Em 3 de junho, a quarta e última temporada de O negócio, da HBO, chega ao fim. E também a participação do ator João Côrtes na produção como Eric. Porém, esse está longe de ser o fim das aparições do artista na televisão.
Côrtes já está confirmado em outra produção do canal por assinatura, O hóspede americano, de Bruno Barreto, sobre o encontro entre o ex-presidente norte-americano Theodore Rooselvet e o Marechal Rondon. Além disso, ele foi anunciado na segunda temporada de Carcereiros, da Globo, que está em processo de filmagem da sequência.
Neste ano, o ator também poderá ser visto nas telonas nos longas De novo não!, com previsão de lançamento em outubro, e O segredo de Davi, um terror nacional.
Apesar dos projetos na tevê e nas telonas, é no palco que João Côrtes se realiza mais: “Teatro sempre foi e sempre será onde eu me sinto mais em casa”. Ao Próximo Capítulo, ele falou sobre a carreira de ator e também sobre o outro projeto artístico, o de cantor — veja o ator cantando Aint’ no sunshine no Encontro com Fátima Bernardes. Relembre entrevista que o ator deu ao blog no ano passado.
Você está no ar na última temporada de O negócio, da HBO. Como foi a sua experiência na série? E o que pode contar sobre o desfecho de seu personagem e da trama?
Foi uma experiência incrível, muito enriquecedora, principalmente por eu ter entrado depois dos outros artistas. Isto fez com que eu pudesse observar e aprender muito com toda a equipe e elenco. São extremamente profissionais e talentosos, além de terem me recebido superbem. Tenho muito orgulho de ter feito parte dessa série.
Nos cinemas, você estará em dois filmes em breve O segredo de Davi e De novo não!. Como foram esses convites e o que pode contar sobre os seus personagens?
O convite para O segredo de Davi veio por meio do roteirista e diretor, Diego Freitas, que me convidou para o projeto dois anos antes de filmarmos. Ele já tinha me apresentado o roteiro e queria que eu fizesse o Caio. É uma história ousada, diferente do que se está acostumado a ver no cinema brasileiro, até porque, terror não é um gênero que ainda fazemos muito. Já o De novo não! chegou pelo meu empresário e eu fiz um teste. Ainda não sabia muito sobre o projeto, mas quando fui chamado para conversar e li o roteiro, me apaixonei pelo projeto.
Você também está em cartaz nos palcos com a peça Querida Quitinete. Como tem sido transitar entre todos esses meios (TV, teatro e cinema)?
É um prazer imenso. Não tem nada melhor do que exercer seu ofício de maneiras diferentes, com linguagens diferentes. É o melhor exercício para o ator. Teatro sempre foi e sempre será onde eu me sinto mais em casa. E Querida Quitinete é um projeto do qual tenho muito orgulho.
Além de ator, você também é músico e está prestes a lançar um álbum. Como será esse projeto?
É um CD de jazz, chamado Elevador gourmet, que contará com músicas originais minhas nas quais estou trabalhando, além de algumas conhecidas pelo público com rearranjos com big band e orquestra, uma versão bem diferente da original.
Como define sua carreira musical? Que artistas te inspiram?
Matt Corby, Stevie Wonder, Ed Sheeran, Anderson Paak, são muitos… (risos)
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