Um dos apresentadores mais requisitados atualmente na TV Globo, Tiago Leifert passou a ser conhecido do grande público ao apresentar o programa esportivo Globo esporte. O sucesso foi tanto que Leifert ganhou outras atrações. Antes de migrar de vez para o entretenimento, passou pelo programa Central da Copa, até que chegou ao The voice Brasil, The voice kids, É de casa, Zero1 e Big brother Brasil. “Eu sempre encarei o esporte como “infotenimento”, então de certa forma sempre tive o pé no entretenimento”, garante o jornalista em entrevista ao Próximo Capítulo.
Após atuar na 17ª edição do Big brother Brasil e conseguir imprimir sua personalidade no reality show, Tiago Leifert volta ao ar na segunda temporada do programa Zero1, que estreia neste sábado (20/5), logo após o Altas horas, à 0h29. A atração tem como foco o público nerd e geek abordando a cultura pop, com temas como games, animações, RPGs, HQs, gadgets, action figures, filmes e e-sports.
Apresentar o programa nesse formato era um desejo antigo de Tiago Leifert, que, de certa forma, se considera um nerd. “Sempre gostei deste mundo. Até os 17 anos eu só jogava futebol e videogame, odiava estudar”, lembra. Em entrevista ao Próximo Capítulo, Leifert fala sobre a segunda temporada do Zero1 e as novidades da atração, que estreia com programa dedicado aos 40 anos do primeiro filme de Star wars.
O que te motivou a assumir o comando de Zero1? Você é uma pessoa envolvida com o mundo nerd e geek?
Foi um projeto que eu sempre quis. Quando nasceu, fiquei muito feliz. Essa segunda temporada é um extremo orgulho para todos nós. É um espaço muito valioso e um sinal que o projeto deu certo. Sempre gostei deste mundo. Até os 17 anos eu só jogava futebol e videogame, odiava estudar. Reunia o pessoal na minha casa para jogar, e esse hábito atravessou a infância e a adolescência. Tive quase todos os consoles.
O que a experiência da primeira temporada afetou na concepção da continuação?
Na primeira temporada, a gente estava encontrando nosso caminho. Entendendo como balancear o programa e a linguagem da televisão com a língua que as pessoas estão acostumadas a consumir na internet. E o mais legal é que acho que conseguimos encontrar essa fórmula, tanto é que estamos de volta e com uma encomenda maior que o ano passado: a temporada mais que dobrou de tamanho. A duração do programa continua sendo 15 minutos. Por mais que todo mundo queira mais tempo, eu acho que está no tamanho ideal para este momento do Zero1, ainda estamos começando e precisamos ainda aperfeiçoar bastante coisa. Agora o formato continua o mesmo.
O que terá de diferente na segunda temporada do Zero 1?
A principal novidade será a duração da temporada, já que agora teremos mais episódios e ficaremos no ar até o fim do ano. Outra coisa será o conceito de rede, algo que aprendemos no BBB e que funcionou muito bem. Queremos ter nosso conteúdo em várias plataformas. A gente vai repetir essa estratégia com o Zero1, então você vai encontrar a gente em todos os lugares, com conteúdos adaptados para cada espaço, como redes sociais, por exemplo. Até tentamos isso na primeira temporada, mas muito timidamente. Agora vai ser mais pesado! E com mais episódios, vamos fazer bastante coisa temática durante o ano, vamos poder cobrir mais e-sports e feiras até dezembro. Queria também fazer algumas coisas durante a semana, umas lives, uns desafios de FIFA, transmitir alguns games ao vivo, comentar notícias… seria muito bom.
Como é o processo de escolha dos temas que serão abordados no programa?
A gente escuta muito o que o público diz, e geralmente nós, da equipe, estamos todos alinhados, já que gostamos das mesmas coisas. O programa demora bem mais de 15 minutos para ser feito! Quando vamos testar um game, por exemplo, a gente testa até ficar bom, até ter conteúdo. Pode demorar uma hora, pode demorar oito horas. Porque temos outros conteúdos, vídeos, séries, filmes para todos os gostos. Tudo que for interessante na cultura geek e pop, estará no Zero1. Logo na estreia vamos falar da celebração dos 40 anos do primeiro filme de Star wars, e do universo criado por George Lucas, por exemplo. Sempre tivemos esse conteúdo no programa. E queremos mostrar que existe jogo para todos os gostos.
Por que você acha que nos últimos anos houve uma mudança de como o mundo e o público nerd e geek é visto? O que motivou essa mudança?
Na verdade, as crianças de antigamente cresceram e não largaram o hábito, e com a explosão de tablets e smartphones os games atingiram outras pessoas que não curtem jogar em console. E uma das coisas que mais nos surpreendeu na primeira temporada foi como a gente foi abraçado pelo público logo de cara. Isso foi muito legal para a gente. É um assunto muito específico, mas mesmo assim nos apoiaram e abraçaram a nossa a causa desde o começo. Nos ajudaram muito. E fora isso, recebíamos mensagens do tipo “não tenho ideia do que você está falando, mas eu assisto ao seu programa”. Eu acho engraçado, porque além dos fãs deste mundo, tem alguém que está assistindo televisão sábado à noite, não sabe nada de videogame e curte o programa para dar risada.
Você começou na Globo mais envolvido no jornalismo e depois migrou para o entretenimento, o que te motivou a essa mudança?
Eu sempre encarei o esporte como “infotenimento”, então de certa forma sempre tive o pé no entretenimento. A transição foi gradual, começou em 2012 com o The voice Brasil e aos poucos foi amadurecendo, sempre com supervisão do Boninho. O BBB é um jeito único de fazer televisão, não dá pra explicar. É maravilhoso. Eu estou muito feliz lá. Mas agora meu jogo é no Zero1.
SERVIÇO
Zero1
Todo sábado após o Altas horas. Previsto para à 0h29.
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