Os reality shows são conhecidos pelo caráter competitivo, pessoas distintas tentando ganhar um prêmio, cada uma com uma estratégia própria. Mas, e se todos tivesse m que trabalhar juntos pelo mesmo objetivo? Esta pergunta começa ser respondida amanhã no novo programa da HBO Max, A ponte. Estreia da próxima quinta (9/6) na plataforma.
Na atração, 12 pessoas são colocadas em uma ilha no meio da Mata Atlântica e tem como objetivo construir uma ponte de 250 metros até outra ilha. O processo tem eliminações, entradas de novos participantes e muitos conflitos de convivência. O prêmio final é de R$ 500 mil, para um só participante, que será escolhido pelos colegas de programa. Contudo, este valor em dinheiro só será dado se todos conseguirem chegar a outra ilha.
“Quando a gente fala da construção dessa ponte, nós estamos falando da construção desses laços, não é sobre competição, é sobre a união de todas essas pessoas tão diferentes entre si”, afirma Murilo Rosa em coletiva. O ator de Brasília é o apresentador do programa que conta com os cantores, Badauí, Pepita e Polly Marinho; os atores Danielle Winits e Fábio Beltrão; e a modelo Suyane Moreira, além de outros seis não famosos entre os participantes.
Um dos fatores mais difíceis para a produção foi justamente a montagem do elenco. Gravado em meio a pandemia precisava de atrativos para o público e as celebridades foram a escolha mais óbvia para conseguir gerar interesse. “Foi um grande desafio fazer um programa com grandes nomes, diversidade e representatividade”, lembra Eduardo Gaspar, vice-presidente de Criação da produtora Endemol Brasil, responsável por idealizar o projeto.
Gaspar conta que nenhum dos participantes famosos sabia exatamente o que faria no reality, todos toparam a ideia no escuro, sem saber como funcionaria A ponte. “O fato de não saber muito o que era, estimulou eles a participar. Muitos se sentiram desafiados a participar, a fazer parte e conhecer mais sobre isso”, acredita o vice-presidente. “Houve uma entrega muito grande, eles estavam muito dispostos”, completa.
“A ponte é um reality diferente de tudo que foi feito no Brasil”, conta Rosa. Todos precisam encontrar formas de trabalhar em equipe para desempenhar a difícil tarefa com bambus e cordas. O programa ainda apresenta aos participantes os dilemas, situações de dualidade em que é preciso fazer apenas uma escolha com intuito de gerar intriga e movimentar o jogo. Um bom exemplo está em uma escolha entre eliminar um participante ou diminuir o valor do prêmio em dinheiro.
Todo o programa é uma grande questão entre o individual e o coletivo. “Apesar deles terem passado muito sufoco, de ter sido super difícil, eu não acho que seja um reality de sobrevivência. É sobre a construção de união. Eles estão lá literalmente construindo pontes”, analisa o apresentador.
“Experiência inesquecível”, classifica Murilo sobre a vivência do programa, que também enaltece o fato do reality ser tenso e surpreendente. A expectativa é que as pessoas venham e embarquem de fato nesse convite que é a experiência de A ponte”, complementa Gaspar.
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