mag Fim trágico coroou participação de Vera Holtz em A lei do amor

Até o fim A lei do amor é dominada por trio de atrizes

Publicado em Novela

Última semana de A lei do amor manteve a mesma toada da trama toda: texto fraco e acontecimentos previsíveis. Sorte que o folhetim teve Cláudia Raia, Vera Holtz e Grazi Massafera. Último capítulo será reprisado neste sábado.

 

A lei do amor deveria ter terminado com um agradecimento às atrizes Cláudia Raia (Salete) e Grazi Massafera (Luciane) e uma salva de palmas de pé para Vera Holtz (Magnólia). É delas quase todo o trunfo do folhetim que terminou nesta sexta (1/4) e cujo último capítulo terá reprise no sábado (2/4).

Atenção se você não quiser saber o que aconteceu no último capítulo de A lei do amor não leia!

Se Grazi teve boas cenas durante a novela e ganhou um par romântico interpretado por Tony Ramos no final, Cláudia e Vera dominaram boa parte das cenas. A primeira, com a trama amorosa de Salete, que, enganada por Leonardo (Eriberto Leão), se entrega à paixão por Gustavo (Daniel Rocha).

 

A segunda com um sequestro inverossímil de Helô (Cláudia Abreu). Aliás, a mania de sequestrar a mocinha na última semana pegou. Em Sol nascente isso também aconteceu. A ocasião serviu para Tião Bezerra (José Mayer) ensaiar traços de humanidade ao pagar os R$ 30 milhões do resgate. Como por vingança, é dele a ordem de abortar a decolagem do jatinho onde Magnólia fugiria do país. Desolada, ela o ameaça com uma arma, foge da polícia e se mata. Desolado (ele era apaixonado por ela, lembra?), Tião fica no local do suicídio e é preso pelos crimes que cometeu. Durão, ele termina no leito de hospital, abandonado por quase todos.

 

Ficou para o último capítulo a revelação de um dos segredos mais chatos de A lei do amor e dos últimos tempos: seriam Marina e Isabela (Alice Wegmann) a mesma pessoa? O começo da confusão movimentou o meio da trama, colocou Tiago (Humberto Carrão) em evidência e se perdeu completamente por ter se arrastado até aqui. Pior: num movimento circular, Tiago ainda encontra uma outra menina que tem a cara de Isabela.

 

A última semana de A lei do amor ainda trouxe a prisão de Ciro (Thiago Lacerda); a revelação de um vilão que fez papel de bobo nove meses, Hércules (Danilo Granghéia); e finalmente o sim de Gledson (Raphael Ghanem) para o convite de Wesley (Gil Coelho) para uma “água de coco”.

 

Três coisas que valeram a pena ver em A lei do amor

 

Trio das poderosas

Não teve vez para marmanjo nenhum. A lei do amor foi das personagens femininas, mais precisamente de Salete (Cláudia Raia), Luciene (Grazi Massafera) e Magnólia (Vera Holtz). As três renderam cenas fantásticas e, infelizmente, estiveram poucas vezes juntas no set. Mereceram cada elogio que tiveram durante a novela.

 

A primeira fase

Já com Vera Holtz e Tarcísio Meira, que permaneceram na trama, e com Isabelle Drummond, Gabriela Duarte e Chay Suede. Os primeiros capítulos de A lei do amor prometeram uma novela bem cuidada e com texto redondinho. A promessa não se concretizou e a primeira fase deixou saudades.

 

Ney Matogrosso cantando Villa-Lobos

Só eu sentirei falta de Trenzinho do caipira, parceria linda de Villa-Lobos e Ferreira Gullar na voz límpida de Ney?

 

Três coisas que não valeram a pena ver em A lei do amor

 

As agressões de Tião Bezerra às mulheres

Foi tão bizarro ver o vilão Tião Bezerra (José Mayer) agredido verbalmente e, como se não bastasse, fisicamente as mulheres que o Próximo Capítulo dedicou um post inteirinho ao assunto. Que coisa mais feia!

 

O texto de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari

A dupla costuma caprichar nos textos e Maria Adelaide brilhou nas anteriores Anjo mau (1997), Ti ti ti (2010) e A muralha (2000). Não sei se pela expectativa grande, mas os dois escorregaram em vários momentos durante A lei do amor, deixando o público carente de bons diálogos.

 

Pedro e Helô

Santa falta de química, Batman! Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu são bons atores, mas não funcionaram em quase nenhuma cena de A lei do amor. Os personagens pareciam imaturos para a idade que tinham e, entre tramas mais interessantes, o público simplesmente desistiu de torcer pelos mocinhos (que não são mais tão mocinhos assim, vamos combinar!).