Se Arthur continuar a campanha de vítima, leva o programa; caso pese a mão e ataque aliados, perderá chances de vitória no BBB22
Parece que já fazem anos que o Big Brother Brasil 22 se arrasta, mas ainda restam nove participantes no programa. O caminho até a grande final é potencialmente longo, e se no passado o jogo ainda poderia estar obscuro com relação a favoritos, neste ano a situação é um pouco menos complicada.
Para o bem ou para o mal, Arthur Aguiar figura entre um dos principais favoritos da edição (tendo em vista os números ínfimos pela eliminação em votações passadas e também pela grande “militância” a favor do brother nas redes sociais). O importante, contudo, é perceber como ele chegou a este ponto.
A principal jogada do ator é usar uma ferramenta já muito vista no reality: fazer-se de vítima. Em grande parte, a culpa nem é tão dele, mas sim dos outros participantes, que (em maioria) ficaram contra o brother em momentos críticos. A “cartada na manga” do marido de Maíra Cardi, contudo, foi saber usar dessa “exclusão” da casa.
Arthur conseguiu usar o “eu contra o mundo” em momentos especiais de jogos da discórdia, e o público embarcou. Engana-se, porém, quem acha que a “cartada” do ator é garantia de vitória. Isso porque, provavelmente, Arthur nem deve ter plena consciência de como manter esse perfil — ou sequer se deve manter esse perfil.
Isso foi visto especialmente quando o brother retornou para a casa após o Quarto Secreto. Uma das primeiras intrigas foi com o colega Scooby. E o motivo foi bem presunçoso: a sensação de que o colega surfista não ficou triste o suficiente com a (falsa) eliminação.
Em resumo, o Quarto Secreto deu a faca e o queijo na mão de Arthur. Ele não precisa “se vingar” de ninguém, o ator basta seguir a rota de evitar confrontos e pronto.
