Samuel L Jackson en Nat Geo - Credito 2020 Associated Producers Ltd y Cornelia Street Productions (3)

Escravidão: Uma história de injustiça é série essencial para entender a luta contra o racismo

Publicado em Séries

Produção de seis episódios é comandada por Samuel L. Jackson, que faz um mergulho na chocante história de anos de escravidão do povo negro no mundo

Samuel L. Jackson, astro de Hollywood, faz uma jornada dura e tocante nos 400 anos em que o povo negro foi escravizado em diferentes continentes na série documental Escravidão: Uma história de injustiça, que estreia nesta sexta-feira (20/11), às 21h, no National Geographic.

Com seis episódios, a produção mostra uma excursão pelo Brasil, Canadá, Costa Rica, Gabão, Estados Unidos, Inglaterra, Jamaica, Portugal, Espanha, Gana, Etiópia e Suriname com o objetivo de colocar luz sob a narrativa de sofrimento, mas também de resistência e de luta contra o racismo.

Crédito: National Geographic/Divulgação

No primeiro episódio, a série explica o motivo pelo qual Samuel L. Jackson comanda a atração. Inspirado por uma prima, Hilda, ele descobre na árvore genealógica da família que teve parentes que foram escravizados e também decide fazer uma exame de DNA de ancestralidade que aponta origens no Gabão, na África Central. Com o resultado, segue para o país para aprender e se conectar com o seu povo. Lá, participa de um ritual emocionante.

Em paralelo a essa narrativa, a estreia de Escravidão: Uma história de injustiça acompanha uma equipe de mergulhadores em busca de navios negreiros naufragados. A missão é contar a história das vozes que foram escravizadas e silenciadas no oceano, já que mais de dois milhões de escravos morreram no mar. Instrumentos utilizados para causar sofrimento nos negros são encontrados e revelados ao espectador, demonstrando situações bastante chocantes, que são narradas a partir de simulações.

Na estreia, o National Geographic exibirá um episódio duplo. O terceiro capítulo de Escravidão se passa no Brasil. O seriado documental é dirigido por Simcha Jacobovici, jornalista investigativa.