Mesmo sob olhos críticos, ‘A casa do dragão’ entregou uma temporada de estreia memorável e do tamanho que a saga Game of Thrones merece
Por Pedro Ibarra
O público já esperava que a série A casa do Dragão seria uma das produções do ano. O derivado de Game of Thrones era cercado de expectativas. Contudo, como vivia sob a sombra de um final muito criticado da série mãe, era necessário mostrar potência. E o seriado conseguiu.
Hoje estreia o último episódio da primeira temporada de A casa do dragão e já é possível dizer que a série excedeu todas as expectativas. Renovada no terceiro capítulo, com atuações a nível de Emmy, dragões de efeitos especiais bastante críveis e um burburinho nas redes sociais digno de uma série da saga Game of Thrones, a produção é sem dúvida uma das postulantes à série do ano.
A casa do dragão entrega o que o fã estava com saudade. Uma história complexa, muito bem construída, com ação, drama e os jogos de poder que conquistaram o público por oito anos em GoT. O ator Paddy Considine, o Rei Viserys, foi destaque absoluto, entregando uma das cenas mais marcantes da televisão dos últimos anos. Contudo, todo o elenco tem atuações dignas da superprodução que a série é.
As redes sociais só falam na série, isso porque ela foi lançada no mesmo período que She-Hulk, Andor e Senhor dos anéis: os anéis do poder. O seriado segue a tônica que o público se acostumou — não são episódios, são eventos.
Agora, chegando ao último episódio, a série precisa entregar algo que consiga manter a relevância que ela conquistou e, ainda mais que isso, continuar na mesma qualidade nas três próximas temporadas, indicadas por George R.R. Martin. Com uma mudança de showrunner no horizonte, visto que Miguel Sapochnik saiu por divergências criativas, o futuro não só pode como deve ser brilhante para a série que trouxe de volta a sensação de se empolgar com Game of Thrones.
Liga
Uma das mais despretensiosas séries da parceria Marvel e Disney , She-Hulk teve um dos encerramentos mais emblemáticos do Universo Cinematográfico Marvel. Com uma autocrítica a uma cultura que o próprio estúdio criou, o seriado finalmente é o “algo diferente” que os fãs tanto pediam. Se o Hulk destrói, a She-Hulk constrói.
Desliga
Parece perseguição, mas é necessário falar sobre a fraca atuação de Jade Picon como a Chiara de Travessia. Apesar de ser uma personagem de histórico similar ao da atriz, a ex-BBB não passa verdade. O sotaque carioca forçado também incomoda bastante. Porém, vale dar um tempo para a estreante se adaptar.
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