Carlos Bertolazzi fala que se sente realizado ao lidar com os sonhos dos participantes do Fábrica de casamentos, reality do SBT
Um casamento é um momento de emoção para os noivos e as famílias e amigos deles. O chef e apresentador de televisão Carlos Bertolazzi que o diga. Ele comanda, aos sábados, a terceira temporada do reality show Fábrica de casamentos, no SBT.
“É tudo muito verdadeiro e programa proporciona esperança com as lindas histórias de amor e de pessoas que ainda sonham em casar”, afirma Bertolazzi, que está há quase 10 anos no comando de programas, como o Homens gourmet, o BBQ e o Hell’s kitchen.
Aparecer na televisão alça o chef do restaurante Zena Caffé (restaurante dele em São Paulo) e da Casa Bertolazzi (rede de casas de eventos comandada por ele na capital paulista) à condição de estrela. Bertolazzi não nega que isso ajuda nos negócios e que muita gente vai aos restaurantes para conhecê-lo por causa da exposição trazida pelos programas.
“Vem muita gente de fora de São Paulo com a programação de visitar o meu restaurante, o Zena Caffé, me conhecer e tirar foto comigo”, comenta o chef, que já cozinhou em Brasília ao lado dos colegas Agenor Maia, Marcelo Petrarca e André Castro.
Na entrevista ao Próximo Capítulo que você lê a seguir, Carlos Bertolazzi fala sobre os programas que comandou, ex-participantes de realities que foram contratados, o início da carreira e outros temas. Confira!
Leia entrevista com Carlos Bertolazzi!
Você já esteve no BBQ, no Bake off e no Hell’s kitchen. Agora está no ar em Fábrica de casamentos. Já está à vontade em frente às câmeras?
Com certeza. Porque antes de entrar no SBT, em 2014, eu já estava fazendo a Fox, com o programa Homens gourmet, desde 2010. Então, já são quase 10 anos de televisão e hoje me sinto muito confortável.
No Fábrica de casamentos você trabalha com o sonho das pessoas. Dá medo de frustrar alguém?
Costumo dizer que casamento é um momento muito especial que provavelmente vai acontecer uma vez na vida de cada pessoa. Então, temos que estar sempre muito bem preparados para sermos perfeitos, tanto no programa quanto na Casa Bertolazzi, que é a minha rede de casa de eventos, porque, como você mencionou, lidamos com os sonhos das pessoas e os momentos vão ficar marcados para sempre em suas vidas.
Você já se emocionou com algum participante do programa?
Me emocionei em vários casamentos, mas tem alguns, que, principalmente na hora dos votos, eu acabo me emocionando junto — o elenco chora, porque a gente se envolve. Principalmente nessa terceira temporada, a gente se envolve muito com as histórias dos noivos e suas famílias. É tudo muito verdadeiro e programa proporciona esperança com as lindas histórias de amor e de pessoas que ainda sonham em casar.
O BBQ e o Hell’s kitchen eram competições ligadas à gastronomia. É mais fácil para você estar num programa da área que você domina?
Quando eu comecei a trabalhar com gastronomia foi com eventos com a minha mãe, em 2003, e era tudo bem ligado a casamentos. Tanto o Fábrica de casamentos como os outros realities de gastronomia me deixam muito confortáveis com relação ao que eu tenho que fazer e com relação às nossas expectativas nossas e dos noivos participantes também.
Já se surpreendeu positivamente com algum participante desses realities? Chegou a contratar alguém saído dos programas para seu restaurante?
Já me surpreendi positivamente com vários participantes, vários deles fizeram trabalho comigo posteriormente. O Arthur, que foi o vencedor da primeira temporada do Hell’s kitchen, já fez alguns eventos comigo; O Cris, que é o vencedor da quarta temporada, apesar de eu não ter apresentado o programa, eu contratei ele pra ser o Chef da Casa Bertolazzi; o Hugo Grassi, que foi o segundo colocado da segunda temporada, já fez eventos comigo, fora de São Paulo, inclusive, e também estreou na primeira temporada de Fábrica de casamentos fazendo a parte da cozinha. Então, sem dúvida, a gente acaba aprendendo muito e conhecendo muitos talentos participando desses realities.
A presença em programas de tevê acaba alçando os chefs/apresentadores à condição de estrela. Como faz para que essa fama como apresentador não atrapalhe no trabalho dele como chef?
Tenho mais visibilidade à frente da TV aberta e isso ajuda a alavancar os negócios, inclusive o meu restaurante. As pessoas vêm de fora, de outros estados, querendo conhecer o Zena Caffé, provar os pratos, tirar foto com o chef. O mesmo acontece na Casa Bertolazzi, as pessoas buscam o espaço também por conta da visibilidade que o programa proporciona, e com os produtos das marcas de gastronomia, que eu passo a assinar.
Você notou alguma mudança do perfil do seu cliente depois que estreou na TV? E no movimento? Aumentou?
Sem dúvida contribui muito para o movimento, para os negócios e me proporciona visibilidade. O perfil do cliente é o mesmo e, além disso, vem muita gente de fora de São Paulo com a programação de visitar o meu restaurante, o Zena Caffé, me conhecer e tirar foto comigo. Eu também acabo fazendo mais feiras pelo Brasil todo, onde vendo as minhas especialidades, que são o nhoque e a coxinha de pato. Em Brasília, por exemplo, já fiz trabalhos com chefs da cidade, como o Agenor Maia, Marcelo Petrarca e o André Castro.
Quando não é o “seu” reality, você costuma assistir aos programas dos seus colegas chefs na TV? Se sim, a quais?
Confesso que não consigo ter muito tempo para assistir televisão como eu gostaria (risos). Com exceção do Fábrica de casamentos, que vejo todo sábado, até porque comento nas redes sociais. Mas assisto, sim, sempre que possível prestigio os outros programas; conheço e sou amigo da maioria dos chefs, só infelizmente não consigo acompanhar todos.