Quando a Netflix e a Marvel anunciaram uma parceria para a produção de séries do universo dos super-heróis, todo mundo se animou. A união parecia imbatível. Assim que Demolidor estreou, em abril de 2015, as críticas foram muito positivas. O herói, interpretado por Charlie Cox, conseguiu reconquistar o público mesmo após a má impressão em 2003 com Demolidor: O homem sem medo, que foi lançado nos cinemas tendo Ben Affleck como protagonista.
As empresas se empolgaram e lançaram Jessica Jones em novembro do mesmo ano. A heroína vivida por Krysten Ritter também teve boa recepção e, de certa forma, foi pioneira nesse novo momento das heroínas na tevê. Até aquele período, ela e Supergirl eram as únicas mulheres no ar na televisão. Uma na Netflix, a outra na Warner Bros.
A situação estava tão boa, que, no ano seguinte, Luke Cage, que já havia sido apresentado em Jessica Jones, ganhou uma série própria. O personagem de Mike Colter engrossou o time da representatividade. Até que Punho de Ferro chegou à Netflix. A série foi a primeira da parceria a não dar certo. As críticas foram muito ruins e até o público teve resistência em abraçar o herói defendido por Finn Jones.
Mesmo assim, a parceria entre Marvel e Netflix parecia firme e forte. Juntas, as empresas lançaram os Defensores e outras temporadas de Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage, e até mais uma produção, um spin-off encabeçado por Jon Bernthal, que foi apresentado na segunda temporada de Demolidor, em O Justiceiro.
Inicialmente, os cancelamentos de Punho de Ferro e Luke Cage poderiam ter a ver com audiência. As segundas temporadas de cada uma das séries, não fez barulho: Punho de Ferro não conseguiu se redimir e Luke Cage não teve a mesma repercussão da estreia. Ambas, também mantinham um problema de quase todas as séries da parceria têm: uma impressão de esticar as tramas sem necessidade.
Porém, assim que a Netflix anunciou, poucas semanas após ter lançado a terceira temporada, que Demolidor também não voltaria para mais uma sequência, o sinal de alerta apitou. Ao que tudo indica, os bons momentos da parceria estão prestes a terminar.
O fim próximo dessa junção tem um fator muito importante em questão. Em 2019, a Disney, que é a dona da Marvel, pretende lançar um serviço próprio de streaming e já até anunciou algumas séries. Então não seria interessante para o estúdio manter seriados em outra plataforma. Destes, três já estão confirmados que não voltam para uma nova temporada e apenas dois continuam mantendo uma sequência — Jessica Jones e O Justiceiro –, que muito em breve devem entrar para os cortes. Isso deve acontecer logo após o lançamento dos novos episódios.
Apesar disso, os cancelamentos não querem dizer necessariamente o fim desses personagens e até das séries. A Disney pode levar as atrações para a sua plataforma em formato de seriado ou simplesmente incluir os personagens novamente em seu universo, tanto nas séries, como no cinema. Agora é esperar para ver!
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