Bárbara França comemora vitórias para viver a Rebeca de Gênesis, desde a primeira cena à passagem da personagem para outra atriz
A trajetória da atriz Bárbara França para interpretar Rebeca na novela Gênesis é repleta de desafios: desde a cena do primeiro encontro entre ela e Isaac (Guilherme Dellorto) à passagem da personagem para Martha Mellinger, passando pelo fato de entrar no meio da novela.
O encontro entre Rebeca e Isaac é definido por Bárbara como “especial”. Quando os dois se veem pela primeira vez, ela cobre o rosto,em sinal de respeito, deixando apenas os olhos de fora. “E é isso: os olhos são as janelas da alma. Eu estava muito dentro da cena, bem conectada com o Guilherme. Não fez a menor diferença eu estar com o rosto coberto, pois os olhos falam, vibram”, afirma Bárbara, em entrevista ao Próximo Capítulo. Ela ainda ressalta que é crítica quanto ao próprio trabalho e que não costuma gostar de se ver em cena, mas essa sequência foi diferente.
Em Gênesis, Bárbara e Guilherme repetem o par romântico de Amor sem igual, quando viveram Fernanda e Pedro. A atriz confessa que teve receio de o público estranhar vê-los em tão pouco tempo juntos em outra trama. “Ficamos preocupados se o público compraria o mesmo casal. Mas novamente o público nos abraçou. As pessoas estão amando e adorando o casal “IsBec” (ship para Isaac e Rebeca)”, diverte-se Bárbara. “Eu e o Gui nunca imaginamos que íamos fazer essa dobradinha, como um casal novamente. O lado bom é que viramos grandes parceiros fora e dentro de cena e isso ajuda muito”, completa.
No meio de Gênesis
Fazer uma novela, geralmente, é um trabalho que exige tempo e dedicação dos atores, pois eles acabam ficando oito, nove meses preso ao personagem. O lado bom disso é que eles podem ir construindo o personagem aos poucos, continuadamente. Com Gênesis, isso não aconteceu. A novela da Record terá, ao todo, sete fases, e elenco que passa dos 100 atores. Com isso, o tempo de tela e de preparação de cada um acabou diminuindo.
“Normalmente, quando fazemos uma novela inteira, você demora um pouco a descobrir o tom da personagem. Isso acontece para mim depois de um, dois meses de gravação. Em Gênesis cada ator ficou em uma fase curta. Então, quando você começa a entrar no personagem, as gravações já acabaram. É um desafio de dose dupla”, comenta a atriz.
O caminho de Bárbara como Rebeca é ainda mais curto porque, com o envelhecer da personagem, ela a entrega a Martha Mellinger. Por causa da pandemia de covid-19 e do pouco tempo de preparo, as duas atrizes não conseguiram trocar muita figurinha sobre Rebeca ou compor a personagem juntas. “As coisas aconteceram rápido demais. Foi tudo informal, numa conversa, definimos pontos importantes”, lamenta Bárbara.