Ana Paula Arósio ficou 10 anos desaparecida da televisão. Uma década depois de integrar o seriado Na forma da lei, o último trabalho na tevê, ela reapareceu na telinha. Mas não como todo mundo imaginava. Em vez de estar na dramaturgia, o rosto da paulista surgiu estrelando uma campanha publicitária.
O que foi suficiente para o nome de Ana Paula Arósio tomar conta das redes sociais. A saudade sentida pelo público tem motivo. A atriz viveu momentos de muito destaque na televisão e chegou a ser a queridinha da Globo por um período. O Próximo Capítulo relembra a seguir os principais momentos da carreira da artista.
Os ossos do Barão (1997)
O folhetim do SBT, exibido entre abril e setembro de 1997, foi a estreia de Ana Paula Arósio como protagonista. Num pulo rápido na carreira, já que essa foi a segunda novela da atriz como parte do elenco e a terceira, se considerada a participação em Éramos seis, em 1994. Na trama, ela era Isabel, a bisneta do barão que era cobiçada por Martino (Tarcísio Filho) para que a família Ghirotto o título de nobreza.
Hilda Furacão (1998)
No ano seguinte à novela, Ana Paula Arósio viveu o auge na minissérie Hilda Furacão. De Glória Perez com base no romance homônimo de Roberto Drummond, a trama trazia a artista na pele de Hilda Gualtieri Müller — inspirada em Hilda Maia Valentim, conhecida garota de programa da zona boêmia de Belo Horizonte –, que larga um casamento acertado após uma surpreendente revelação de uma cartomante e vai parar num prostíbulo. A minissérie fez bastante sucesso e o romance entre Hilda e o Frei Malthus, vivido por Rodrigo Santoro, era o ponto alto da dramaturgia.
Terra Nostra (1999)
Mostrando a velocidade da guinada da carreira de Ana Paula Arósio, em 1999, ela apareceu como a protagonista da novela de Benedito Ruy Barbosa. Num folhetim com grandes investimentos, ela interpretou a mocinha (chorona) Giuliana Splendore que se apaixona por Matteo Batistela (Thiago Lacerda) durante uma viagem de navio para o Brasil. No entanto, o casal se separa na chegada ao país e vive uma jornada de reencontro. A novela foi bem na época em que foi exibida, mas não teve o mesmo sucesso em reprises no Vale a pena ver de novo e no canal Viva, essa a mais recente que ocorreu no ano passado.
Os Maias (2001)
A minissérie de época inspirada no romance de Eça de Queirós traz novamente Ana Paula a um papel de destaque. Dessa vez, ela interpretou Maria Eduarda, filha de Pedro, descendente de Dom Afonso da Maia (Walmor Chagas), patriarca da família aristocrata portuguesa.
Esperança (2002)
Numa trama conhecida como Terra Nostra 2, Esperança trouxe Ana Paula Arósio no elenco principal em mais uma parceria da atriz com o autor Benedito Ruy Barbosa. A diferença é que, no folhetim, ela viveu Camille, personagem oposta a Giuliana por ter ares de vilã e atitudes maquiavélicas para separar o casal Toni (Reynaldo Gianecchini) e Maria (Priscila Fantin).
Páginas da vida (2006)
A presença na novela de Manoel Carlos chamou a atenção no período por ter sido o primeiro papel de Ana Paula Arósio na Globo numa trama contemporânea. Até então, a atriz estava presa em personagens em dramaturgias de época. Ela viveu Olívia, personagem que, na segunda fase da trama, teve uma reviravolta e se tornou em uma das vilãs.
Ciranda de Pedra (2008)
Apesar de não ter sido o último trabalho oficial de Ana Paula na tevê, foi a última novela a qual a atriz participou. E que participação. No remake, ela interpretou Laura, uma mulher com distúrbios emocionais que após se apaixonar pelo médico Daniel (Marcello Antony) é internada a força pelo marido Natércio (Daniel Dantas) em um sanatório. Doce e frágil, a personagem deu à atriz a oportunidade de mostrar diferentes nuances.
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