Por Amor Reprodução/Internet. Cena da abertura da novela Por amor, com Regina Duarte e Gabriela Duarte

Quem disse que mãe só tem uma? Confira as melhores mães da ficção!

Publicado em Novela, Séries

Por Adriana Izel e Vinicius Nader

É isso mesmo! Para nós, fãs de carteirinha de uma boa atração na tevê ou no streaming, são várias as mães a serem lembradas no dia de hoje. Engraçadas, carismáticas, dramáticas, justas ou sofredoras — elas estão sempre prontas para encher nossa tela. Selecionamos quatro exemplos de matriarcas exemplares da tevê. Fica o convite para que você, leitor, diga qual é a sua preferida nos comentários.

Atire a primeira pedra (ou um lenço de papel!) quem não derramou ao menos uma lágrima com a Helena de Regina Duarte em Por amor, novela de Manoel Carlos exibida pela primeira vez em 1997, reprisada no Vale a pena ver de novo em 2002 e duas vezes no Viva, em 2010 e 2017. Para quem não lembra, essa é a Helena da fatídica troca de bebês com Maria Eduarda, personagem de Gabriela Duarte, filha de Regina na vida real e, naquela situação, na ficção.

Mesmo com atitude um tanto quanto controversa, Helena agiu, como dizia o próprio título do folhetim, por amor. Tem mais mãe que isso? A última cena da novela, com as duas de mãos dadas com a criança, está na memória de muito noveleiro por aí.

Se Helena nos levou às lágrimas, Dona Armênia quase nos mata é de rir! O tipo inesquecível defendido por Aracy Balabanian em Rainha da sucata (1990) e em Deus nos acuda (1992) é um raro caso de personagem que participa de duas novelas inteiras, ambas de autoria de Silvio de Abreu. A imigrante que vinha da Armênia tinha três “filhinhas”: Gera (Marcello Novaes), Gino (Jandir Ferrari) e Gerson (Gerson Brenner) tratados como “crianções” por ela. Divertida, Dona Armênia virava uma leoa quando alguém desagradava um dos rebentos. E o público ia à forra!

2016. Crédito: Robert Voets/Netflix. Cena da série Gilmore girls: Um ano para recordar, da Netflix.
2016. Crédito: Robert Voets/Netflix. Cena da série Gilmore girls: Um ano para recordar, da Netflix.

Pensar em representação materna na tevê é lembrar de Lorelai Gilmore, papel da atriz Lauren Graham em Gilmore girls. A personagem é o exemplo de mãe descolada e companheira. Ao se tornar mãe cedo, aos 16 anos, ela manteve uma relação de proximidade com a filha Rory (Alexis Bledel), isso fez com que a série mostrasse na tela que é possível parceria e amizade entre mãe e filha.

Mais recentemente me encantei por outra personagem: a Mary Cooper (Zoe Perry), mãe de Sheldon (Iain Armitage) no spin-off Young Sheldon. Mary é uma típica mãezona, que defende seu filho de tudo e de todos, já que, na cabeça dela, só ela consegue entender o pequeno que tem atitudes e reações atípicas por conta da síndrome de asperger.

Feliz Dia das Mães!