Quase fechando o primeiro mês de apresentação do BBB22, a verdade é que não importa muito quem vença o líder, ou saía na próxima semana, o melhor do reality são as “novidades” de Tadeu Schmidt
Diferente do que podem sugerir os comentários maldosos nas redes sociais, ser um apresentador de reality não é nada fácil. Os menores tropeços pelas mãos do “comandante” se tornam amplificados e viram quase uma marca de falha. Os que ocupam o cargo, portanto, podem ser frequentemente encarados como estáticos, sem espaço para muitos movimentos, rígidos. Óbvio que, com o tempo, a naturalidade se amplia. Agora, o estranho mesmo é uma estreia com tamanho conforto, como faz Tadeu Schmidt.
A gente pode até tentar falar da saída da Naiara, da expectativa para a liderança desta quinta-feira (10/2), do paredão no próximo domingo. A verdade é que nada será maior que o grande destaque do momento: o apresentador.
Essa percepção não foi nenhuma epifania. Tadeu já se destaca desde o início do programa, e na última terça foi ao ápice ao “declamar” um discurso de eliminação (bem) assertivo e direto. A ação mudou a dinâmica do “lero-lero” que faz parte das terças do reality há 20 anos.
A grande reflexão a partir da excelência do apresentador se dá no sentido das circunstâncias que fizeram Tadeu se destacar tanto assim: será que o elenco é tão ruim a ponto de deixar qualquer outra “coisa” ser o destaque ou Tadeu ainda seria tão comentado no BBB20?
Isso já foi dito nesta análise em mais de uma ocasião: o BBB22 ainda não flopou! O elenco não merece ser “cancelado” e o reality não está perdido. Essas afirmações só poderão ser ditas de forma justa no último dia da atual edição. Quem sabe amanhã alguém não decida ser tão destemido quanto Tadeu?