O artista tem a capacidade de deixar nossa vida mais bonita, mais feliz, mais tranquila e mais leve. Assim a atriz Fabiana Karla define a própria missão como humorista. “Eu vou continuar resistindo e tentando fazer o melhor para que as pessoas possam ter um respiro durante o entretenimento delas”, afirma, em entrevista ao Correio.
Fabiana acaba de estrear na segunda temporada da sitcom Central de bicos, do Multishow. Ela dá vida à divertida vilã Meg Maçaneta, “uma diarista que faz tudo, mata no peito qualquer coisa que vai lhe dar um lucro, como todo brasileiro que quer levar a vida e não tem tantas oportunidades”.
A atriz também brilha em Rensga hits, série sensação do GloboPlay, como a empresária Helena Maravilha. Na série, além de divertir, Fabiana discute a sororidade entre mulheres, tema que ela também pôde vivenciar à frente do especial Falas femininas. Na entrevista a seguir, Fabiana Karla fala sobre isso e muito mais. Confira!
Como é a Meg Maçaneta, sua personagem em Central de bicos?
A Meg Maçaneta é uma figura do subúrbio, muito alegre e esperta. Ela é uma diarista que faz tudo, mata no peito qualquer coisa que vai lhe dar um lucro, como todo brasileiro que quer levar a vida e não tem tantas oportunidades. Ela é solar, alegre e divertida, mas tem uma coisa em mente: a figura dela como herdeira de 1% da casa que a Kellen (Marisa Orth), sua irmã, deixou para ela. Ela está enfrentando um problema de estar ali entre o Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), que tem a Central de bicos na garagem, e a Dona Carlota (Rosane Gofman), que tem a Associação de Moradores na sala. A maior motivação da Meg é fazer com que essas duas instituições possam falir para que ela seja a única dona da casa e, assim, montar o complexo aquático com a piscina, que é o seu maior sonho. Ela chega para sabotar todo mundo que ali vive só para transformar seu sonho em realidade.
Como a chegada da Meg altera a rotina da Central de bicos?
A Meg Maçaneta vai tentar sabotar ao máximo a Central de bicos porque lá é onde fica a garagem e ela tem o sonho de construir a piscina dela nesse espaço. Ela fica tentando sabotar a Central de bicos e a Associação de moradores para ser a única dona do espaço e isso faz com que ela tenha comportamentos de vilã para sabotar todas as investidas de sucesso que podem existir ali.
Por fazer de tudo para conseguir realizar seu desejo, você classificaria a Meg como uma vilã em Central de bicos?
Sim. Eu acho que ela tem um comportamento de vilã a partir do momento que ela quer passar por cima de tudo para obter sucesso no desejo dela. Ela conta algumas mentiras, cria algumas situações, então eu a considero como uma possível vilã, mas o tiro sai sempre pela culatra, porque ela acaba se dando mal (risos).
Com mais de 20 anos de carreira, você ainda se sente desafiada ao entrar num projeto novo?
Com certeza eu vou me sentir desafiada a cada trabalho. É sempre uma experiência nova que me dá frio na barriga, me dá aquela boa vontade de construir junto com a equipe um personagem, de pensar nos cabelos diferentes, de ter uma unha diferente, enfim. Eu me preocupo com essa construção de uma forma que eu me empenho porque cada personagem será uma nova descoberta e um novo desafio. Eu sabia que tinha algo a entregar, faz muita diferença quando temos um conteúdo que você acredita e quer compartilhar. Nós temos que ter consciência artística também. Se a gente sente que não está num momento de entregar coisas boas, é a hora de parar, olhar com atenção e estudar, para quando as oportunidades surgirem, a gente tenha uma mala recheada para fazer uma boa entrega.
Você está em Rensga hits. Como foi participar desse projeto?
É uma história deliciosa, embalada com muitas músicas do mundo do feminejo e que a gente vai ter a alegria de dividir com vocês um pouco daquele universo que é tão pouco desbravado, que é o Goiás e todas as coisas que acontecem ali no mundo da música sertaneja. Eu faço a Helena Maravilha, uma mulher super forte e dona de uma casa de composição. Ela empresaria algumas duplas sertanejas e faz o que puder para passar por cima de todo mundo para ter sucesso no meio do feminejo.
Tanto Central de bicos como Rensga hits são produções fora da TV aberta. Como vê o crescimento da dramaturgia na TV fechada e no streaming?
Eu vejo como um crescimento natural e uma necessidade, já que as pessoas estão aderindo ao streaming e estão tendo a oportunidade de assistir a tudo que está sendo produzido. Então, acho que a gente está começando a ter um olhar para esses assinantes para que eles possam também ser brindados com boas produções.
Você foi mediadora do especial Falas femininas. O que essa experiência trouxe para você?
Nossa! Fazer o Falas femininas foi muito importante para mim, até porque eu estive desde o início da concepção do programa. Estive junto com a redação, decidindo com aquele corpo de mulheres incríveis, mulheres fortes, que sabiam o que estavam falando e que cada uma trazia grande experiência. Foi um marco na minha vida estar com aquelas mulheres tão importantes, ver e perceber que todas nós, mulheres, independentemente de cor, raça, credo, situação econômica, estamos sempre no mesmo barco, padecendo das mesmas dores e dos mesmos amores.
Como é o desafio de viver de arte no Brasil de hoje?
Acho que viver de arte nos dias de hoje é um ato de resistência. Eu, como artista, vou continuar resistindo e tentando fazer o melhor para que as pessoas possam ter um respiro durante o entretenimento delas, com o que eu puder oferecer da minha parte artística para que a arte continue cumprindo o papel de ser um refresco para todo mundo nos momentos de lazer, para poder auxiliar a vida a ficar mais bonita, mais feliz, mais tranquila e mais leve.
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