Rafael Infante estreia em novelas como o Pablo de Bom Sucesso, novela das 19h da Globo que traz também Ingrid Guimarães e Lucio Mauro Filho, entre outros nomes ligados ao humor, no elenco. Mas, para ele, a função de Pablo vai além da diversão. “Espero que o personagem cause essa reflexão, mesmo que seja com humor”, afirma em entrevista ao Próximo Capítulo.
A forte presença de nomes ligados à comédia em novelas poderia nos fazer pensar em uma crise no humor televisivo, teoria rechaçada por Rafael Infante: “O humor, como qualquer outro gênero que o ator encarne, é usado em diferentes vertentes. Há vários canais dedicados ao gênero. Então o humor continua e sempre estará, em alta, pois rir é sempre o melhor remédio.”
O humor pode ser usado, inclusive, para trazer à tona tabus, como é o caso de Pablo, homossexual que teve dificuldade em “sair do armário” na trama.
Na entrevista, a seguir Rafael Infante fala sobre Bom Sucesso, o fato de viver galãs na TV e a próxima temporada de Vai que cola. Confira!
Bom Sucesso é sua primeira novela. Porque demorou tanto? Você se cobrava fazer uma novela?
Não, nunca me cobrei para fazer novela. Sempre estive muito focado no meu trabalho. O convite veio e estou descobrindo essa vertente do trabalho de ator e estou adorando.
O fato de humoristas como você, Ingrid Guimarães e outros estarem fazendo novela significa que o humor está em crise na televisão?
Acredito que não. O humor, como qualquer outro gênero que o ator encarne, é usado em diferentes vertentes. Há vários canais dedicados ao gênero. Então o humor continua e sempre estará, em alta, pois rir é sempre o melhor remédio.
O Pablo é um galã, assim como era seu personagem em Cine Holliúdy. Você se considera um galã?
Adoro interpretar um galã, fico lisonjeado por terem me escolhido para ambos os papéis. Já tinha feito galãs nas TV, como na série Adorável psicose, do Multishow. Acredito que a beleza é relativa, há pessoas que, para alguns são bonitas e para outros não, então depende do olhar.
A sociedade contemporânea dá muito valor às aparências, assim como o Pablo. Como você vê essa questão?
Eu acho que qualquer obsessão é muito ruim, seja por aparência, jogo, dinheiro. O Pablo é um reflexo disso, ele serve para fazer esse debate, espero que ajude as pessoas a debaterem isso, que o personagem cause essa reflexão, mesmo que seja com humor.
Em Bom Sucesso, a Silvana Nolasco escreve um livro com várias fofocas. Como você lida com esse tipo de notícia que acaba saindo sobre você?
Fofoca nunca é legal. Não costumo ler muito notícias que liguem meu nome a assuntos que não são verdades. Hoje, com as mídias sociais, fica mais fácil, pois podemos expor nossas verdadeiras opiniões. Então acredito que esse seja o papel das mídias, expor as verdades e debater temas importantes.
Como é a sua parceria com a Ingrid Guimarães?
A Ingrid é uma super parceira, a gente troca muitas ideias e isso faz o trabalho ser sempre no clima de alto astral.
Você estará na próxima temporada de Vai que cola. O que pode adiantar sobre os próximos episódios?
Posso dizer que serão muito divertidos. Não posso dar muitos spoilers, mas essa nova temporada irá se passar em Miami.
Como fazer para que o personagem e as situações não soem repetitivos para o público em um programa que tem várias temporadas?
Acredito que o segredo do Vai que cola é ser um programa que se adéqua aos temas e às discussões atuais da sociedade, com humor, mas sempre debatendo assuntos que fazem parte da rotina de todos.
Você vai lançar um disco este ano? Como será esse trabalho? Como é sua ligação com a música?
Ainda não tenho previsão de lançar discos. Porém, tenho meu estúdio em casa, com meus instrumentos musicais: bateria, violão, microfone, então pode ser que venha algo a qualquer momento. Minha ligação é desde novo, já tive uma banda a Preto Tu, a música sempre fará parte da minha vida e da minha arte.
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