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Acidente de carro no 100º capítulo pode levar reviravolta a Travessia

Publicado em Novela, Sem categoria

Glória Perez poderia investir num tradicional “Quem matou?” para tentar alavancar Travessia. Cidália (Cássia Kis) será a vítima perfeita!

O 100º capítulo de uma novela costuma trazer uma reviravolta ou um acontecimento importante na trama. Travessia, de Glória Perez, alcança essa marca nesta quinta-feira (2/2), quando vai ar um grave acidente de carro com Guerra (Humberto Martins) e Cidália (Cássia Kis). Seria uma ótima oportunidade para a autora da novela das 21h finalmente agitar a trama com um “quem matou?” que teria em Cidália a vítima perfeita. Se bem que a lista de personagens de Travessia que não fariam a menor falta só cresce.

No capítulo de número 100, o carro onde Guerra e Cidália estão simplesmente explode. O “acidente” é logo tratado pela delegada Helô (Giovanna Antonelli) como um atentado e Moretti (Rodrigo Lombardi) é tido como um suspeito, embora ele negue ao advogado e amigo Stênio (Alexandre Nero), participação no caso.

O acidente deixa Guerra em estado delicado de saúde. Mas Cidália logo recebe alta. Parece que vaso ruim realmente não quebra. Glória Perez joga fora a chance de se livrar de Cidália e de Cássia Kis, atriz que vem despertando mais ódio do que amor em boa parte do público. E não é porque a vilã está dando certo, não.

Na verdade, a grande mudança do 100º capítulo de Travessia será no perfil de Ari (Chay Suede). O rapaz vai se revelar um vilão da novela, deixando de lado uma interessante dualidade notada lá no início e que foi se perdendo por conta da pouca profundidade com que o personagem foi desenvolvido. Aproveitando-se do estado delicado de saúde do sogro, Ari vai arrancar de Guerra uma confissão de que há uma parede falsa no escritório onde estão documentos sigilosos.

Ari encontra, no local, folhas em branco assinadas por Guerra (!!) e as usa para passar as ações de Chiara (Jade Picon) para o nome dele e para fazer uma procuração lhe dando plenos poderes.

Glória já disse que, para entender uma novela dela, o público precisa voar, embarcar na viagem proposta. E a gente voa com a autora quando há uma rota segura, de confiança e qualidade. Agora, quando o público não embarca, Glória, é preciso voltar à terra, aterrissar e corrigir a rota antes da próxima decolagem.