinha uma legião de fãs, chamados de Deadheads, que não ficam de fora. O documentário vai atrás de vários deles.


Em um dos momentos de Long strange trip, o diretor se centra em Jerry Garcia, o último e mais controverso (por isso um bom personagem) guitarrista da banda. Anárquico, ele era conhecido por tentar espalhar esse modelo sem governo pode onde passava, inclusive pela banda, o que causou alguns conflitos internos.

O documentário é uma ótima oportunidade para fãs da Grateful Dead matarem as saudades e ainda com um luxo a mais: a marca inconfundível de Scorsese.

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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