Lançada em 10 de novembro, a série Dash & Lily é trama fofinha sobre dois jovens que se apaixonam pelas páginas de um “diário”
As comédias românticas para o público teen se tornaram a galinha dos ovos de ouro da Netflix. Pouco tempo depois, a plataforma descobriu outro formato que gerava tanto sucesso quanto: as produções natalinas. Pois bem, o serviço decidiu juntar as duas fórmulas numa produção só. Assim, surgiu a série Dash & Lily.
O seriado de apenas oito episódios, com média de 20 minutos de duração, é inspirado na série de livros escrita por David Levithan e Rachel Cohn iniciada em 2010. Em ambas as produções é retratada a história do amor juvenil entre os protagonistas título.
Dash (Austin Abrams) é um menino mais fechado, que acabou de sair de um relacionamento e que não gosta nem um pouco das festividades de fim de ano. Já Lily (Midori Francis) é uma garota solar, otimista, que ama a chegada do Natal, mas se sente solitária. Incentivada pelo irmão Langston (Troy Iwata), ela cria um caderninho de desafios e o coloca em sua livraria preferida. O objetivo é encontrar alguém que tenha os mesmos gostos que ela.
O acaso dá uma força e Dash encontra o caderno e resolve seguir os desafios propostos. A partir daí, começa a troca de conversas dos dois no antigo diário de Lily. A distância, eles passam a cultivar uma paixão, principalmente, porque cada um faz o outro enfrentar suas limitações, chegando a uma versão melhor de si.
Crítica de Dash & Lily
Com episódios curtos, a trama de Dash & Lily é ágil. Não há tempo para enrolação. Rapidamente o espectador se vê encantado pela inocente Lily — muito bem interpretada por Midori Francis (conhecida pelo filme Oito mulheres e um segredo, de 2018) — e seu jeito Poliana, com roupas encantadoras. Também é fácil gostar de Dash que tem só uma “casca” de cínico e, no fundo, é um personagem carismático. Os dois fazem um par fofo.
Como toda produção do gênero, há clichês e situações bem irreais. Mas não é para isso que também serve o audiovisual, tirar o público de um cenário realista para sonhar um pouco? A rápida história de amor de Dash & Lily é “daquelas de cinema” — apesar de ser uma produção de streaming –, com altos (em sua maioria) e baixos e um final feliz.
Além da dupla, o elenco tem alguns personagens secundários que também brilham. É o caso do irmão de Lily, Langston que tem um lado mais transgressor em oposição à irmã e também à criação mais dura de uma família tradicional asiática, e do melhor amigo de Dash, o jovem Boomer (Dante Brown), que se torna numa espécie de cupido do casal. Ainda vale destacar o avô de Lily, Arthur (James Saito), e a tia avô Lilith (Jodi Long), que enriquecem o elenco.
