O homem das flores

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O colorido de Brasília brota do chão e desafia a cidade feita em concreto rígido. Mas nem sempre foi assim. Nos primeiros anos da capital, o objetivo principal era plantar grama; por um motivo prático: conter a poeira que subia da terra vermelha, impulsionada pelos lacerdinhas, como eram chamados os redemoinhos. A nova capital nasceu do cerrado desmatado por correntes […]

Agulha no agulheiro

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A habilidade do ser humano fazer música nasceu junto com as palavras. Ou até antes: há quem defenda que as primeiras comunicações eram musicais, ou quase; ainda hoje um grunhido vale por mim palavras, principalmente se sair da garganta da patroa. Daí para a frente foi a sonoridade – a onomatopeia – que dava sentido ao que ia sendo nominado. […]

Os gambás virtuais

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Quem toca um instrumento logo conhece alguém que também toca, que conhece outro e normalmente isso acaba numa roda musical. A cada encontro, uma descoberta, uma alegria que contagia também quem gosta de música mesmo sem tocar nada; alguns até decidem aprender. Não há nada de anormal nisso. O que é fora de série é um pessoal assim estar junto […]

Entre leões e urubus

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As esparsas chuvas recentes lavaram o céu de Brasília. A névoa seca formada por poeira, material orgânico flutuante e sabe-se lá mais o quê deu lugar a um azul anil vivíssimo que tem tornado a secura dos últimos dias suportável; no mínimo, mais colorida. Como está difícil ficar em casa, muita gente se arrisca pelos lugares públicos da cidade, desafiando […]