Humorístico estrelado por Bruno Mazzeo e Débora Bloch, Diário de um confinado continua fazendo comédia a partir de coisas inusitadas do isolamento social. O alvo, agora, são as festas de fim de ano
Quando a Globoplay lançou a primeira temporada de Diário de um confinado, no início da pandemia, a ideia era uma sitcom gravada remotamente e descontraindo um pouco o assunto tão pesado. Deu tão certo que o programa estrelado, dirigido e criado por Bruno Mazzeo (em parceria com a esposa dele, Joana Jabace) teve segunda temporada e agora chega a um episódio de fim de ano, que entra no catálogo do streaming hoje.
Diário de um confinado – episódio especial mostra como Murilo (Bruno Mazzeo) enfrenta a temporada de festas de fim de ano em tempos de covid-19. Com o Natal chegando, Murilo propõe à mãe, Marília (Renata Sorrah), que a família faça uma ceia virtual, com as tradicionais comidas de Natal. Mas, ela se nega a não recebê-lo em casa presencialmente, desde que os protocolos de saúde fossem seguidos, incluindo aí o resultado negativo no teste para o coronavírus.
Uma questão que Murilo enfrenta é se ele convida ou não Adelaide (Débora Bloch), vizinha por quem ele é apaixonado. Para ajudar nessa decisão, Murilo convida Eraldo (Luís Lobianco), Lipe (Marcello Novaes) e Samuca (Renato Góes) para um chope ー ao ar livre, claro. A ideia não é tão boa e as dúvidas persistem, até porque Murilo precisa de coragem para romper de vez com Pri (Letícia Colin).
“A gente encerra um ano bem maluco, com a série tratando das festas de fim de ano, com a ceia de Natal e a noite de réveillon na trama. Mas, sobretudo, este episódio fala de relações”, afirma Bruno em material de divulgação de Diário de um confinado. “Estreamos esse projeto na pandemia de uma forma artesanal. Os personagens foram crescendo junto com a série, com a segunda temporada. E o especial de final de ano fala muito sobre a relação do Murilo com a Adelaide e sobre como as relações se deram neste período: quem estava solteiro e começou uma relação na pandemia, quais são esses novos códigos de relacionamento, como ficam as relações familiares. O especial fala muito das ligações afetivas e familiares nesse novo normal”, completa Joana.
“Fazer Diário de um confinado ao longo deste ano me salvou da tristeza, foi um alento, um alívio, uma trégua! Descobrir uma nova maneira de gravar e trabalhar com amigos foi maravilhoso. Foi uma forma de nos reinventarmos e sobrevivermos”, comentou Débora Bloch, que divide a direção com Joana, além de atuar no programa.
